Direita por Linhas Tortas: A minha referência

01-10-2009
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Sempre fui de Direita. Socialmente conservador, economicamente liberal.

Tinha como referência, Francisco Sá Carneiro, pelo “corte” que fez na altura com os poderes instalados da nossa jovem democracia. Confesso que a trágica morte (assassinato) também me fez simpatizar mais com esta figura da história portuguesa do Sec. XX. De qualquer modo, guardei a referência de um líder que não sendo de esquerda, falava para o povo e era ouvido pelo povo.

Cedo reparei que ser de Direita em Portugal acarretava certos preconceitos, era ser ora “tio”, ora salazarista ou até skinhead. Era ser menos democrático. Não concordei. Via na Direita uma corrente politica muito mais livre, plural e moderna. Mais pragmática, menos utópica. A direita que na sua visão de liberdade não comprometia as liberdades individuais.

Mas ser de Direita nunca foi moda. Muito poucos partilhavam das minhas ideias.

O marxismo assimilava todos os irresponsáveis que se diziam iluminados; os defensores da igualdade que eram extremamente elitistas; defendiam ser modernos quando se agarravam ao facilitismo instalado; defendiam uma liberdade que hipocritamente só tinha um caminho (!); não davam espaço à discussão de ideias, o socialismo era perfeito.

Contestei, em vão.

Olhei, pela primeira vez, para o CDS, então Partido Popular, quando vi um homem quebrar alguns dos estereótipos da Direita. Manuel Monteiro mostrava às pessoas o que a politica de Direita era, uma politica para servir as pessoas.

Fiquei atento, já não estava nem pensava assim tão sozinho.

No entanto faltava uma coisa. O Partido Popular era visto apenas como uma mera força de oposição. A Direita portuguesa não era credível.

Não me resignei. Continuei a acreditar.

Vi emergir, no então CDS/PP, o homem que ainda hoje movimenta e entusiasma a direita moderna, liberal e conservadora. O homem que me fez perder todos os complexos de se ser de Direita. Paulo Portas.

Vi-o defender a livre iniciativa económica salvaguardando a dignidade humana. Vi-o questionar o monopólio do socialismo: a liberdade não é um valor de esquerda! O socialismo que preconiza uma liberdade hipócrita obrigando-nos a conter as nossas (legitimas) ambições e objectivos, que nos reduz enquanto seres humanos. Vi-o defender o mérito e a igualdade de oportunidades para todos. Vi-o ser irredutível na defesa dos valores da vida.

Viu-se a liberdade com outros olhos. Uma liberdade que não ofende nem prejudica. Uma liberdade que acaba onde começa a liberdade do próximo.

Vi ser retirado o monopólio da palavra à Esquerda.

Viu-se a Direita retirar a paternidade da democracia à Esquerda!

E se hoje, sem complexos, posso dizer que:

- Acredito na vida enquanto valor inalienável ao ser humano;

- A família é célula fundamental da sociedade;

- Gostaria de ver as famílias não serem asfixiadas por impostos;

- Acredito que o Estado deve servir os cidadãos e não o inverso:

- Que a legislação em Portugal é um entrave à prosperidade e serve interesses instalados;

- Quero liberdade para ter a Segurança Social que preferir;

- Quero ver o Estado fora da economia!

- Gosto de Toiros, futebol, fados e guitarradas!

- Gosto do Bush, do Aznar, do Berlusconi e um bocadinho do Blair;

- Vejo o Estado da Arte;

- Leio a Atlântico;

- Sou de Direita!

...e se digo tudo isto e muito mais devo-o, em grande parte, ao Dr. Paulo Portas. O primeiro que falou à Direita, de forma credível, para o povo. Que fez da Direita portuguesa uma alternativa de governo.

Obrigado por ter desmistificado o “Bicho Papão” chamado Direita.

Obrigado por me ter tornado mais livre.

Há quem tenha como referencia Winston Churchill ou Margaret Thatcher. A minha é mesmo o Dr. Paulo Portas – o One man show.

Sempre fui de Direita. Socialmente conservador, economicamente liberal.

Tinha como referência, Francisco Sá Carneiro, pelo “corte” que fez na altura com os poderes instalados da nossa jovem democracia. Confesso que a trágica morte (assassinato) também me fez simpatizar mais com esta figura da história portuguesa do Sec. XX. De qualquer modo, guardei a referência de um líder que não sendo de esquerda, falava para o povo e era ouvido pelo povo.

Cedo reparei que ser de Direita em Portugal acarretava certos preconceitos, era ser ora “tio”, ora salazarista ou até skinhead. Era ser menos democrático. Não concordei. Via na Direita uma corrente politica muito mais livre, plural e moderna. Mais pragmática, menos utópica. A direita que na sua visão de liberdade não comprometia as liberdades individuais.

Mas ser de Direita nunca foi moda. Muito poucos partilhavam das minhas ideias.

O marxismo assimilava todos os irresponsáveis que se diziam iluminados; os defensores da igualdade que eram extremamente elitistas; defendiam ser modernos quando se agarravam ao facilitismo instalado; defendiam uma liberdade que hipocritamente só tinha um caminho (!); não davam espaço à discussão de ideias, o socialismo era perfeito.

Contestei, em vão.

Olhei, pela primeira vez, para o CDS, então Partido Popular, quando vi um homem quebrar alguns dos estereótipos da Direita. Manuel Monteiro mostrava às pessoas o que a politica de Direita era, uma politica para servir as pessoas.

Fiquei atento, já não estava nem pensava assim tão sozinho.

No entanto faltava uma coisa. O Partido Popular era visto apenas como uma mera força de oposição. A Direita portuguesa não era credível.

Não me resignei. Continuei a acreditar.

Vi emergir, no então CDS/PP, o homem que ainda hoje movimenta e entusiasma a direita moderna, liberal e conservadora. O homem que me fez perder todos os complexos de se ser de Direita. Paulo Portas.

Vi-o defender a livre iniciativa económica salvaguardando a dignidade humana. Vi-o questionar o monopólio do socialismo: a liberdade não é um valor de esquerda! O socialismo que preconiza uma liberdade hipócrita obrigando-nos a conter as nossas (legitimas) ambições e objectivos, que nos reduz enquanto seres humanos. Vi-o defender o mérito e a igualdade de oportunidades para todos. Vi-o ser irredutível na defesa dos valores da vida.

Viu-se a liberdade com outros olhos. Uma liberdade que não ofende nem prejudica. Uma liberdade que acaba onde começa a liberdade do próximo.

Vi ser retirado o monopólio da palavra à Esquerda.

Viu-se a Direita retirar a paternidade da democracia à Esquerda!

E se hoje, sem complexos, posso dizer que:

- Acredito na vida enquanto valor inalienável ao ser humano;

- A família é célula fundamental da sociedade;

- Gostaria de ver as famílias não serem asfixiadas por impostos;

- Acredito que o Estado deve servir os cidadãos e não o inverso:

- Que a legislação em Portugal é um entrave à prosperidade e serve interesses instalados;

- Quero liberdade para ter a Segurança Social que preferir;

- Quero ver o Estado fora da economia!

- Gosto de Toiros, futebol, fados e guitarradas!

- Gosto do Bush, do Aznar, do Berlusconi e um bocadinho do Blair;

- Vejo o Estado da Arte;

- Leio a Atlântico;

- Sou de Direita!

...e se digo tudo isto e muito mais devo-o, em grande parte, ao Dr. Paulo Portas. O primeiro que falou à Direita, de forma credível, para o povo. Que fez da Direita portuguesa uma alternativa de governo.

Obrigado por ter desmistificado o “Bicho Papão” chamado Direita.

Obrigado por me ter tornado mais livre.

Há quem tenha como referencia Winston Churchill ou Margaret Thatcher. A minha é mesmo o Dr. Paulo Portas – o One man show.

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