Anti Comunismo-Bloquismo: Pacheco Pereira arrasa o "pseudo-candidato" demagogo

16-02-2006
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Mentiroso, desonesto, demagogo, populista e moralista hipócrita é como Pacheco Pereira define o candidato à Presidência da República Francisco Louçã em artigo publicado hoje no jornal Público e reproduzido no seu blog Abrupto. Subscrevo inteiramente esta análise de Pacheco Pereira, da qual passo a reproduzir alguns excertos:"Saliente-se, logo à cabeça, que não penso que esta candidatura tenha alguma coisa a ver com as eleições presidenciais. Louçã aproveita o tempo de antena presidencial para promover a sua organização política e a si próprio (...)""O problema com Louçã não são as suas capacidades, é o facto de elas ofuscarem, na nossa mediania comunicacional, o escrutínio do seu radicalismo das inverdades da sua propaganda, e da essência demagógica e populista do seu discurso arrogante e moralista." "Quando fala da guerra do Iraque, o ouvinte que com ele não concorda já está de imediato na posição de réu moral de qualquer crime.""A sua vantagem nos debates não vem só das suas capacidades retóricas e argumentativas (menos aliás do que do seu saber, porque Louçã deturpa os dados de uma forma pouco académica para servirem para a propaganda), mas também do facto de ele ter um dos discursos políticos com menos baias que se fazem em Portugal. Ele tem baias, enormes e rígidas baias, só que é preciso percebê-lo política e ideologicamente muito bem, para as revelar. É preciso conhecer muito bem as novas formas de "língua de pau" do radicalismo, que mudou de madeira quando a anterior se esboroou." "Na prática, Louçã fala do que quer, como quer, dizendo o que quer, porque não tem que prestar contas, não tem responsabilidades por nada, nem tem memória, nem actua em função dos cargos a que concorre, nem das leis, nem da democracia, nem da economia de mercado. Louçã é um socialista colectivista, uma forma peculiar de comunista, se o termo não estivesse tão abastardado, um revolucionário de raiz leninista, aceitando o princípio do direito à violência para derrubar o "capitalismo", defensor de um regime político-social autoritário, sempre presente como pano de fundo na lógica da sua argumentação.""Não basta só falar do desemprego e da segurança social, dos impostos, e enunciar um programa meio sindicalista, assistencial e de fiscalidade punitiva dos "ricos", completamente irrealista. Esse programa levaria a uma forte conflituosidade social, ao encerramento de muitas empresas, à fuga de capitais, ao fim do investimento e seria ineficaz sem repressão. O programa de Louçã nunca aparece nos debates, mas é a uma espécie de PREC que conduz."

Mentiroso, desonesto, demagogo, populista e moralista hipócrita é como Pacheco Pereira define o candidato à Presidência da República Francisco Louçã em artigo publicado hoje no jornal Público e reproduzido no seu blog Abrupto. Subscrevo inteiramente esta análise de Pacheco Pereira, da qual passo a reproduzir alguns excertos:"Saliente-se, logo à cabeça, que não penso que esta candidatura tenha alguma coisa a ver com as eleições presidenciais. Louçã aproveita o tempo de antena presidencial para promover a sua organização política e a si próprio (...)""O problema com Louçã não são as suas capacidades, é o facto de elas ofuscarem, na nossa mediania comunicacional, o escrutínio do seu radicalismo das inverdades da sua propaganda, e da essência demagógica e populista do seu discurso arrogante e moralista." "Quando fala da guerra do Iraque, o ouvinte que com ele não concorda já está de imediato na posição de réu moral de qualquer crime.""A sua vantagem nos debates não vem só das suas capacidades retóricas e argumentativas (menos aliás do que do seu saber, porque Louçã deturpa os dados de uma forma pouco académica para servirem para a propaganda), mas também do facto de ele ter um dos discursos políticos com menos baias que se fazem em Portugal. Ele tem baias, enormes e rígidas baias, só que é preciso percebê-lo política e ideologicamente muito bem, para as revelar. É preciso conhecer muito bem as novas formas de "língua de pau" do radicalismo, que mudou de madeira quando a anterior se esboroou." "Na prática, Louçã fala do que quer, como quer, dizendo o que quer, porque não tem que prestar contas, não tem responsabilidades por nada, nem tem memória, nem actua em função dos cargos a que concorre, nem das leis, nem da democracia, nem da economia de mercado. Louçã é um socialista colectivista, uma forma peculiar de comunista, se o termo não estivesse tão abastardado, um revolucionário de raiz leninista, aceitando o princípio do direito à violência para derrubar o "capitalismo", defensor de um regime político-social autoritário, sempre presente como pano de fundo na lógica da sua argumentação.""Não basta só falar do desemprego e da segurança social, dos impostos, e enunciar um programa meio sindicalista, assistencial e de fiscalidade punitiva dos "ricos", completamente irrealista. Esse programa levaria a uma forte conflituosidade social, ao encerramento de muitas empresas, à fuga de capitais, ao fim do investimento e seria ineficaz sem repressão. O programa de Louçã nunca aparece nos debates, mas é a uma espécie de PREC que conduz."

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