Aldeia de Santa Margarida: Sinais de desertificação

29-09-2009
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Portugal é, já se sabe, um País que vibra com o futebol, que sofre com o jogo do pontapé na bola, que sonha com os grandes feitos nos relvados do mundo inteiro. Um desporto que, na última década, tem lançado vários jogadores para o estrelato mundial, futebolistas que, no estrangeiro, ganham milhares de euros por mês para fazerem aquilo que mais gostam: jogar futebol.Mesmo em Portugal, apesar da crise, são ainda muitos os que todos os fins-de-semana se deslocam aos estádios para vibrar pelas suas equipas, sofrer com as bolas nos postes, reclamar pela falta que não se marcou ou, simplesmente, sonhar que se está lá dentro das quatro linhas e todo o estádio chama pelo seu nome.Contudo, o sonho do futebol também tem o seu reverso. Os estádios vazios, os campos desertos ou... pior ainda, os que já não são utilizados. Como é o caso de Aldeia de Santa Margarida. Freguesia sem equipa de futebol, com um campo que, na verdade, pouco mais serve do que para recinto de festas populares.No resto do ano, fora aquele fim-de-semana de Agosto, o nosso campo de futebol fica entregue ao abandono. Sozinho, entregue à força dos elementos, já dividido entre o pelado e o ervado.Perante tudo isto, que fazer? Nada, dirão muitos. A desertificação faz-se sentir cada vez com mais força, entrando pelo Interior do País dentro, roubando a população, em busca de melhores condições de vida, para os grandes centros urbanos.Mas o campo de futebol continua lá, alheio a tudo isto, alheio a toda esta desertificação. Barras laterais a separar o campo das pequenas bancadas e dos reduzidos balneários. Balizas desocupadas, sem rede, a que, um destes dias, alguém resolveu dar uso. E, assim, a baliza que já sofreu muitos golos viu-se, por momentos, transformada num estendal.Por que não? O campo continua deserto!Nota: Fotografia do David Martins


Portugal é, já se sabe, um País que vibra com o futebol, que sofre com o jogo do pontapé na bola, que sonha com os grandes feitos nos relvados do mundo inteiro. Um desporto que, na última década, tem lançado vários jogadores para o estrelato mundial, futebolistas que, no estrangeiro, ganham milhares de euros por mês para fazerem aquilo que mais gostam: jogar futebol.Mesmo em Portugal, apesar da crise, são ainda muitos os que todos os fins-de-semana se deslocam aos estádios para vibrar pelas suas equipas, sofrer com as bolas nos postes, reclamar pela falta que não se marcou ou, simplesmente, sonhar que se está lá dentro das quatro linhas e todo o estádio chama pelo seu nome.Contudo, o sonho do futebol também tem o seu reverso. Os estádios vazios, os campos desertos ou... pior ainda, os que já não são utilizados. Como é o caso de Aldeia de Santa Margarida. Freguesia sem equipa de futebol, com um campo que, na verdade, pouco mais serve do que para recinto de festas populares.No resto do ano, fora aquele fim-de-semana de Agosto, o nosso campo de futebol fica entregue ao abandono. Sozinho, entregue à força dos elementos, já dividido entre o pelado e o ervado.Perante tudo isto, que fazer? Nada, dirão muitos. A desertificação faz-se sentir cada vez com mais força, entrando pelo Interior do País dentro, roubando a população, em busca de melhores condições de vida, para os grandes centros urbanos.Mas o campo de futebol continua lá, alheio a tudo isto, alheio a toda esta desertificação. Barras laterais a separar o campo das pequenas bancadas e dos reduzidos balneários. Balizas desocupadas, sem rede, a que, um destes dias, alguém resolveu dar uso. E, assim, a baliza que já sofreu muitos golos viu-se, por momentos, transformada num estendal.Por que não? O campo continua deserto!Nota: Fotografia do David Martins

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