Dis Nasti DogDis Nasti DogCD audEo fds003Vítor Rua - guitarra de 8 cordas, sampler E-Mu, computadorJoão Galante - voz, guitarraCarlota Lagido, Bárbara Lagido, David Miguel - vozDJ Murka, DJ David Martins - deejayingLuís San Payo - bateriaBlitz: Vítor Rua, ex-GNR e membro dos Telectu, retoma os registos discográficos com o álbum homónimo do projecto Dis Nasti Dog. Uma "pastiche" caricatural de diversos estereótipos do imaginário rock e do "star system" norte-americano, constituindo um regresso de Vítor Rua a paisagens mais próximas do formato canção.Margen: Vítor Rua y algunos amigos han contextualizado un trabajo en el que la puesta en escena, los efectos visuales y la música son del todo elocuentes configurando una obra nutrida de recursos expresivos. A mi mente la presencia de Telectu, originada a partir de una línea de música repetitiva que aquí se desarrolla en un concepto rock avant garde. > Rogelio PereiraPúblico: Num velho armazém onde já tudo parece ter acontecido, minado de mesas e cadeirões desirmanados, instalaram-se bailarinos, DJs, músicos, artistas plásticos e uma cantora (...). No palco desfilam uma série de personagens, marcadas por este ou aquele figurino. Bárbara Lagido, a "voz" de serviço, no seu vestidinho vermelho de gola bordada; David Miguel, o autor de um "quadro" de consultório de província onde pode ler-se "Dis Nasti Dog", e a sua camisola verde água; João Galante e umas calças levemente étnicas... Todos como se procurassem criar o seu próprio espaço, como se pudessem existir independentemente do outro que ocupa o mesmo sofá, que toca a mesma guitarra, que brinca com o mesmo coelho de peluche. (...) Ao fundo, o baterista Luís San Payo e Vítor Rua, à guitarra, acertam agulhas. (...) Apesar de parecerem encarnar estereótipos, "cada um é um país, exibindo toda a sua carga simbólica, todos os seus fantasmas, mesmo os que mais queria esquecer", diz João Galante. A arte do terrorismo: criticando frontalmente o poderio dos Estados Unidos, Carlota Lagido abandona um dos casulos-esconderijo que se encontram espalhados pelo palco, transformada em América, de estola de plumas e chapéu à cowboy, cantando: "I'm a very nasty queen / The queen of rock'n'roll / I'll fuck the universe / I'll kill all humans." (...) Que ousa "discutir que papel político pode desempenhar a arte, que tipo de terrorismo pode impor". > Lucinda Canelas
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Dis Nasti DogDis Nasti DogCD audEo fds003Vítor Rua - guitarra de 8 cordas, sampler E-Mu, computadorJoão Galante - voz, guitarraCarlota Lagido, Bárbara Lagido, David Miguel - vozDJ Murka, DJ David Martins - deejayingLuís San Payo - bateriaBlitz: Vítor Rua, ex-GNR e membro dos Telectu, retoma os registos discográficos com o álbum homónimo do projecto Dis Nasti Dog. Uma "pastiche" caricatural de diversos estereótipos do imaginário rock e do "star system" norte-americano, constituindo um regresso de Vítor Rua a paisagens mais próximas do formato canção.Margen: Vítor Rua y algunos amigos han contextualizado un trabajo en el que la puesta en escena, los efectos visuales y la música son del todo elocuentes configurando una obra nutrida de recursos expresivos. A mi mente la presencia de Telectu, originada a partir de una línea de música repetitiva que aquí se desarrolla en un concepto rock avant garde. > Rogelio PereiraPúblico: Num velho armazém onde já tudo parece ter acontecido, minado de mesas e cadeirões desirmanados, instalaram-se bailarinos, DJs, músicos, artistas plásticos e uma cantora (...). No palco desfilam uma série de personagens, marcadas por este ou aquele figurino. Bárbara Lagido, a "voz" de serviço, no seu vestidinho vermelho de gola bordada; David Miguel, o autor de um "quadro" de consultório de província onde pode ler-se "Dis Nasti Dog", e a sua camisola verde água; João Galante e umas calças levemente étnicas... Todos como se procurassem criar o seu próprio espaço, como se pudessem existir independentemente do outro que ocupa o mesmo sofá, que toca a mesma guitarra, que brinca com o mesmo coelho de peluche. (...) Ao fundo, o baterista Luís San Payo e Vítor Rua, à guitarra, acertam agulhas. (...) Apesar de parecerem encarnar estereótipos, "cada um é um país, exibindo toda a sua carga simbólica, todos os seus fantasmas, mesmo os que mais queria esquecer", diz João Galante. A arte do terrorismo: criticando frontalmente o poderio dos Estados Unidos, Carlota Lagido abandona um dos casulos-esconderijo que se encontram espalhados pelo palco, transformada em América, de estola de plumas e chapéu à cowboy, cantando: "I'm a very nasty queen / The queen of rock'n'roll / I'll fuck the universe / I'll kill all humans." (...) Que ousa "discutir que papel político pode desempenhar a arte, que tipo de terrorismo pode impor". > Lucinda Canelas