PENSARE: AFINAL NÃO FOI A NOSSA VEZ!

09-10-2009
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Na sequência do ultimo post que aqui deixei é hora de falar de quem perdeu. Repararão que a foto aqui ao lado não pertence a Bruno Ventura. Não é engano meu. Bruno Ventura foi legitimamente candidato á liderança da JSD e no congresso defendeu as suas propostas com convicção e vigor, tendo feito duas excelentes intervenções. Com a sua postura saíram a ganhar a JSD, o vencedor Pedro Rodrigues (é sempre melhor vencer quem tem qualidade do que quem não presta) e o próprio Bruno Ventura. Quem perdeu então?Sou do tempo em que altas figuras do PSD defendiam que a jota era uma perda de tempo e dinheiro; uma agência de emprego para um bando de miúdos para quem valia tudo. Não andavam longe da verdade. Tudo isso começou a mudar com o congresso do Fundão com a vitoria de Daniel Fangueiro, e hoje com Pedro Rodrigues desse tempo já só restam as memórias. Memórias no que á JSD nacional diz respeito, porque existem varias estruturas onde esse passado e práticas tristes ainda estão em voga. A distrital de Braga é disso expoente máximo. Vejamos algumas atitudes e comportamentos tidos durante o congresso (é disso que falamos, senão o post seria gigantesco):.um líder (Carlos Reis) que se fazia acompanhar constantemente de um numeroso séquito para todo lado (não meu caro Carlos, não é carisma, é mesmo culto de personalidade) e faz questão de ser mais ovacionado que o seu candidato, fragilizando assim o Bruno Ventura e dando a ideia de que se Bruno Ventura ganhasse seria uma questão de tempo até termos uma nova"revolução a partir de Braga" com este ultimo como vitima.um presidente da maior concelhia do pais (Barcelos) que gasta os 5 min. do seu discurso a dar graxa ao presidente da Distrital, com uma pausa para falar das características anatómicas do Bruno Ventura. Que triste imagem deixou Barcelos, que vergonha.o presidente da concelhia de Guimarães que tentando algumas graçolas para os sound-bytes se esquece de falar português correcto (o Pedro não era o presidente interino meu caro Alexandre, quanto muito seria o pres. cessante). o líder da Distrital que passa 5 min. a dizer que não apoia o Pedro mas sem outra razão que a de que o Pedro foi um "one man show". Pois é Carlos, onde é que já se viu em democracia o presidente ter mais visibilidade que os vices ? Ai essa sede de protagonismo.Mais exemplos poderiam ser dados (e falarei da distrital mais vezes), mas a resposta foi dada pelo congresso ao rejeitarem esta forma de fazer politica. Eles ameaçam voltar, mas para isso cá estamos nós.PS(D):com uma coisa dita pelo Carlos Reis estou de acordo, em politica não vale tudo. E por isso deixo um abraço a um grande militante que nos deixa, um amigo, o "meu" presidente de distrital, o Filipe Marinho. Já viste Filipe, se alguns seguissem o que apregoam em Braga não seriam cada vez menos os mesmo bons.


Na sequência do ultimo post que aqui deixei é hora de falar de quem perdeu. Repararão que a foto aqui ao lado não pertence a Bruno Ventura. Não é engano meu. Bruno Ventura foi legitimamente candidato á liderança da JSD e no congresso defendeu as suas propostas com convicção e vigor, tendo feito duas excelentes intervenções. Com a sua postura saíram a ganhar a JSD, o vencedor Pedro Rodrigues (é sempre melhor vencer quem tem qualidade do que quem não presta) e o próprio Bruno Ventura. Quem perdeu então?Sou do tempo em que altas figuras do PSD defendiam que a jota era uma perda de tempo e dinheiro; uma agência de emprego para um bando de miúdos para quem valia tudo. Não andavam longe da verdade. Tudo isso começou a mudar com o congresso do Fundão com a vitoria de Daniel Fangueiro, e hoje com Pedro Rodrigues desse tempo já só restam as memórias. Memórias no que á JSD nacional diz respeito, porque existem varias estruturas onde esse passado e práticas tristes ainda estão em voga. A distrital de Braga é disso expoente máximo. Vejamos algumas atitudes e comportamentos tidos durante o congresso (é disso que falamos, senão o post seria gigantesco):.um líder (Carlos Reis) que se fazia acompanhar constantemente de um numeroso séquito para todo lado (não meu caro Carlos, não é carisma, é mesmo culto de personalidade) e faz questão de ser mais ovacionado que o seu candidato, fragilizando assim o Bruno Ventura e dando a ideia de que se Bruno Ventura ganhasse seria uma questão de tempo até termos uma nova"revolução a partir de Braga" com este ultimo como vitima.um presidente da maior concelhia do pais (Barcelos) que gasta os 5 min. do seu discurso a dar graxa ao presidente da Distrital, com uma pausa para falar das características anatómicas do Bruno Ventura. Que triste imagem deixou Barcelos, que vergonha.o presidente da concelhia de Guimarães que tentando algumas graçolas para os sound-bytes se esquece de falar português correcto (o Pedro não era o presidente interino meu caro Alexandre, quanto muito seria o pres. cessante). o líder da Distrital que passa 5 min. a dizer que não apoia o Pedro mas sem outra razão que a de que o Pedro foi um "one man show". Pois é Carlos, onde é que já se viu em democracia o presidente ter mais visibilidade que os vices ? Ai essa sede de protagonismo.Mais exemplos poderiam ser dados (e falarei da distrital mais vezes), mas a resposta foi dada pelo congresso ao rejeitarem esta forma de fazer politica. Eles ameaçam voltar, mas para isso cá estamos nós.PS(D):com uma coisa dita pelo Carlos Reis estou de acordo, em politica não vale tudo. E por isso deixo um abraço a um grande militante que nos deixa, um amigo, o "meu" presidente de distrital, o Filipe Marinho. Já viste Filipe, se alguns seguissem o que apregoam em Braga não seriam cada vez menos os mesmo bons.

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