E Guimarães tem finalmente um filho seu a presidente da JSD Nacional: Pedro Rodrigues, 27 anos, casado, nascido em Guimarães. Presidiu à AE da Escola Secundária Francisco de Holanda nos anos 1990. Tentou por três vezes ser presidente da secção de Guimarães da JSD. Por três vezes lhe disseram os jovens vimaranenses não. Descontente, rumou a Sul, e instalou-se de armas e bagagens em Lisboa, onde se diplomou em Direito, e onde também integrou os governos de Durão Barroso e Santana Lopes como adjunto de um qualquer secretário de Estado.Entretanto, tornara-se vice-presidente da JSD Nacional num golpe de mestre (Pedro Rodrigues parece-me ser mestre no ancestral desporto asiático do sumo) em que, com o apoio de duas ou três concelhias da JSD Minho (agora a distrital chama-se JSD Braga, não percebo porquê) assumiu-se como candidato à presidência da JSD, negociando a sua entrada na lista de Daniel Fangueiro.A sua candidatura a presidente da nacional da JSD ganha forma quando consegue (por 5 votos, se a memória não me falha) vencer a votação para Presidente da Mesa da distrital Minho (o presidente da direcção da lista que Rodrigues integrava ganharia por um voto).Há vários anos que vem também fomentando oposição interna um pouco por todo o distrito, sendo o seu nome sinónimo de conluios, matreirices e traições em vários círculos da JSD.Conseguiu este fim de semana o que queria (será?): ser eleito presidente da JSD Nacional. É também o primeiro a sê-lo sem nunca ter integrado um órgão de base da JSD, sem nunca ter travado uma luta directa nas bases. Nas últimas autárquicas, a única vez que se pronuncia sobre as eleições em Guimarães foi depois de estas estarem consumadas, num artigo de Opinião para o Notícias de Guimarães (nº 3851) em que vem apenas dizer mal dos resultados e do trabalho feito pelo PSD local (mas, afinal, é mais que sabida a simpatia que Rodrigues nutre por Luís Cirilo).Luís Filipe Menezes terá nele um incondicional e importante apoio. Pelo menos até que os seus interesses pessoais divirjam...
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E Guimarães tem finalmente um filho seu a presidente da JSD Nacional: Pedro Rodrigues, 27 anos, casado, nascido em Guimarães. Presidiu à AE da Escola Secundária Francisco de Holanda nos anos 1990. Tentou por três vezes ser presidente da secção de Guimarães da JSD. Por três vezes lhe disseram os jovens vimaranenses não. Descontente, rumou a Sul, e instalou-se de armas e bagagens em Lisboa, onde se diplomou em Direito, e onde também integrou os governos de Durão Barroso e Santana Lopes como adjunto de um qualquer secretário de Estado.Entretanto, tornara-se vice-presidente da JSD Nacional num golpe de mestre (Pedro Rodrigues parece-me ser mestre no ancestral desporto asiático do sumo) em que, com o apoio de duas ou três concelhias da JSD Minho (agora a distrital chama-se JSD Braga, não percebo porquê) assumiu-se como candidato à presidência da JSD, negociando a sua entrada na lista de Daniel Fangueiro.A sua candidatura a presidente da nacional da JSD ganha forma quando consegue (por 5 votos, se a memória não me falha) vencer a votação para Presidente da Mesa da distrital Minho (o presidente da direcção da lista que Rodrigues integrava ganharia por um voto).Há vários anos que vem também fomentando oposição interna um pouco por todo o distrito, sendo o seu nome sinónimo de conluios, matreirices e traições em vários círculos da JSD.Conseguiu este fim de semana o que queria (será?): ser eleito presidente da JSD Nacional. É também o primeiro a sê-lo sem nunca ter integrado um órgão de base da JSD, sem nunca ter travado uma luta directa nas bases. Nas últimas autárquicas, a única vez que se pronuncia sobre as eleições em Guimarães foi depois de estas estarem consumadas, num artigo de Opinião para o Notícias de Guimarães (nº 3851) em que vem apenas dizer mal dos resultados e do trabalho feito pelo PSD local (mas, afinal, é mais que sabida a simpatia que Rodrigues nutre por Luís Cirilo).Luís Filipe Menezes terá nele um incondicional e importante apoio. Pelo menos até que os seus interesses pessoais divirjam...