JSD quer que conselho nacional se pronuncie sobre posições de Fangueiro March 26, 2006
Posted by igualdadenocasamento in Portugal
Porto discorda com líder da Jota
Os jovens laranjas do Porto não gostaram de ler as
posições do seu líder sobre temas fracturantes, nomeadamente aborto e
casamento “gay”. Não apenas porque haveria outras temas, mas sobretudo
porque Fangueiro não espelhou posição tradicional da JSD.
A concelhia do Porto da JSD vai pedir ao concelho nacional daquela
juventude um debate sobre a “forma irresponsável e superficial” com que
o líder daquela juventude, Daniel Fangueiro, se posicionou em relação a
várias políticas “fracturantes”.
Numa entrevista publicada quinta-feira no jornal Público, Daniel
Fangueiro mostrou-se favorável à despenalização do aborto, disse nada
ter contra os casamentos civis de homossexuais, não ter “um não ‘fixo’”
à adopção de crianças por casais do mesmo sexo e não ver inconveniente
no uso de embriões para investigação científica.
Em comunicado, a concelhia do Porto da JSD afirma que “não se revê nos
posicionamentos” de Daniel Fangueiro naquela entrevista e “estranha que
o presidente da JSD nacional tenha assumido posições que se distanciam
ideologicamente da tradição da JSD”.
“Mais estranha que este distanciamento seja assumido sem o debate
ideológico interno”, diz a concelhia, que “lamenta a forma
irresponsável e superficial com que um conjunto de matérias sérias foi
abordado pelo presidente nacional da JSD”.
A estrutura disse estar “desde já disponível para iniciar,
conjuntamente com outras concelhias de todo o país, uma reflexão
aprofundada sobre o posicionamento estratégico da JSD, apelando se
necessário a uma refundação ideológica que assegure à JSD o papel
estratégico que já teve, que merece e que é seu de direito”.
Contactado pela Lusa, o líder da concelhia portuense da JSD, Miguel
Côrte-Real, adiantou à Lusa que “estas não são as bandeiras que a JSD
tem de agarrar, numa altura em que o desemprego, em particular nos
jovens e recém-licenciados, sobe em flecha sem que o Governo apresente
medidas que o contrariem”.
Para Miguel Côrte-Real, a educação, a inovação, o empreendedorismo e o
emprego “são as bandeiras que a JSD deve abraçar, e não áreas que o PSD
e a própria JSD já assumiram como sendo de consciência”.
Apesar de ainda não estar agendado nenhum conselho nacional da JSD, o
dirigente deixou claro que este tema será nele abordado pelo menos
pelos representantes da concelhia do Porto naquele órgão.
O Primeiro de Janeiro
JSD quer que conselho nacional se pronuncie sobre posições de Fangueiro March 26, 2006
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Porto discorda com líder da Jota
Os jovens laranjas do Porto não gostaram de ler as
posições do seu líder sobre temas fracturantes, nomeadamente aborto e
casamento “gay”. Não apenas porque haveria outras temas, mas sobretudo
porque Fangueiro não espelhou posição tradicional da JSD.
A concelhia do Porto da JSD vai pedir ao concelho nacional daquela
juventude um debate sobre a “forma irresponsável e superficial” com que
o líder daquela juventude, Daniel Fangueiro, se posicionou em relação a
várias políticas “fracturantes”.
Numa entrevista publicada quinta-feira no jornal Público, Daniel
Fangueiro mostrou-se favorável à despenalização do aborto, disse nada
ter contra os casamentos civis de homossexuais, não ter “um não ‘fixo’”
à adopção de crianças por casais do mesmo sexo e não ver inconveniente
no uso de embriões para investigação científica.
Em comunicado, a concelhia do Porto da JSD afirma que “não se revê nos
posicionamentos” de Daniel Fangueiro naquela entrevista e “estranha que
o presidente da JSD nacional tenha assumido posições que se distanciam
ideologicamente da tradição da JSD”.
“Mais estranha que este distanciamento seja assumido sem o debate
ideológico interno”, diz a concelhia, que “lamenta a forma
irresponsável e superficial com que um conjunto de matérias sérias foi
abordado pelo presidente nacional da JSD”.
A estrutura disse estar “desde já disponível para iniciar,
conjuntamente com outras concelhias de todo o país, uma reflexão
aprofundada sobre o posicionamento estratégico da JSD, apelando se
necessário a uma refundação ideológica que assegure à JSD o papel
estratégico que já teve, que merece e que é seu de direito”.
Contactado pela Lusa, o líder da concelhia portuense da JSD, Miguel
Côrte-Real, adiantou à Lusa que “estas não são as bandeiras que a JSD
tem de agarrar, numa altura em que o desemprego, em particular nos
jovens e recém-licenciados, sobe em flecha sem que o Governo apresente
medidas que o contrariem”.
Para Miguel Côrte-Real, a educação, a inovação, o empreendedorismo e o
emprego “são as bandeiras que a JSD deve abraçar, e não áreas que o PSD
e a própria JSD já assumiram como sendo de consciência”.
Apesar de ainda não estar agendado nenhum conselho nacional da JSD, o
dirigente deixou claro que este tema será nele abordado pelo menos
pelos representantes da concelhia do Porto naquele órgão.
O Primeiro de Janeiro