PEDRO QUARTIN GRAÇA

25-06-2009
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Publicação: 26-04-2009 20:45   Eleições europeiasMPT apresenta candidatura com novo partido LibertasMaior transparência na União Europeia é o grande objectivo da candidatura europeia do Movimento Partido da Terra, hoje apresentada em conjunto com o novo partido europeu Libertas, que acredita conseguir eleger mais de 100 eurodeputados. "Esperamos eleger mais de 100 deputados por toda a Europa. Parece muito, mas quando se começa a somar todos os estados-membros e respectivos assentos, começa a parecer muito concretizável", afirmou Declan Ganley, o presidente do novo partido de dimensão europeia Libertas, que se auto-intitula de movimento popular pan-europeu.  As declarações de Ganley foram feitas durante a apresentação da candidatura conjunta do Libertas e do Movimento Partido da Terra (MPT) ao Parlamento Europeu, que hoje decorreu no hotel Altis em Lisboa e onde o Libertas foi apresentado como "um grupo forte e sólido" e "a única alternativa ao actual 'status quo' de Bruxelas", capaz de lutar por mais transparência e democracia na Europa. 
"É um movimento que traz algo de novo, que faz a diferença, que dá voz aos cidadãos da Europa, aos vários povos que compõem este grande espaço e que permite que através da apresentação de candidaturas em quase todos os estados-membros da União Europeia seja possível elegermos deputados que irão constituir um grupo forte, sólido", disse durante a apresentação o cabeça-de-lista do MPT ao Parlamento Europeu, Pedro Quartin Graça.  O presidente do Libertas, Declan Ganley, justificou a sua confiança num resultado eleitoral tão expressivo, apesar de este ser um partido ainda muito recente, com a crença na "prevalência da verdade" que o Libertas denuncia, uma verdade que, assegura, "os líderes políticos não querem que se conheça".  Mais transparência
Para o líder do novo partido europeu falta transparência à democracia europeia e ao trabalho realizado pelo Parlamento Europeu. 
"Como é que Bruxelas está a trabalhar hoje em dia? Há pelo menos 15 mil membros de grupos de pressão. Não há qualquer exigência legal para essas pessoas que representam grupos de interesses especiais, que tentam fazer passar legislação a favor dos seus próprios interesses", sustentou o presidente do Libertas.  Ganley apelidou os partidos e políticos portugueses e europeus de "teatro", uma vez que a maioria da sua acção tem origem em Bruxelas, e uma origem que não se pode conhecer ou controlar. 
"Uma vez no Parlamento Europeu, onde existem mais de 700 assentos, passa-se a ser uma pequena minoria, a nossa voz é diluída, não pode ser ouvida. A tendência é para as pessoas ficarem quietas, como cachorrinhos à trela, bem alimentados e ninguém dirá nada sobre isso. Nós vamos mudar isso", declarou.  Críticas ao Tratado de Lisboa
O presidente do Libertas criticou o Tratado de Lisboa, a Constituição europeia e o facto de os referendos que a chumbaram não terem sido tidos em conta pelos governos dos vários países onde se realizaram, defendendo, por oposição, uma Europa dos povos e das nações e a "devolução do controlo sobre o futuro da Europa às pessoas". 
"Eu olho para pessoas como Durão Barroso e vejo-as falar em frente da bandeira da União Europeia como se lhes pertencesse e os europeus não tivessem direito a ter uma opinião",criticou.  Pedro Quartin Graça justificou a opção pela candidatura conjunta com o Libertas pela convergência de posições e não quis adiantar qual a sua posição sobre qual seria um bom resultado para o MPT nestas eleições. 
A lista do MPT é composta por 22 nomes efectivos e oito suplentes, tem como cabeça-de-lista Pedro Quartin Graça, deputado na Assembleia da República, e como número dois António Ferro, apresentado como perito em aviação e com actividade em Bruxelas há vários anos. 
A candidatura do Libertas/MPT ao Parlamento Europeu é formalizada na próxima segunda-feira, pelas 11h45, com a entrega das listas no Tribunal Constitucional. 
Lusa


Publicação: 26-04-2009 20:45   Eleições europeiasMPT apresenta candidatura com novo partido LibertasMaior transparência na União Europeia é o grande objectivo da candidatura europeia do Movimento Partido da Terra, hoje apresentada em conjunto com o novo partido europeu Libertas, que acredita conseguir eleger mais de 100 eurodeputados. "Esperamos eleger mais de 100 deputados por toda a Europa. Parece muito, mas quando se começa a somar todos os estados-membros e respectivos assentos, começa a parecer muito concretizável", afirmou Declan Ganley, o presidente do novo partido de dimensão europeia Libertas, que se auto-intitula de movimento popular pan-europeu.  As declarações de Ganley foram feitas durante a apresentação da candidatura conjunta do Libertas e do Movimento Partido da Terra (MPT) ao Parlamento Europeu, que hoje decorreu no hotel Altis em Lisboa e onde o Libertas foi apresentado como "um grupo forte e sólido" e "a única alternativa ao actual 'status quo' de Bruxelas", capaz de lutar por mais transparência e democracia na Europa. 
"É um movimento que traz algo de novo, que faz a diferença, que dá voz aos cidadãos da Europa, aos vários povos que compõem este grande espaço e que permite que através da apresentação de candidaturas em quase todos os estados-membros da União Europeia seja possível elegermos deputados que irão constituir um grupo forte, sólido", disse durante a apresentação o cabeça-de-lista do MPT ao Parlamento Europeu, Pedro Quartin Graça.  O presidente do Libertas, Declan Ganley, justificou a sua confiança num resultado eleitoral tão expressivo, apesar de este ser um partido ainda muito recente, com a crença na "prevalência da verdade" que o Libertas denuncia, uma verdade que, assegura, "os líderes políticos não querem que se conheça".  Mais transparência
Para o líder do novo partido europeu falta transparência à democracia europeia e ao trabalho realizado pelo Parlamento Europeu. 
"Como é que Bruxelas está a trabalhar hoje em dia? Há pelo menos 15 mil membros de grupos de pressão. Não há qualquer exigência legal para essas pessoas que representam grupos de interesses especiais, que tentam fazer passar legislação a favor dos seus próprios interesses", sustentou o presidente do Libertas.  Ganley apelidou os partidos e políticos portugueses e europeus de "teatro", uma vez que a maioria da sua acção tem origem em Bruxelas, e uma origem que não se pode conhecer ou controlar. 
"Uma vez no Parlamento Europeu, onde existem mais de 700 assentos, passa-se a ser uma pequena minoria, a nossa voz é diluída, não pode ser ouvida. A tendência é para as pessoas ficarem quietas, como cachorrinhos à trela, bem alimentados e ninguém dirá nada sobre isso. Nós vamos mudar isso", declarou.  Críticas ao Tratado de Lisboa
O presidente do Libertas criticou o Tratado de Lisboa, a Constituição europeia e o facto de os referendos que a chumbaram não terem sido tidos em conta pelos governos dos vários países onde se realizaram, defendendo, por oposição, uma Europa dos povos e das nações e a "devolução do controlo sobre o futuro da Europa às pessoas". 
"Eu olho para pessoas como Durão Barroso e vejo-as falar em frente da bandeira da União Europeia como se lhes pertencesse e os europeus não tivessem direito a ter uma opinião",criticou.  Pedro Quartin Graça justificou a opção pela candidatura conjunta com o Libertas pela convergência de posições e não quis adiantar qual a sua posição sobre qual seria um bom resultado para o MPT nestas eleições. 
A lista do MPT é composta por 22 nomes efectivos e oito suplentes, tem como cabeça-de-lista Pedro Quartin Graça, deputado na Assembleia da República, e como número dois António Ferro, apresentado como perito em aviação e com actividade em Bruxelas há vários anos. 
A candidatura do Libertas/MPT ao Parlamento Europeu é formalizada na próxima segunda-feira, pelas 11h45, com a entrega das listas no Tribunal Constitucional. 
Lusa

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