Juventude
BREVES
CM de Gaia
recebe alunos e professores
O presidente da Câmara Municipal de Gaia aceitou receber os estudantes, pais e professores da Escola Secundária António Sérgio, cerca de uma semana depois de estes se manifestarem contra alterações de trânsito na zona daquele estabelecimento, alegando que «colocam em risco a população escolar» e que provocam altos níveis de poluição sonora.
Na quinta-feira, à saída da reunião, Luís Filipe Menezes afirmou estar disposto a «encontrar soluções de compromisso, que possam melhorar eventualmente os impactos negativos», sem revelar se o sistema de trânsito vai ou não ser alterado. No dia 29 de Outubro, reagindo aos protestos de alunos, professores e pais, o autarca disse que não haveria «um milímetro de mudança», porque «não havia outra hipótese» e não recuava «perante meia dúzia de rapazinhos».
Ensino recorrente
só aos 18 anos
O ensino secundário recorrente estará vedado a jovens com menos de 18 anos a partir do próximo ano lectivo, de acordo com a legislação publicada no início da semana no «Diário da República». A nova lei exige igualmente que os jovens tenham completado o 9.º ano.
Com esta legislação, a secretária de Estado da Educação, Mariana Cascais, anula um despacho que permitia que qualquer jovem trabalhador com mais de 16 anos pudesse frequentar o ensino recorrente e prosseguir os seus estudos no sistema nocturno.
Violência sobre menores
em debate
A cidade de Pombal foi palco das Primeiras Jornadas Técnicas sobre a Violência, realizadas na quinta e sexta-feira com o objectivo de debater a violência na sociedade e na família e os maus tratos a menores e a mulheres.
Num momento em que a violência familiar é legalmente classificada como crime público, esta iniciativa procurou analisar a situação actual e alertar a população para a necessidade de denunciar todos os casos de que tenha conhecimento.
A directora distrital da Segurança Social de Leiria, Conceição Cruz, considera que os diagnósticos dos casos de violência nas comunidades locais são ainda insuficientes e defende que «é necessário reforçar a aposta em diagnósticos das realidades locais, preparando respostas adequadas», nomeadamente naquilo que diz respeito à violência na família, principalmente sobre crianças.
«Avante!» Nº 1511 - 14.Novembro.2002
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BREVES
CM de Gaia
recebe alunos e professores
O presidente da Câmara Municipal de Gaia aceitou receber os estudantes, pais e professores da Escola Secundária António Sérgio, cerca de uma semana depois de estes se manifestarem contra alterações de trânsito na zona daquele estabelecimento, alegando que «colocam em risco a população escolar» e que provocam altos níveis de poluição sonora.
Na quinta-feira, à saída da reunião, Luís Filipe Menezes afirmou estar disposto a «encontrar soluções de compromisso, que possam melhorar eventualmente os impactos negativos», sem revelar se o sistema de trânsito vai ou não ser alterado. No dia 29 de Outubro, reagindo aos protestos de alunos, professores e pais, o autarca disse que não haveria «um milímetro de mudança», porque «não havia outra hipótese» e não recuava «perante meia dúzia de rapazinhos».
Ensino recorrente
só aos 18 anos
O ensino secundário recorrente estará vedado a jovens com menos de 18 anos a partir do próximo ano lectivo, de acordo com a legislação publicada no início da semana no «Diário da República». A nova lei exige igualmente que os jovens tenham completado o 9.º ano.
Com esta legislação, a secretária de Estado da Educação, Mariana Cascais, anula um despacho que permitia que qualquer jovem trabalhador com mais de 16 anos pudesse frequentar o ensino recorrente e prosseguir os seus estudos no sistema nocturno.
Violência sobre menores
em debate
A cidade de Pombal foi palco das Primeiras Jornadas Técnicas sobre a Violência, realizadas na quinta e sexta-feira com o objectivo de debater a violência na sociedade e na família e os maus tratos a menores e a mulheres.
Num momento em que a violência familiar é legalmente classificada como crime público, esta iniciativa procurou analisar a situação actual e alertar a população para a necessidade de denunciar todos os casos de que tenha conhecimento.
A directora distrital da Segurança Social de Leiria, Conceição Cruz, considera que os diagnósticos dos casos de violência nas comunidades locais são ainda insuficientes e defende que «é necessário reforçar a aposta em diagnósticos das realidades locais, preparando respostas adequadas», nomeadamente naquilo que diz respeito à violência na família, principalmente sobre crianças.
«Avante!» Nº 1511 - 14.Novembro.2002