Jornal de Nisa: 500 professores de Portalegre manifestaram-se em Lisboa

06-10-2009
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Cerca de 500 docentes do distrito de Portalegre partiram rumo a Lisboa para participar na manifestação nacional contra o processo de avaliação de desempenho. O número é avançado pelo Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS) que defende a demissão da ministra da Educação. A titular da pasta, Maria de Lurdes Rodrigues, já disse que não recua.De Portalegre seguiram quatro autocarros em direcção à capital, entre automóveis particulares. Do concelho de Elvas participaram na manifestação cerca de 40 professores, de acordo com dados do Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS).Do distrito de Évora partiram seis autocarros e de Beja onze.Este protesto nacional visa exigir a suspensão da aplicação do modelo proposto pelo ministério de Maria de Lurdes Rodrigues, no que toca à avaliação de docentes.José Janela, coordenador do SPZS, aponta a demissão da ministra como única solução para o descontentamento na classe. “Neste momento reivindicamos a demissão da ministra da Educação. Tem de haver a suspensão deste modelo de avaliação. Queremos ser avaliados, mas de forma diferente. Este modelo de avaliação é extremamente burocrático. Os professores estão confrontados com um sistema hierarquizado dentro da escola. Uns são titulares e outros não quando a formação de base é a mesma. O professor deve ensinar os alunos e não avaliar os seus colegas”, sublinha.O sindicalista refere que a Federação Nacional de Professores está a discutir, dentro das escolas, uma proposta alternativa que “assenta numa menor burocracia e que é fundamentada na auto-avaliação. O que queremos é promover uma melhoria das práticas de ensino. Com o modelo que está em vigor, os professores perdem imenso tempo com a avaliação e deixam de ter disponibilidade para preparar as suas aulas de forma conveniente”, sustenta José Janela.Os sindicatos da área da Educação prometem continuar a reivindicar e agendaram já uma semana de luta de 24 a 28 de Novembro, a nível local e distrital. Caso o Governo não aprove quaisquer alterações, os professores prometem fazer greve dia 19 de Janeiro, por ocasião do aniversário da publicação do Estatuto da Carreira Docente.Em reacção, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues diz que não muda uma única linha ao modelo de avaliação aprovado pelo Governo.A titular da pasta da Educação disse à Agência Lusa que pretende “que a avaliação continue a concretizar-se nas escolas”, permitindo “distinguir e premiar os melhores professores. Este modelo é necessário ao país e este é aquele que resultou de um memorando de entendimento entre Governo e sindicatos”.Maria de Lurdes Rodrigues garante que não vai desistir da avaliação dos docentes.Fonte: M.G. /Tudoben


Cerca de 500 docentes do distrito de Portalegre partiram rumo a Lisboa para participar na manifestação nacional contra o processo de avaliação de desempenho. O número é avançado pelo Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS) que defende a demissão da ministra da Educação. A titular da pasta, Maria de Lurdes Rodrigues, já disse que não recua.De Portalegre seguiram quatro autocarros em direcção à capital, entre automóveis particulares. Do concelho de Elvas participaram na manifestação cerca de 40 professores, de acordo com dados do Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS).Do distrito de Évora partiram seis autocarros e de Beja onze.Este protesto nacional visa exigir a suspensão da aplicação do modelo proposto pelo ministério de Maria de Lurdes Rodrigues, no que toca à avaliação de docentes.José Janela, coordenador do SPZS, aponta a demissão da ministra como única solução para o descontentamento na classe. “Neste momento reivindicamos a demissão da ministra da Educação. Tem de haver a suspensão deste modelo de avaliação. Queremos ser avaliados, mas de forma diferente. Este modelo de avaliação é extremamente burocrático. Os professores estão confrontados com um sistema hierarquizado dentro da escola. Uns são titulares e outros não quando a formação de base é a mesma. O professor deve ensinar os alunos e não avaliar os seus colegas”, sublinha.O sindicalista refere que a Federação Nacional de Professores está a discutir, dentro das escolas, uma proposta alternativa que “assenta numa menor burocracia e que é fundamentada na auto-avaliação. O que queremos é promover uma melhoria das práticas de ensino. Com o modelo que está em vigor, os professores perdem imenso tempo com a avaliação e deixam de ter disponibilidade para preparar as suas aulas de forma conveniente”, sustenta José Janela.Os sindicatos da área da Educação prometem continuar a reivindicar e agendaram já uma semana de luta de 24 a 28 de Novembro, a nível local e distrital. Caso o Governo não aprove quaisquer alterações, os professores prometem fazer greve dia 19 de Janeiro, por ocasião do aniversário da publicação do Estatuto da Carreira Docente.Em reacção, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues diz que não muda uma única linha ao modelo de avaliação aprovado pelo Governo.A titular da pasta da Educação disse à Agência Lusa que pretende “que a avaliação continue a concretizar-se nas escolas”, permitindo “distinguir e premiar os melhores professores. Este modelo é necessário ao país e este é aquele que resultou de um memorando de entendimento entre Governo e sindicatos”.Maria de Lurdes Rodrigues garante que não vai desistir da avaliação dos docentes.Fonte: M.G. /Tudoben

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