Jornal de Nisa: COISAS DA VIDA ( XXV)

06-10-2009
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Roda dos Ventos* Sofia Tello GonçalvesHá momentos das nossas vidas que nos marcam.A percepção da morte catapulta-nos para dimensões onde o sofrimento vivido é-nos insuportável. Onde não há amanhã, somente o aqui e o agora, sem termos realmente a percepção do tempo a passar.O momento congela-se, é impensável o seu derreter e deixar a vida fluir novamente, sabe-se lá para que outras paragens. Perder alguém que se ama, é algo que todos já vivenciámos, e suplicamos a Deus e a tudo aquilo a que nos conseguimos “agarrar”, que tal sofrimento não nos volte a acontecer, com a certeza porém, que estes momentos serão amarguradamente certos nas nossas vidas. Não sabemos quando, nem onde, mas sabemos, por mais que descartemos esses pensamentos que é algo que irá chegar. Sem pedir, nem perguntar. Apenas chegam!Recentemente perdi uma pessoa amiga, um ser bom por natureza, que a vida não deixou viver. Lutou com todas as forças que tinha, sem saber à partida que estava perante uma luta desigual.A vida muda de um momento para outro, mas por incrível que pareça o mundo continua a girar. E nós, somos como a roda dos ventos, movimentando em todas as direcções à procura de esperança. in "Jornal de Nisa"


Roda dos Ventos* Sofia Tello GonçalvesHá momentos das nossas vidas que nos marcam.A percepção da morte catapulta-nos para dimensões onde o sofrimento vivido é-nos insuportável. Onde não há amanhã, somente o aqui e o agora, sem termos realmente a percepção do tempo a passar.O momento congela-se, é impensável o seu derreter e deixar a vida fluir novamente, sabe-se lá para que outras paragens. Perder alguém que se ama, é algo que todos já vivenciámos, e suplicamos a Deus e a tudo aquilo a que nos conseguimos “agarrar”, que tal sofrimento não nos volte a acontecer, com a certeza porém, que estes momentos serão amarguradamente certos nas nossas vidas. Não sabemos quando, nem onde, mas sabemos, por mais que descartemos esses pensamentos que é algo que irá chegar. Sem pedir, nem perguntar. Apenas chegam!Recentemente perdi uma pessoa amiga, um ser bom por natureza, que a vida não deixou viver. Lutou com todas as forças que tinha, sem saber à partida que estava perante uma luta desigual.A vida muda de um momento para outro, mas por incrível que pareça o mundo continua a girar. E nós, somos como a roda dos ventos, movimentando em todas as direcções à procura de esperança. in "Jornal de Nisa"

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