Joana Amaral Dias não vê "qualquer razão" para sair das listas da direcção

25-05-2009
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Lisboa, 07 Fev (Lusa)- A ex-dirigente do Bloco Joana Amaral Dias disse hoje estar surpreendida e não ver "qualquer razão" para a sua saída da lista para a Mesa Nacional, garantindo contudo que esta decisão "não toca" a sua relação com o partido.

"Não vejo qualquer razão [para ter saído], da minha parte tenho alguma surpresa por esta decisão, penso que tenho dado um contributo importante para o Bloco de Esquerda, tenho estado sempre presente nas campanhas e contribuído para a divulgação e expansão do partido", disse à Lusa Joana Amaral Dias.

Da lista de 80 nomes liderada por Francisco Louçã à Mesa Nacional, o órgão máximo do Bloco de Esquerda entre convenções, a saída de Amaral Dias é uma das poucas mudanças registadas.

Numa lista onde se mantêm Luís Fazenda, Ana Drago, Miguel Portas, Fernando Rosas, Helena Pinto e Cecília Honório, fonte do partido justificou à Lusa a saída de Joana Amaral Dias com "uma redução da participação política" da militante.

Em 2007, a manutenção de Joana Amaral Dias na Mesa Nacional foi contestada por alguns delegados depois de ter apoiado Mário Soares às presidenciais de 2006

Questionada pela Lusa sobre se o seu apoio à candidatura de Mário Soares teria contribuído para a sua ausência da lista da Moção A à Mesa Nacional, Joana Amaral Dias disse esperar que não "seja essa a razão".

"Espero que não seja isso, ainda por cima quando o Bloco fala em apoiar um único candidato presidencial de toda a esquerda, espero que não seja esse o motivo", afirmou.

No entanto, a antiga deputada bloquista assegura que a sua saída "não toca" a sua "relação com o Bloco".

"Continuarei a defender as mesmas ideias e esta é uma altura não para nos sentarmos nas nossa divergências mas sim nas nossas convergências, a minha posição é continuar a defender a minha luta e a minha batalha pelo Bloco de Esquerda", concluiu

ATF/SF.

Lisboa, 07 Fev (Lusa)- A ex-dirigente do Bloco Joana Amaral Dias disse hoje estar surpreendida e não ver "qualquer razão" para a sua saída da lista para a Mesa Nacional, garantindo contudo que esta decisão "não toca" a sua relação com o partido.

"Não vejo qualquer razão [para ter saído], da minha parte tenho alguma surpresa por esta decisão, penso que tenho dado um contributo importante para o Bloco de Esquerda, tenho estado sempre presente nas campanhas e contribuído para a divulgação e expansão do partido", disse à Lusa Joana Amaral Dias.

Da lista de 80 nomes liderada por Francisco Louçã à Mesa Nacional, o órgão máximo do Bloco de Esquerda entre convenções, a saída de Amaral Dias é uma das poucas mudanças registadas.

Numa lista onde se mantêm Luís Fazenda, Ana Drago, Miguel Portas, Fernando Rosas, Helena Pinto e Cecília Honório, fonte do partido justificou à Lusa a saída de Joana Amaral Dias com "uma redução da participação política" da militante.

Em 2007, a manutenção de Joana Amaral Dias na Mesa Nacional foi contestada por alguns delegados depois de ter apoiado Mário Soares às presidenciais de 2006

Questionada pela Lusa sobre se o seu apoio à candidatura de Mário Soares teria contribuído para a sua ausência da lista da Moção A à Mesa Nacional, Joana Amaral Dias disse esperar que não "seja essa a razão".

"Espero que não seja isso, ainda por cima quando o Bloco fala em apoiar um único candidato presidencial de toda a esquerda, espero que não seja esse o motivo", afirmou.

No entanto, a antiga deputada bloquista assegura que a sua saída "não toca" a sua "relação com o Bloco".

"Continuarei a defender as mesmas ideias e esta é uma altura não para nos sentarmos nas nossa divergências mas sim nas nossas convergências, a minha posição é continuar a defender a minha luta e a minha batalha pelo Bloco de Esquerda", concluiu

ATF/SF.

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