Café da Insónia: A típica filosofia da esquerda

04-07-2009
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In Público OnlineEsquerda rejeita introdução de exames nos 4º e 6º anos proposta pelo CDS-PPO projecto de resolução do CDS-PP para a introdução de exames nacionais nos 4º e 6º anos foi hoje rejeitado no Parlamento, com os votos contra de todos os partidos de esquerda.Antes da votação, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, justificou a iniciativa com a necessidade de impor a "ética do esforço" e a "responsabilização" dos alunos no ensino básico.(...)E aqui vêm as típicas pérolas pedagógico-sociais:"Esta proposta é reveladora de uma profunda insensibilidade social que só nos permite classificá-la como discriminatória", contrapôs a deputada socialista Paula Barros, considerando que a aplicação isolada de mais exames seria "um motor de exclusão"."É uma iniciativa que serve os interesses do CDS na agenda mediática, mas que não resolve os problemas do nosso sistema educativo", criticou o deputado do PCP João Oliveira. Para o parlamentar comunista, a criação de novos exames seria "um resposta parcial e limitada" e acentuaria as desigualdades entre os alunos, uma posição secundada pelo Partido Ecologista "Os Verdes".Também o Bloco de Esquerda, pela deputada Cecília Honório, acusou o CDS de "passar ao lado" dos grandes problemas do ensino português e questionou o argumento de que mais exames iriam melhorar a sua qualidade. "Têm estudos que provem que a qualidade vai brotar dos vossos exames? Não têm. A resposta que trazem é ideologia pura", criticou a deputada do BE.Enquanto isto continuamos a ter o pior ensino da Europa, com os alunos mais mal preparados a saírem das escolas e das universidades. Recorra-se ao programa Erasmo...


In Público OnlineEsquerda rejeita introdução de exames nos 4º e 6º anos proposta pelo CDS-PPO projecto de resolução do CDS-PP para a introdução de exames nacionais nos 4º e 6º anos foi hoje rejeitado no Parlamento, com os votos contra de todos os partidos de esquerda.Antes da votação, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, justificou a iniciativa com a necessidade de impor a "ética do esforço" e a "responsabilização" dos alunos no ensino básico.(...)E aqui vêm as típicas pérolas pedagógico-sociais:"Esta proposta é reveladora de uma profunda insensibilidade social que só nos permite classificá-la como discriminatória", contrapôs a deputada socialista Paula Barros, considerando que a aplicação isolada de mais exames seria "um motor de exclusão"."É uma iniciativa que serve os interesses do CDS na agenda mediática, mas que não resolve os problemas do nosso sistema educativo", criticou o deputado do PCP João Oliveira. Para o parlamentar comunista, a criação de novos exames seria "um resposta parcial e limitada" e acentuaria as desigualdades entre os alunos, uma posição secundada pelo Partido Ecologista "Os Verdes".Também o Bloco de Esquerda, pela deputada Cecília Honório, acusou o CDS de "passar ao lado" dos grandes problemas do ensino português e questionou o argumento de que mais exames iriam melhorar a sua qualidade. "Têm estudos que provem que a qualidade vai brotar dos vossos exames? Não têm. A resposta que trazem é ideologia pura", criticou a deputada do BE.Enquanto isto continuamos a ter o pior ensino da Europa, com os alunos mais mal preparados a saírem das escolas e das universidades. Recorra-se ao programa Erasmo...

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