JS Benfica: Ainda a Educação

29-09-2009
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Professores: Maioria socialista chumbasuspensão da avaliação Os quatro projectos que a oposição levou hoje à Assembleia da República foram todos chumbados pela maioria PS. Cinco deputados socialistas abstiveram-se perante as propostas do PSD e quatro deles votaram a favor dos documentos do BE e de Os Verdes. Os deputados acorreram hoje em massa à Assembleia da República, mas de nada valeu a disciplina de voto imposta pelo PSD, como o Expresso já anunciara no sábado passado.As duas propostas de lei apresentadas pelos sociais-democratas, que visavam a suspensão do modelo de avaliação de professores e a elaboração de um novo modelo transitório no espaço de um mês, foram chumbadas por 116 deputados socialistas e a abstenção de outros cinco.E de nada valeu o voto favorável de quatro deputados do PS, entre os quais Manuel Alegre, às propostas legislativas apresentadas pelo Bloco de Esquerda (que avançou com um modelo alternativo de avaliação) e pelos Verdes. A maioria socialista conseguiu, mesmo assim, derrotar o voto favorável de toda a oposição.O debate que precedeu a votação foi recheado de ataques políticos entre o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, e a oposição. Santos Silva acusou o PSD de "gigantesca instrumentalização político-partidária" numa tentativa de "disfarçar a derrota política de Dezembro, na sequência da qual o seu líder sofreu a humilhação pública de ser chamado à pedra pela direcção do partido".Recorde-se que o projecto não vinculativo de suspensão da avaliação, apresentado pelo CDS- PP em início de Dezembro, contou com o voto favorável de seis deputados do PS, mas não passou porque faltaram à votação 30 deputados do PSD.Antes da votação, o deputado social-democrata Aguiar-Branco ainda tentou acicatar o voto favorável de Manuel Alegre e dos colegas socialistas que tinham alinhado a favor da anterior proposta de resolução do CDS-PP, argumentando que "agora não é a feijões e é mais fácil saber quem se fica pela poética dimensão da retórica e quem fica pela efectiva afirmação da convicção".Recorde-se que o PSD impôs a disciplina de voto aos seus deputados. Manuel Alegre respondeu-lhe que "o que esteve em causa não foi a feijões, nem foi poesia, nem retórica" e que o PSD é que "optou por uma retórica prosaica e perversa" e que foram responsáveis pela sua anterior derrota."Não permitiremos que instrumentalizem o nosso voto a favor da desculpa da vossa responsabilidade" retorquiu. Alegre acabou por votar favoravelmente as propostas do BE e dos Verdes.As interrogações levantadas pela deputada bloquista Cecília Honório sobre "as ameaças" de processos disciplinares e despedimentos lançadas pelo Ministério da Educação, não tiveram resposta de Santos Silva.Fonte:Expresso


Professores: Maioria socialista chumbasuspensão da avaliação Os quatro projectos que a oposição levou hoje à Assembleia da República foram todos chumbados pela maioria PS. Cinco deputados socialistas abstiveram-se perante as propostas do PSD e quatro deles votaram a favor dos documentos do BE e de Os Verdes. Os deputados acorreram hoje em massa à Assembleia da República, mas de nada valeu a disciplina de voto imposta pelo PSD, como o Expresso já anunciara no sábado passado.As duas propostas de lei apresentadas pelos sociais-democratas, que visavam a suspensão do modelo de avaliação de professores e a elaboração de um novo modelo transitório no espaço de um mês, foram chumbadas por 116 deputados socialistas e a abstenção de outros cinco.E de nada valeu o voto favorável de quatro deputados do PS, entre os quais Manuel Alegre, às propostas legislativas apresentadas pelo Bloco de Esquerda (que avançou com um modelo alternativo de avaliação) e pelos Verdes. A maioria socialista conseguiu, mesmo assim, derrotar o voto favorável de toda a oposição.O debate que precedeu a votação foi recheado de ataques políticos entre o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, e a oposição. Santos Silva acusou o PSD de "gigantesca instrumentalização político-partidária" numa tentativa de "disfarçar a derrota política de Dezembro, na sequência da qual o seu líder sofreu a humilhação pública de ser chamado à pedra pela direcção do partido".Recorde-se que o projecto não vinculativo de suspensão da avaliação, apresentado pelo CDS- PP em início de Dezembro, contou com o voto favorável de seis deputados do PS, mas não passou porque faltaram à votação 30 deputados do PSD.Antes da votação, o deputado social-democrata Aguiar-Branco ainda tentou acicatar o voto favorável de Manuel Alegre e dos colegas socialistas que tinham alinhado a favor da anterior proposta de resolução do CDS-PP, argumentando que "agora não é a feijões e é mais fácil saber quem se fica pela poética dimensão da retórica e quem fica pela efectiva afirmação da convicção".Recorde-se que o PSD impôs a disciplina de voto aos seus deputados. Manuel Alegre respondeu-lhe que "o que esteve em causa não foi a feijões, nem foi poesia, nem retórica" e que o PSD é que "optou por uma retórica prosaica e perversa" e que foram responsáveis pela sua anterior derrota."Não permitiremos que instrumentalizem o nosso voto a favor da desculpa da vossa responsabilidade" retorquiu. Alegre acabou por votar favoravelmente as propostas do BE e dos Verdes.As interrogações levantadas pela deputada bloquista Cecília Honório sobre "as ameaças" de processos disciplinares e despedimentos lançadas pelo Ministério da Educação, não tiveram resposta de Santos Silva.Fonte:Expresso

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