O Bloco de Esquerda acusou hoje o Governo de perseguir quem se opõe às suas políticas e questionou-o sobre uma nota da Direcção Regional de Educação de Lisboa que ordena identificação dos alunos responsáveis pelo encerramento de escolas.
O requerimento da deputada Cecília Honório pergunta à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, se tinha conhecimento "do ofício da Direcção Regional de Educação de Lisboa antes de ser emitido" e se "planeia o Ministério da Educação apresentar queixa-crime de menores de idade junto das entidades oficiais".
"Por que razão são considerados violentos e ameaçadores os alunos que se manifestam contra as políticas do Governo", questiona ainda o BE, interrogando a ministra sobre se concorda que protestos ou greves "promovem modelos de comportamento claramente negativos para a formação de crianças e jovens".
A deputada argumenta que "considerar que os alunos que colocam cadeados nas escolas fazem-no de forma violenta ou por intermédio de ameaças" é "uma extrapolação totalmente ilegítima" e que "não compete à DREL tecer valores morais sobre conceitos de participação cívica".
Sobre as declarações do secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pereira, que estranhou hoje a "coincidência óbvia" entre os protestos estudantis e a negociação sobre o Estatuto da Carreira Docente, o BE considera essa atitude "inaceitável".
"Estes factos vêm revelar, mais uma vez, a persistência do Ministério da Educação em tomar atitudes claramente intimidatórias e persecutórias em relação a todos aqueles que se opõem às suas políticas. Os responsáveis do Ministério parecem não saber conviver com a diferença de opiniões", declara o BE.
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O Bloco de Esquerda acusou hoje o Governo de perseguir quem se opõe às suas políticas e questionou-o sobre uma nota da Direcção Regional de Educação de Lisboa que ordena identificação dos alunos responsáveis pelo encerramento de escolas.
O requerimento da deputada Cecília Honório pergunta à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, se tinha conhecimento "do ofício da Direcção Regional de Educação de Lisboa antes de ser emitido" e se "planeia o Ministério da Educação apresentar queixa-crime de menores de idade junto das entidades oficiais".
"Por que razão são considerados violentos e ameaçadores os alunos que se manifestam contra as políticas do Governo", questiona ainda o BE, interrogando a ministra sobre se concorda que protestos ou greves "promovem modelos de comportamento claramente negativos para a formação de crianças e jovens".
A deputada argumenta que "considerar que os alunos que colocam cadeados nas escolas fazem-no de forma violenta ou por intermédio de ameaças" é "uma extrapolação totalmente ilegítima" e que "não compete à DREL tecer valores morais sobre conceitos de participação cívica".
Sobre as declarações do secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pereira, que estranhou hoje a "coincidência óbvia" entre os protestos estudantis e a negociação sobre o Estatuto da Carreira Docente, o BE considera essa atitude "inaceitável".
"Estes factos vêm revelar, mais uma vez, a persistência do Ministério da Educação em tomar atitudes claramente intimidatórias e persecutórias em relação a todos aqueles que se opõem às suas políticas. Os responsáveis do Ministério parecem não saber conviver com a diferença de opiniões", declara o BE.