Murros no Estômago: PS faz "merda" em todas as frentes

01-10-2009
marcar artigo


Ministro acusado de ter responsabilidade nas demissõesUniversidade. Reitores da Universidade Nova e da Universidade de Lisboa abandonam cargoBloco aponta o dedo ao subfinancimento das instituições do superior As demissões dos reitores da Universidade de Lisboa (UL), António Nóvoa, e da Universidade Nova de Lisboa (UNL), António Rendas, são, para o Bloco de Esquerda (BE), da responsabilidade do ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, noticia a Lusa. "Dois reitores que se demitem em dois dias é um facto inédito neste País. E essa responsa- bilidade deve ser assacada ao ministro Mariano Gago", declarou a deputada do BE Cecília Honório aos jornalistas, no Parlamento, acrescentando que se referia aos reitores da UL e UNL. Cecília Honório considerou que as duas demissões anunciadas e noticiadas na terça e quarta-feira "são um sinal claro da desestabilização insuportável das instituições do ensino superior", que o BE atribui à falta de financiamento e ao regime jurídico das instituições do ensino superior. Questionada sobre como interpreta o facto de António Nóvoa ter admitido candidatar-se novamente ao cargo de reitor da UL, a deputada bloquista respondeu que também António Rendas poderá recandidatar-se à reitoria da UNL. "São pessoas que presumivelmente - não sabemos se voltam a candidatar-se - consideram que têm condições para assumir o seu estatuto e desempenhar o seu trabalho se houver uma alteração do quadro de relação do ministério com as instituições do ensino superior. Penso que é assim que deve ser lida a possibilidade de se recandidatarem", defendeu Cecília Honório. De acordo com a deputada do BE, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, manifestou "incapacidade em dar respostas" e apresentou "números vagos" durante a discussão no Parlamento do orçamento do sector para 2009, revelando estar "de costas voltadas para as instituições". Segundo Cecília Honório "o subfinanciamento das instituições do ensino superior" ameaça a capacidade de estas pagarem vencimentos e "o regime jurídico das instituições do ensino superior só veio provocar mais instabilidade". António Rendas, reitor da UNL, desvalorizou o seu gesto, garantindo que já tinha anunciado quer a demissão, quer a sua recandidatura ao cargo em Maio de 2007, no quadro do novo regime jurídico do ensino superior. Na quarta-feira, o reitor da UL, António Nóvoa, anunciou a sua demissão do cargo, acusando o Governo de prejudicar as instituições de ensino superior em matéria de financiamento e de as impedir de contratar novos professores. "Pelo quarto ano consecutivo, o Governo aumenta o orçamento do Ministério do Ensino Superior e pelo quarto ano consecutivo este é distribuído de forma a favorecer a ciência e a prejudicar as universidades, como se a formação de base dos portugueses fosse um tema menor", acusou António Nóvoa, durante a cerimónia de abertura do ano académico. O reitor demissionário da Universidade de Lisboa , que manifestou disponibilidade para se recandidatar a um novo mandato de quatro anos, salientou ainda que o Governo está a impedir as universidades de "recrutar um único professor para o ensino". Esta medida impossibilita assim as instituições de renovar "um corpo docente cada vez mais envelhecido". LUSA


Ministro acusado de ter responsabilidade nas demissõesUniversidade. Reitores da Universidade Nova e da Universidade de Lisboa abandonam cargoBloco aponta o dedo ao subfinancimento das instituições do superior As demissões dos reitores da Universidade de Lisboa (UL), António Nóvoa, e da Universidade Nova de Lisboa (UNL), António Rendas, são, para o Bloco de Esquerda (BE), da responsabilidade do ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, noticia a Lusa. "Dois reitores que se demitem em dois dias é um facto inédito neste País. E essa responsa- bilidade deve ser assacada ao ministro Mariano Gago", declarou a deputada do BE Cecília Honório aos jornalistas, no Parlamento, acrescentando que se referia aos reitores da UL e UNL. Cecília Honório considerou que as duas demissões anunciadas e noticiadas na terça e quarta-feira "são um sinal claro da desestabilização insuportável das instituições do ensino superior", que o BE atribui à falta de financiamento e ao regime jurídico das instituições do ensino superior. Questionada sobre como interpreta o facto de António Nóvoa ter admitido candidatar-se novamente ao cargo de reitor da UL, a deputada bloquista respondeu que também António Rendas poderá recandidatar-se à reitoria da UNL. "São pessoas que presumivelmente - não sabemos se voltam a candidatar-se - consideram que têm condições para assumir o seu estatuto e desempenhar o seu trabalho se houver uma alteração do quadro de relação do ministério com as instituições do ensino superior. Penso que é assim que deve ser lida a possibilidade de se recandidatarem", defendeu Cecília Honório. De acordo com a deputada do BE, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, manifestou "incapacidade em dar respostas" e apresentou "números vagos" durante a discussão no Parlamento do orçamento do sector para 2009, revelando estar "de costas voltadas para as instituições". Segundo Cecília Honório "o subfinanciamento das instituições do ensino superior" ameaça a capacidade de estas pagarem vencimentos e "o regime jurídico das instituições do ensino superior só veio provocar mais instabilidade". António Rendas, reitor da UNL, desvalorizou o seu gesto, garantindo que já tinha anunciado quer a demissão, quer a sua recandidatura ao cargo em Maio de 2007, no quadro do novo regime jurídico do ensino superior. Na quarta-feira, o reitor da UL, António Nóvoa, anunciou a sua demissão do cargo, acusando o Governo de prejudicar as instituições de ensino superior em matéria de financiamento e de as impedir de contratar novos professores. "Pelo quarto ano consecutivo, o Governo aumenta o orçamento do Ministério do Ensino Superior e pelo quarto ano consecutivo este é distribuído de forma a favorecer a ciência e a prejudicar as universidades, como se a formação de base dos portugueses fosse um tema menor", acusou António Nóvoa, durante a cerimónia de abertura do ano académico. O reitor demissionário da Universidade de Lisboa , que manifestou disponibilidade para se recandidatar a um novo mandato de quatro anos, salientou ainda que o Governo está a impedir as universidades de "recrutar um único professor para o ensino". Esta medida impossibilita assim as instituições de renovar "um corpo docente cada vez mais envelhecido". LUSA

marcar artigo