Murros no Estômago: Educação: Deputada do BE defende avaliação de políticas educativas, antevendo greve muito significativa

01-10-2009
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Santarém, 17 Jan (Lusa) -- A deputada do Bloco de Esquerda (BE) Cecília Honório, do Movimento Escola Pública, defendeu hoje durante um debate em Santarém uma avaliação das políticas educativas, antevendo para segunda-feira uma greve "muito significativa"."Não há, nem nunca houve uma avaliação das políticas educativas, nunca acontece nada aos ministros", afirmou Cecília Honório, durante o encontro promovido pelo MEP e que reuniu duas dezenas de pessoas. Após o debate, a deputada, que disse não ter reservas à necessidade de "avaliar as escolas e os professores com seriedade", reiterou esta posição. "Estivemos aqui boa parte da tarde a falar sobre a responsabilidade e esquecemo-nos muitas vezes que a máxima responsabilidade é dos governantes, dos ministros e das ministras, e que o país tem uma larga experiência de políticas educativas, cada ministro que chega vê-se ao espelho e faz a sua reforma e depois sobre isso não há, de facto, avaliação", frisou. Para a Cecília Honório, "os danos em educação só são avaliados daqui a muito tempo a todos os níveis, os traumas que uma ministra provoca nas escolas e no seu funcionamento demora a verificar". A deputada disse ainda esperar que segunda-feira ocorra "uma greve muito significativa", porque "está muita coisa em jogo" e considerando a greve como "uma boa altura para avaliar as políticas deste Ministério da Educação nas questões centrais"."O que é que mudou na qualidade de ensino e de trabalho? Mudaram as condições de trabalho? Mudaram as turmas sobrelotadas? Os alunos aprendem melhor? Houve reforma curricular?", questionou Cecília Honório, enaltecendo a oportunidade de "mostrar, claramente, à senhora ministra da Educação que as suas políticas não têm sido as melhores para a defesa da escola pública". Além da deputada e representante do MEP, participaram no debate representantes das associações de pais, conselhos executivos e dos professores do distrito de Santarém. JPS. © 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2009-01-17 21:30:01


Santarém, 17 Jan (Lusa) -- A deputada do Bloco de Esquerda (BE) Cecília Honório, do Movimento Escola Pública, defendeu hoje durante um debate em Santarém uma avaliação das políticas educativas, antevendo para segunda-feira uma greve "muito significativa"."Não há, nem nunca houve uma avaliação das políticas educativas, nunca acontece nada aos ministros", afirmou Cecília Honório, durante o encontro promovido pelo MEP e que reuniu duas dezenas de pessoas. Após o debate, a deputada, que disse não ter reservas à necessidade de "avaliar as escolas e os professores com seriedade", reiterou esta posição. "Estivemos aqui boa parte da tarde a falar sobre a responsabilidade e esquecemo-nos muitas vezes que a máxima responsabilidade é dos governantes, dos ministros e das ministras, e que o país tem uma larga experiência de políticas educativas, cada ministro que chega vê-se ao espelho e faz a sua reforma e depois sobre isso não há, de facto, avaliação", frisou. Para a Cecília Honório, "os danos em educação só são avaliados daqui a muito tempo a todos os níveis, os traumas que uma ministra provoca nas escolas e no seu funcionamento demora a verificar". A deputada disse ainda esperar que segunda-feira ocorra "uma greve muito significativa", porque "está muita coisa em jogo" e considerando a greve como "uma boa altura para avaliar as políticas deste Ministério da Educação nas questões centrais"."O que é que mudou na qualidade de ensino e de trabalho? Mudaram as condições de trabalho? Mudaram as turmas sobrelotadas? Os alunos aprendem melhor? Houve reforma curricular?", questionou Cecília Honório, enaltecendo a oportunidade de "mostrar, claramente, à senhora ministra da Educação que as suas políticas não têm sido as melhores para a defesa da escola pública". Além da deputada e representante do MEP, participaram no debate representantes das associações de pais, conselhos executivos e dos professores do distrito de Santarém. JPS. © 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2009-01-17 21:30:01

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