O Gato Maltês: Breaking News: Moita Flores "resolve" o "Caso McCann"

26-06-2009
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Bom, acabo de “ouver” o autarca, escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ Moita Flores, na SIC, afirmar que se os resultados das análises enviadas para Birmingham, relativas ao rapto/homicídio/ acidente de Madeleine McCann, ainda não chegaram a Portugal isso se pode dever a uma tenebrosa conspiração que envolve o casal McCann, o Vaticano, o governo de Gordon Brown, os meios diplomáticos, "Fleet Street" e... peço desculpa mas estas falhas de memória... Objectivo, óbvio, deste insondável “polvo”: tramar a PJ e a mãe-pátria de Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ que tinha telefonado para o "Allgarve" e mais não sei o quê) e “safar” a imagem dos pérfidos ingleses (britânicos, porque Brown é escocês). Envolver o Vaticano (esqueceu-se da Maçonaria e do “Opus Dei”) resulta sempre nestas coisas e contribui para dar credibilidade acrescida à conspiração junto dos mais empedernidos “mata-frades”.Conclusão (como nas telenovelas, à escolha dos prezados leitores): A PJ não sabe o que fazer e o que concluir (isto é, não tem solução para o caso e não pode bater na Srª McCann, nem como uma flor, para obter uma “confissão”, pois ela queixar-se-ia ao Vaticano, ao governo de Gordon Brown, aos meios diplomáticos e ao lobby gay, quer dizer, ao “Opus Dei”, quer dizer... ai esta memória!) e encarregou Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da dita), a bem do corporativismo, de começar a arranjar uma desculpa qualquer para safar a “judite” e vendê-la (a desculpa) “urbi et orbi”, como a benção papal. Gosta desta? É que há outra.Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ) está a escrever o guião da nova telenovela da SIC, um policial baseado no caso McCann, mas com uma vaga inspiração no código Da Vinci porque é muito moderno, e a teoria de Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ), assim exposta em horário nobre da SIC, é apenas um teaser para “aguçar” o apetite dos telespectadores, fixar audiências e "pré-emptar" idêntico projecto da RTP, escrito por José Rodrigues dos Santos e com a filha da Srª Felgueiras “estrelando” no papel de Kate McCann. Boa? É que ainda há outra. Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ) nunca contribui, enquanto polícia, para deslindar caso nenhum (tal como o Inspector Varatojo, mas este era simpático e nunca foi inspector, mas sim contabilista, advogado e apresentador de programas da RTP), dedicando-se, enquanto polícia, a dissertar sobre mirabolantes teorias da conspiração em que mais ninguém acreditava e, invariavelmente, conduziam as investigações ao fracasso. Agora vinga-se, pois, finalmente, isso permitiu-lhe descobrir a sua verdadeira vocação - a de escritor de telenovelas, quando não é autarca ou ex-inspector da PJ - e, assim, conseguir as audiências que sempre lhe faltaram. E como as telenovelas são ficção... pela primeira vez na sua vida é levado a sério e descobre o criminoso! Gostou?


Bom, acabo de “ouver” o autarca, escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ Moita Flores, na SIC, afirmar que se os resultados das análises enviadas para Birmingham, relativas ao rapto/homicídio/ acidente de Madeleine McCann, ainda não chegaram a Portugal isso se pode dever a uma tenebrosa conspiração que envolve o casal McCann, o Vaticano, o governo de Gordon Brown, os meios diplomáticos, "Fleet Street" e... peço desculpa mas estas falhas de memória... Objectivo, óbvio, deste insondável “polvo”: tramar a PJ e a mãe-pátria de Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ que tinha telefonado para o "Allgarve" e mais não sei o quê) e “safar” a imagem dos pérfidos ingleses (britânicos, porque Brown é escocês). Envolver o Vaticano (esqueceu-se da Maçonaria e do “Opus Dei”) resulta sempre nestas coisas e contribui para dar credibilidade acrescida à conspiração junto dos mais empedernidos “mata-frades”.Conclusão (como nas telenovelas, à escolha dos prezados leitores): A PJ não sabe o que fazer e o que concluir (isto é, não tem solução para o caso e não pode bater na Srª McCann, nem como uma flor, para obter uma “confissão”, pois ela queixar-se-ia ao Vaticano, ao governo de Gordon Brown, aos meios diplomáticos e ao lobby gay, quer dizer, ao “Opus Dei”, quer dizer... ai esta memória!) e encarregou Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da dita), a bem do corporativismo, de começar a arranjar uma desculpa qualquer para safar a “judite” e vendê-la (a desculpa) “urbi et orbi”, como a benção papal. Gosta desta? É que há outra.Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ) está a escrever o guião da nova telenovela da SIC, um policial baseado no caso McCann, mas com uma vaga inspiração no código Da Vinci porque é muito moderno, e a teoria de Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ), assim exposta em horário nobre da SIC, é apenas um teaser para “aguçar” o apetite dos telespectadores, fixar audiências e "pré-emptar" idêntico projecto da RTP, escrito por José Rodrigues dos Santos e com a filha da Srª Felgueiras “estrelando” no papel de Kate McCann. Boa? É que ainda há outra. Moita Flores (autarca/escritor de telenovelas e ex-inspector da PJ) nunca contribui, enquanto polícia, para deslindar caso nenhum (tal como o Inspector Varatojo, mas este era simpático e nunca foi inspector, mas sim contabilista, advogado e apresentador de programas da RTP), dedicando-se, enquanto polícia, a dissertar sobre mirabolantes teorias da conspiração em que mais ninguém acreditava e, invariavelmente, conduziam as investigações ao fracasso. Agora vinga-se, pois, finalmente, isso permitiu-lhe descobrir a sua verdadeira vocação - a de escritor de telenovelas, quando não é autarca ou ex-inspector da PJ - e, assim, conseguir as audiências que sempre lhe faltaram. E como as telenovelas são ficção... pela primeira vez na sua vida é levado a sério e descobre o criminoso! Gostou?

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