Beira Medieval: Competitividade Territorial

11-10-2009
marcar artigo


A competição entre regiões, cidades e outros aglomerados humanos constitui um dos elementos dinâmicos presentes no desenvolvimento de base territorial. Para a valorização de cada território, a competitividade é um elemento chave, tendo em atenção a maior mobilidade dos cidadãos, seja no acesso à habitação e emprego, na aquisição de bens e serviços, ou nas áreas de destino para actividades de lazer e turismo. Esta disputa entre territórios, envolve aspectos de uma grande diversidade de domínios, nomeadamente, demográficos, económicos, políticos, culturais, ambientais, etc. Do ponto de vista demográfico, trata-se, de fixar e/ou atrair populações, de reforçar a presença dos que possuem maior poder de compra; do ponto de vista económico, há uma competição aberta pela captação e/ou manutenção de unidades e actividades económicas, com uma crescente selectividade pelo tipo de empresas desejadas; no aspecto político, a luta é pela obtenção de meios, pela selecção em programas especiais (como o Polis, por exemplo), ou pelo aproveitamento de mecanismos conjunturais que permitam fazer face a investimentos estruturantes, por vezes associados à realização de eventos (como foi o caso da Expo 98, do Porto 2001, ou do Euro 2004). As cidades e regiões exercem esta competição, a maior parte das vezes, a partir do município, dada a associação existente da Câmara Municipal à ideia e às funções de governo local, independentemente das suas limitadas atribuições, por comparação com o governo do país. Por isso, os concelhos da nossa região, através da respectiva autarquia, das organizações, das empresas e dos agentes de desenvolvimento local existentes, devem criar as condições e mobilizar esforços, de modo a reforçar entre si lógicas de complementaridade, sem esquecer a concorrência que mantêm em diversos domínios e, por outro lado, devem, no seu conjunto, afirmar-se face a outros territórios, sobretudo, pela via da especialização e distinção e assim, serem competitivos.Por: Rogério Tenreiro, Jornal das Empresas


A competição entre regiões, cidades e outros aglomerados humanos constitui um dos elementos dinâmicos presentes no desenvolvimento de base territorial. Para a valorização de cada território, a competitividade é um elemento chave, tendo em atenção a maior mobilidade dos cidadãos, seja no acesso à habitação e emprego, na aquisição de bens e serviços, ou nas áreas de destino para actividades de lazer e turismo. Esta disputa entre territórios, envolve aspectos de uma grande diversidade de domínios, nomeadamente, demográficos, económicos, políticos, culturais, ambientais, etc. Do ponto de vista demográfico, trata-se, de fixar e/ou atrair populações, de reforçar a presença dos que possuem maior poder de compra; do ponto de vista económico, há uma competição aberta pela captação e/ou manutenção de unidades e actividades económicas, com uma crescente selectividade pelo tipo de empresas desejadas; no aspecto político, a luta é pela obtenção de meios, pela selecção em programas especiais (como o Polis, por exemplo), ou pelo aproveitamento de mecanismos conjunturais que permitam fazer face a investimentos estruturantes, por vezes associados à realização de eventos (como foi o caso da Expo 98, do Porto 2001, ou do Euro 2004). As cidades e regiões exercem esta competição, a maior parte das vezes, a partir do município, dada a associação existente da Câmara Municipal à ideia e às funções de governo local, independentemente das suas limitadas atribuições, por comparação com o governo do país. Por isso, os concelhos da nossa região, através da respectiva autarquia, das organizações, das empresas e dos agentes de desenvolvimento local existentes, devem criar as condições e mobilizar esforços, de modo a reforçar entre si lógicas de complementaridade, sem esquecer a concorrência que mantêm em diversos domínios e, por outro lado, devem, no seu conjunto, afirmar-se face a outros territórios, sobretudo, pela via da especialização e distinção e assim, serem competitivos.Por: Rogério Tenreiro, Jornal das Empresas

marcar artigo