POBREZA NA IMPRENSA: Mais de metade já sentiu o PlanoTecnológico

17-07-2009
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Lucília Tiago, in Jornal de NotíciasConselho Consultivo reúne hoje para fazer balanço e apontar caminhosO país, por inquérito, pronunciou-se,com 56% dos portugueses a acreditar que estaria pior se não houvesse Plano Tecnológico (PT). Hoje, quinta-feira, o Conselho Consultivo do PT reune-se para balanço e para sugerir caminhos de renovação. A oitava reunião que o Conselho Consultivo do Plano Tecnológico (CCPT), que hoje terá lugar em Lisboa, pretende fazer o balanço das 176 medidas lançadas no âmbito deste plano, coordenado por Carlos Zorrinho, debatendo não apenas a sua aplicação como, também, a sua evolução. Mas, em final de mandato da actual legislatura, os membros do CCPT deverão também definir novos desafios e apresentar sugestões que permitam renovar a ambição do Plano Tecnológico.Ao longo dos últimos quatro anos, foram colocadas em execução 176 medidas, como a Informação Empresarial Simplificada (IES), através da qual foram entregues mais de 800 mil declarações, ou a "Empresa na hora", que permitiu criar, no tempo médio de 42 minutos cada, cerca de 70 mil empresas.Mas no balanço que hoje é feito será também evidenciada a percepção que o Plano Tecnológico foi ganhando junto das pessoas. Uma sondagem da Netsonda mostra que 52% dos portugueses considera que este plano é importante, havendo um terço que o classifica de muito importante. O mesmo inquérito revela ainda que sete em cada 10 portugueses diz ter já sentido o efeito do Plano Tecnológico no seu dia-a-dia, sendo que mais de metade (56%) acredita que o País estaria pior sem o conjunto de medidas e projectos promovidos no âmbito do PT.A par da "Empresa na hora", outra das "bandeiras" do Plano Tecnológico" é a iniciativa "Novas Oportunidades", que em Junho contava já com cerca de 800 mil inscritos e com cerca de 200 mil pessoas a quem tinham sido certificadas competências. Mas não só. Quem lida de perto com o PT sublinha igualmente o reforço da aposta na despesa em investigação e desenvolvimento (I&D), que conseguiu subir para valores da ordem de 1,2% do PIB, igualando assim já os níveis atingidos por outros países europeus, como Espanha ou Itália.E esta aposta em I&D é, para o presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), precisamente uma das que deve ser reforçada no âmbito do Plano Tecnológico. Em declarações ao JN, Rocha de Matos - que hoje se juntará aos mais de 30 gestores e economistas que integram o Conselho Consultivo - sublinhou a "grande insistência que tem de haver na preparação dos recursos humanos", porque num país sem grande recursos naturais, a matéria-prima mais "valiosa" é o investimento que se pode fazer na "massa cinzenta". Também Luís Portela, da Bial, faz um balanço "francamente positivo" destes quatro anos de Plano Tecnológico, pelo enfoque que colocou na necessidade de o País ter de apostar na inovação. "Portugal tem hoje um número de investigadores praticamente ao nível de outros países da União Europeia" e foi dos países que mais cresceu no investimento em I&D, sendo que muito deste crescimento se registou nas empresas. Ao JN, Luís Portela sublinhou por isso a necessidade que há em continuar a canalizar recursos para investigação e desenvolvimento, pois esta é a solução para sermos competitivos. 44% são mulheresEm Portugal, cerca de 44% dos investigadores são mulheres, o que coloca o nosso país no (raro) clube daqueles onde há quase tantas mulheres como homens a trabalhar em investigação 73% sentiram efeitosCerca de 73% dos portugueses dizem já ter sentido efeitos do Plano Tecnológico no seu dia-a-dia. Em 2008, eram 62%. Escolase-escolas e e-escolinhas distribuíram mais de um milhão de computadores. Portugal é dos países com mais portáteis por cada mil habitantes.Estatísticas Partilhar [?] esta página foi:


Lucília Tiago, in Jornal de NotíciasConselho Consultivo reúne hoje para fazer balanço e apontar caminhosO país, por inquérito, pronunciou-se,com 56% dos portugueses a acreditar que estaria pior se não houvesse Plano Tecnológico (PT). Hoje, quinta-feira, o Conselho Consultivo do PT reune-se para balanço e para sugerir caminhos de renovação. A oitava reunião que o Conselho Consultivo do Plano Tecnológico (CCPT), que hoje terá lugar em Lisboa, pretende fazer o balanço das 176 medidas lançadas no âmbito deste plano, coordenado por Carlos Zorrinho, debatendo não apenas a sua aplicação como, também, a sua evolução. Mas, em final de mandato da actual legislatura, os membros do CCPT deverão também definir novos desafios e apresentar sugestões que permitam renovar a ambição do Plano Tecnológico.Ao longo dos últimos quatro anos, foram colocadas em execução 176 medidas, como a Informação Empresarial Simplificada (IES), através da qual foram entregues mais de 800 mil declarações, ou a "Empresa na hora", que permitiu criar, no tempo médio de 42 minutos cada, cerca de 70 mil empresas.Mas no balanço que hoje é feito será também evidenciada a percepção que o Plano Tecnológico foi ganhando junto das pessoas. Uma sondagem da Netsonda mostra que 52% dos portugueses considera que este plano é importante, havendo um terço que o classifica de muito importante. O mesmo inquérito revela ainda que sete em cada 10 portugueses diz ter já sentido o efeito do Plano Tecnológico no seu dia-a-dia, sendo que mais de metade (56%) acredita que o País estaria pior sem o conjunto de medidas e projectos promovidos no âmbito do PT.A par da "Empresa na hora", outra das "bandeiras" do Plano Tecnológico" é a iniciativa "Novas Oportunidades", que em Junho contava já com cerca de 800 mil inscritos e com cerca de 200 mil pessoas a quem tinham sido certificadas competências. Mas não só. Quem lida de perto com o PT sublinha igualmente o reforço da aposta na despesa em investigação e desenvolvimento (I&D), que conseguiu subir para valores da ordem de 1,2% do PIB, igualando assim já os níveis atingidos por outros países europeus, como Espanha ou Itália.E esta aposta em I&D é, para o presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), precisamente uma das que deve ser reforçada no âmbito do Plano Tecnológico. Em declarações ao JN, Rocha de Matos - que hoje se juntará aos mais de 30 gestores e economistas que integram o Conselho Consultivo - sublinhou a "grande insistência que tem de haver na preparação dos recursos humanos", porque num país sem grande recursos naturais, a matéria-prima mais "valiosa" é o investimento que se pode fazer na "massa cinzenta". Também Luís Portela, da Bial, faz um balanço "francamente positivo" destes quatro anos de Plano Tecnológico, pelo enfoque que colocou na necessidade de o País ter de apostar na inovação. "Portugal tem hoje um número de investigadores praticamente ao nível de outros países da União Europeia" e foi dos países que mais cresceu no investimento em I&D, sendo que muito deste crescimento se registou nas empresas. Ao JN, Luís Portela sublinhou por isso a necessidade que há em continuar a canalizar recursos para investigação e desenvolvimento, pois esta é a solução para sermos competitivos. 44% são mulheresEm Portugal, cerca de 44% dos investigadores são mulheres, o que coloca o nosso país no (raro) clube daqueles onde há quase tantas mulheres como homens a trabalhar em investigação 73% sentiram efeitosCerca de 73% dos portugueses dizem já ter sentido efeitos do Plano Tecnológico no seu dia-a-dia. Em 2008, eram 62%. Escolase-escolas e e-escolinhas distribuíram mais de um milhão de computadores. Portugal é dos países com mais portáteis por cada mil habitantes.Estatísticas Partilhar [?] esta página foi:

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