Pois é!
Criado em 1996, responsável por um claro aumento da atenção e divulgação da Ciência por parte dos mais jovens, actor de um processo da entrada dos assuntos científicos no seio das famílias portuguesas, o Programa Ciência Viva corre agora risco mortal.
Contrariando o discurso de aumento de investimento público no sector científico, a crua verdade é que podemos constatar mais um corte.
Agora é o projecto de divulgação científica, projecto público com resultados muito animadores, que será trocado pela abertura a financiamento de projectos privados.
O estado dá-se ao luxo de financiar a iniciativa privada quando não consegue assegurar a solidez dos projectos públicos.
Considero graves as várias faces desta medida.
É intolerável que o dinheiro público, ou seja os 1556 milhões de euros de transferência do Orçamento de Estado para o MCES que se mantêm fixos desde 2002 e que se manterão até 2006, que cada vez chega menos para o funcionamento dos sectores estratégicos da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior seja desbaratado no sector privado.
É intolerável que se desmantele um programa necessário e bem sucedido.
É intolerável que se reduzam os investimentos no sistema científico e tecnológico ou nos sistemas de educação pública.
É lamentável que se continue a afirmar de boca cheia a aposta na ciência, se afirmem aumentos de investimento que ainda ninguém percebeu, e que a realidade nos demonstre dia a dia que os cortes são cada vez mais notórios.
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Pois é!
Criado em 1996, responsável por um claro aumento da atenção e divulgação da Ciência por parte dos mais jovens, actor de um processo da entrada dos assuntos científicos no seio das famílias portuguesas, o Programa Ciência Viva corre agora risco mortal.
Contrariando o discurso de aumento de investimento público no sector científico, a crua verdade é que podemos constatar mais um corte.
Agora é o projecto de divulgação científica, projecto público com resultados muito animadores, que será trocado pela abertura a financiamento de projectos privados.
O estado dá-se ao luxo de financiar a iniciativa privada quando não consegue assegurar a solidez dos projectos públicos.
Considero graves as várias faces desta medida.
É intolerável que o dinheiro público, ou seja os 1556 milhões de euros de transferência do Orçamento de Estado para o MCES que se mantêm fixos desde 2002 e que se manterão até 2006, que cada vez chega menos para o funcionamento dos sectores estratégicos da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior seja desbaratado no sector privado.
É intolerável que se desmantele um programa necessário e bem sucedido.
É intolerável que se reduzam os investimentos no sistema científico e tecnológico ou nos sistemas de educação pública.
É lamentável que se continue a afirmar de boca cheia a aposta na ciência, se afirmem aumentos de investimento que ainda ninguém percebeu, e que a realidade nos demonstre dia a dia que os cortes são cada vez mais notórios.