POBREZA NA IMPRENSA: RETRATO DO PLANO TECNOLÓGICO

19-07-2009
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Lucília Tiago, in Jornal de Notícias Emprego em serviços de conhecimento intensivo contratasta com o aumento generalizado do desemprego Portugal foi o país da União Europeia que registou em 2006 o maior crescimento do emprego em serviços de alta tecnologia e conhecimento intensivo. Esta evolução é vista pelo coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, como um dos "sinais encorajadores" deste programa.O emprego naquelas áreas teve em Portugal uma subida de 9,9%, o que representa um valor bastante acima da média de 2,7% para a UE a 25. Chipre é, de resto, o país que mais se aproxima, com um crescimento de 8,8% na criação de emprego em serviços de alta tecnologia e conhecimento intensivo. Seguem-se Espanha (com 8,1%), Luxemburgo (6,0%) e Letónia (com 4,3%). Para Carlos Zorrinho, estes dados constituem um dos "sinais encorajadores" do Plano Tecnológico, cujo Conselho Consultivo irá hoje reunir-se para um balanço do programa. A nova atitude das empresas perante o conhecimento e a criação de um ambiente mais favorável aos negócios (como o lançamento da "Empresa na hora", por exemplo) são outros desses sinais.Na exposição que hoje fará ao Conselho Consultivo - do qual fazem parte os banqueiros Ricardo Salgado e Paulo Teixeira Pinto, Ferreira de Oliveira, da Galp, ou Luís Nazaré, dos CTT - Carlos Zorrinho não deixará de considerar ser ainda prematuro avaliar globalmente os impactos estruturais do Plano Tecnológico, mas aqueles sinais permitem considerar que se entrou num "ponto de viragem", que interessa agora consolidar.Um inquérito entretanto realizado permite também constatar que o número de pessoas que já ouviu falar do Plano Tecnológico está a aumentar, sendo já oito em cada dez os portugueses que afirmam conhecer aquele programa.De acordo com os resultados do estudo elaborado pela Netsonda, durante o mês de Junho, 86% dos portugueses já ouviu falar do Plano Tecnológico - contra 78% que afirmavam conhecê-lo em Setembro do ano passado. Entre os que já ouviram falar, a esmagadora maioria (92%) diz saber para que serve e em que consiste o Plano Tecnológico, o que evidencia uma crescimento de 30 pontos percentuais face aos resultados obtidos há um ano.O relevo do programa coordenado por Carlos Zorrinho está também a aumentar. De acordo com o referido estudo, 47% dos portugueses consideram-no "muito importante" e 42% pensam que é "importante". Por comparação com Setembro de 2006, estas apreciações eram então de, respectivamente, 45% e 40%. Inversamente, desceu de 15% para 11% o número de pessoas que não atribuem qualquer importância ao Plano.Dois anos após a aposta no Plano Tecnológico e numa altura em que Portugal assume a presidência da UE - que tem na sua agenda a apresentação e aprovação do Novo Ciclo da Estratégia de Lisboa - Zorrinho salienta que 95% das medidas do programa estão já em execução ou foram concluídas, esperando atingir os 100% em Novembro. Posição no rankings internacionaisO crescimento dos serviços públicos que estão acessíveis on-line (como as operações fisciais, por exemplo) fez Portugal subir de posição nos rankings internacionais. Ao nível da competitividade, houve uma melhoria, mas ainda não suficiente para colocar o país numa posição positiva.Os três eixos de medidas do planoSendo uma estratégia para promover o desenvolvimento e reforçar a competitividade, o Plano Tecnológico baseia-se em três eixos conhecimento (para qualificar os portugueses para a sociedade do conhecimento); Tecnologia (para vencer o atraso científico e tecnológico) e Inovação (para lhe imprimir um novo impulso).Concretização das medidasNeste momento estão em fase de execução ou concluídas 95% das medidas. Os 5% que faltam estão dependentes do QREN (ajudas comunitárias), tudo apontando para que entrem em fase de conclusão ou de execução até Novembro. A partir daí o Plano entrará numa nova etapa de conceptualização e concretização.


Lucília Tiago, in Jornal de Notícias Emprego em serviços de conhecimento intensivo contratasta com o aumento generalizado do desemprego Portugal foi o país da União Europeia que registou em 2006 o maior crescimento do emprego em serviços de alta tecnologia e conhecimento intensivo. Esta evolução é vista pelo coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, como um dos "sinais encorajadores" deste programa.O emprego naquelas áreas teve em Portugal uma subida de 9,9%, o que representa um valor bastante acima da média de 2,7% para a UE a 25. Chipre é, de resto, o país que mais se aproxima, com um crescimento de 8,8% na criação de emprego em serviços de alta tecnologia e conhecimento intensivo. Seguem-se Espanha (com 8,1%), Luxemburgo (6,0%) e Letónia (com 4,3%). Para Carlos Zorrinho, estes dados constituem um dos "sinais encorajadores" do Plano Tecnológico, cujo Conselho Consultivo irá hoje reunir-se para um balanço do programa. A nova atitude das empresas perante o conhecimento e a criação de um ambiente mais favorável aos negócios (como o lançamento da "Empresa na hora", por exemplo) são outros desses sinais.Na exposição que hoje fará ao Conselho Consultivo - do qual fazem parte os banqueiros Ricardo Salgado e Paulo Teixeira Pinto, Ferreira de Oliveira, da Galp, ou Luís Nazaré, dos CTT - Carlos Zorrinho não deixará de considerar ser ainda prematuro avaliar globalmente os impactos estruturais do Plano Tecnológico, mas aqueles sinais permitem considerar que se entrou num "ponto de viragem", que interessa agora consolidar.Um inquérito entretanto realizado permite também constatar que o número de pessoas que já ouviu falar do Plano Tecnológico está a aumentar, sendo já oito em cada dez os portugueses que afirmam conhecer aquele programa.De acordo com os resultados do estudo elaborado pela Netsonda, durante o mês de Junho, 86% dos portugueses já ouviu falar do Plano Tecnológico - contra 78% que afirmavam conhecê-lo em Setembro do ano passado. Entre os que já ouviram falar, a esmagadora maioria (92%) diz saber para que serve e em que consiste o Plano Tecnológico, o que evidencia uma crescimento de 30 pontos percentuais face aos resultados obtidos há um ano.O relevo do programa coordenado por Carlos Zorrinho está também a aumentar. De acordo com o referido estudo, 47% dos portugueses consideram-no "muito importante" e 42% pensam que é "importante". Por comparação com Setembro de 2006, estas apreciações eram então de, respectivamente, 45% e 40%. Inversamente, desceu de 15% para 11% o número de pessoas que não atribuem qualquer importância ao Plano.Dois anos após a aposta no Plano Tecnológico e numa altura em que Portugal assume a presidência da UE - que tem na sua agenda a apresentação e aprovação do Novo Ciclo da Estratégia de Lisboa - Zorrinho salienta que 95% das medidas do programa estão já em execução ou foram concluídas, esperando atingir os 100% em Novembro. Posição no rankings internacionaisO crescimento dos serviços públicos que estão acessíveis on-line (como as operações fisciais, por exemplo) fez Portugal subir de posição nos rankings internacionais. Ao nível da competitividade, houve uma melhoria, mas ainda não suficiente para colocar o país numa posição positiva.Os três eixos de medidas do planoSendo uma estratégia para promover o desenvolvimento e reforçar a competitividade, o Plano Tecnológico baseia-se em três eixos conhecimento (para qualificar os portugueses para a sociedade do conhecimento); Tecnologia (para vencer o atraso científico e tecnológico) e Inovação (para lhe imprimir um novo impulso).Concretização das medidasNeste momento estão em fase de execução ou concluídas 95% das medidas. Os 5% que faltam estão dependentes do QREN (ajudas comunitárias), tudo apontando para que entrem em fase de conclusão ou de execução até Novembro. A partir daí o Plano entrará numa nova etapa de conceptualização e concretização.

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