O «Jornal de Letras», na sua edição de 8 a 15 de Fevereiro, tirou-me um enorme peso de cima: Afinal, não me devo sentir culpado por ter lido com grande prazer «O CÓDIGO DA VINCI» - pois, no conjunto das opiniões expressas no jornal, sobressai o consenso de que se trata de um livro de ficção extremamente interessante, bem escrito, etc.Ainda bem, pois eu tinha lido dois abalizados comentários que me desaconselhavam a obra, recorrendo a outros tantos sábios argumentos:1º - O argumento do "É mentira, é mentira...": «O que lá se diz, além de altamente ofensivo para a Igreja Católica, é completamente falso!!!»Como se, confrontado com os filmes de James Bond, o Ministério do Interior britânico marcasse conferências de imprensa para dizer que «tudo o que neles se vê é inventado!!!».2º - O argumento sobranceiro: Uma senhora do mundo das letras lusitano declarou, altiva: «Não vou ler o livro porque nunca leio best-sellers!».Bem... se esse é o seu ÚNICO argumento, nunca deve ter folheado «A Bíblia» nem «Os Lusíadas» - mas olhe que são obras com algum interesse, minha senhora!
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O «Jornal de Letras», na sua edição de 8 a 15 de Fevereiro, tirou-me um enorme peso de cima: Afinal, não me devo sentir culpado por ter lido com grande prazer «O CÓDIGO DA VINCI» - pois, no conjunto das opiniões expressas no jornal, sobressai o consenso de que se trata de um livro de ficção extremamente interessante, bem escrito, etc.Ainda bem, pois eu tinha lido dois abalizados comentários que me desaconselhavam a obra, recorrendo a outros tantos sábios argumentos:1º - O argumento do "É mentira, é mentira...": «O que lá se diz, além de altamente ofensivo para a Igreja Católica, é completamente falso!!!»Como se, confrontado com os filmes de James Bond, o Ministério do Interior britânico marcasse conferências de imprensa para dizer que «tudo o que neles se vê é inventado!!!».2º - O argumento sobranceiro: Uma senhora do mundo das letras lusitano declarou, altiva: «Não vou ler o livro porque nunca leio best-sellers!».Bem... se esse é o seu ÚNICO argumento, nunca deve ter folheado «A Bíblia» nem «Os Lusíadas» - mas olhe que são obras com algum interesse, minha senhora!