Grémio da Estrela *: 'De carrinho', Luís Barreiros?

05-10-2009
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Aparentemente indignado com a insurreição do NC (18/12, p.29) ao divulgar a eventual fraude da campanha Covilhã, Cidade Cinco Estrelas, o excelso vereador Luís Barreiros foi contundente: "O NC cita as aldrabices escritas pelo jornal lisboeta [Expresso] (o centralismo até aqui afirma o seu poder, vindo de lisboa analisar factóides locais, com jornais da Covilhã a reproduzirem com deferência o que se publica em Lisboa, para dizer mal) e alinha com comentários, como "Um saco azul para publicidade da Câmara"." - O Grémio* considera revelador o tom intimidatório perante o jornal e quem ouse pensar, impróprio de um regime democrático: "Finalmente, convém salientar que esta Câmara conhece bem os autores locais que promoveram... uma irrelevância noticiosa sem substância, junto de escribas lisboetas de segunda categoria", diz Barreiros.Não devia um letrado ir além dos argumentos centralistas? Não devia Barreiros ir à matéria de facto, em vez de ceder à jaculatória vã e à partidarite aguda? Não devia explicar publicamente, enquanto membro da Câmara e da Rude, como Carlos Pinto, os objectivos desta campanha publicitária, paga com dinheiro do contribuinte? Não percebe que nos deve essa justificação? Não devia perceber que lhe ficam mal afirmações daquele género e que um detentor de cargos públicos não deve, nem pode, desqualificar os cidadãos como o fez? Que essa atitude revela entorses de carácter próprias quando se apontam aos outros? Não devia Barreiros perceber que o tom intimidatório usado pela equipa de Carlos Pinto, do género "ponham-se à tabela", é pouco apropriado aos detentores de cargos públicos? Não encontrará o dr. melhor expressionismo verbal que, citamos, "em relação a esta Câmara, vêm de carrinho..."? De carrinho? - Se porventura a boçalidade ainda colhe em política, não será o desprestígio dos autarcas cavado por atitudes desta índole?


Aparentemente indignado com a insurreição do NC (18/12, p.29) ao divulgar a eventual fraude da campanha Covilhã, Cidade Cinco Estrelas, o excelso vereador Luís Barreiros foi contundente: "O NC cita as aldrabices escritas pelo jornal lisboeta [Expresso] (o centralismo até aqui afirma o seu poder, vindo de lisboa analisar factóides locais, com jornais da Covilhã a reproduzirem com deferência o que se publica em Lisboa, para dizer mal) e alinha com comentários, como "Um saco azul para publicidade da Câmara"." - O Grémio* considera revelador o tom intimidatório perante o jornal e quem ouse pensar, impróprio de um regime democrático: "Finalmente, convém salientar que esta Câmara conhece bem os autores locais que promoveram... uma irrelevância noticiosa sem substância, junto de escribas lisboetas de segunda categoria", diz Barreiros.Não devia um letrado ir além dos argumentos centralistas? Não devia Barreiros ir à matéria de facto, em vez de ceder à jaculatória vã e à partidarite aguda? Não devia explicar publicamente, enquanto membro da Câmara e da Rude, como Carlos Pinto, os objectivos desta campanha publicitária, paga com dinheiro do contribuinte? Não percebe que nos deve essa justificação? Não devia perceber que lhe ficam mal afirmações daquele género e que um detentor de cargos públicos não deve, nem pode, desqualificar os cidadãos como o fez? Que essa atitude revela entorses de carácter próprias quando se apontam aos outros? Não devia Barreiros perceber que o tom intimidatório usado pela equipa de Carlos Pinto, do género "ponham-se à tabela", é pouco apropriado aos detentores de cargos públicos? Não encontrará o dr. melhor expressionismo verbal que, citamos, "em relação a esta Câmara, vêm de carrinho..."? De carrinho? - Se porventura a boçalidade ainda colhe em política, não será o desprestígio dos autarcas cavado por atitudes desta índole?

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