Campeões no Mundo, suspeitos nos arredores: Polémica com as classificações dos árbitros assistentes: Melhores descem

19-07-2005
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POLÉMICA COM AS CLASSIFICAÇÕES DOS ÁRBITROS ASSISTENTES Melhores descem Mais uma vez as classificações vieram incendiar o meio da arbitragem portuguesa. Mas ninguém quer, por enquanto, tocar nos pontos quentes. Um deles, que escalda, diz respeito ao “ranking” final dos árbitros assistentes. Os três assistentes mais pontuados durante a época acabaram na cauda da tabela, com a agravante de que dois deles vão descer de escalão, sendo ambos internacionais...José Cardinal somou 10,734 pontos nos jogos em que foi observado, Devesa Neto 10,677 e António Perdigão 10,664. Se não houvesse factores de correcção, teriam sido estes, e por esta ordem, os três melhores da época 2004/2005. Mas não foram. Cardinal acabou em 55º (antepenúltimo), Neto foi 51º e Perdigão 30º. José Ramalho, que no total da época fez 10,650 pontos, acabou por ser o melhor do ano, seguido por Bertino Miranda (10,627) e Tiago Trigo (10,588).BonificaçõesO que faz, então, que todo o trabalho de uma época vá pelo cano abaixo quando a Comissão de Arbitragem entrega bonificações ou impõe penalizações? Nos casos correntes, aconteceu “apenas” isto: enquanto 35 árbitros receberam bonificações de 50 ou 100 pontos, Perdigão foi penalizado em 150 pontos, Neto em 450 e Cardinal em 950. Neto e Cardinal, ao que Record apurou, deram um trambolhão porque num dos três testes escritos a que os árbitros são submetidos ao longo da época tiveram menos de 70 pontos. Quanto a Perdigão, tudo ficou a dever-se ao facto de ter sido suspenso por um jogo derivado de um processo disciplinar com origem numa conversa que teve com outros árbitros durante um dos cursos da época. Nessa conversa, Perdigão terá feito críticas ao secretário da Comissão de Arbitragem da Liga, Carlos Pinto.Record - Autor: EUGÉNIO QUEIRÓSData: Segunda-Feira, 27 de Junho de 2005 02:34:00O PATO ouviu que...Árbitros-assitentes: Quantos descem? Doze, catorze, e quem?Muita gente se interroga sobre uma questão que é de facto muito curiosa. E que é a seguinte: admitindo que nem José Cardinal nem Devesa Neto (dois árbitros-assistentes que ficaram em lugares de descida nas classificações recentemente tornadas públicas) descem, o que é que acontecerá? Em vez de descerem catorze árbitros-assistentes à segunda categoria, só descem doze? Ou o Plenário da Arbitragem vai colocar o 12º e 13º classificados da lista a contar do fim (respectivamente Nuno Manso e Celso Pereira) e vai fazê-los descer. O PATO confessa que está ansioso de conhecer a resposta a tal questão...Internacionais: fazer disparates de borla... Mas resta uma outra questão: se um árbitro ou um assistente internacionais não podem, mesmo que fiquem em lugar de descida, perder as insígnias da FIFA, muito menos descerem à 2ª categoria, o que é que impede que qualquer um deles se permita passar uma época a fazer disparates, sejam esses disparates quais forem, sabendo que não pagará nada por isso? Mais: para que um árbitro ou um assistente percam as insígnias têm de ficar dois anos seguidos abaixo, no caso dos árbitros, dos dez primeiros, no caso dos assistentes dos vinte. E no entanto corre por aí que, se o assistente António Perdigão (29º e 30º) as perderá, já com Olegário Benquerença (11º e 13º) não acontecerá a mesma coisa. Será possível? E (já agora) Devesa Neto perdê-las-á ou não? O Jogo

POLÉMICA COM AS CLASSIFICAÇÕES DOS ÁRBITROS ASSISTENTES Melhores descem Mais uma vez as classificações vieram incendiar o meio da arbitragem portuguesa. Mas ninguém quer, por enquanto, tocar nos pontos quentes. Um deles, que escalda, diz respeito ao “ranking” final dos árbitros assistentes. Os três assistentes mais pontuados durante a época acabaram na cauda da tabela, com a agravante de que dois deles vão descer de escalão, sendo ambos internacionais...José Cardinal somou 10,734 pontos nos jogos em que foi observado, Devesa Neto 10,677 e António Perdigão 10,664. Se não houvesse factores de correcção, teriam sido estes, e por esta ordem, os três melhores da época 2004/2005. Mas não foram. Cardinal acabou em 55º (antepenúltimo), Neto foi 51º e Perdigão 30º. José Ramalho, que no total da época fez 10,650 pontos, acabou por ser o melhor do ano, seguido por Bertino Miranda (10,627) e Tiago Trigo (10,588).BonificaçõesO que faz, então, que todo o trabalho de uma época vá pelo cano abaixo quando a Comissão de Arbitragem entrega bonificações ou impõe penalizações? Nos casos correntes, aconteceu “apenas” isto: enquanto 35 árbitros receberam bonificações de 50 ou 100 pontos, Perdigão foi penalizado em 150 pontos, Neto em 450 e Cardinal em 950. Neto e Cardinal, ao que Record apurou, deram um trambolhão porque num dos três testes escritos a que os árbitros são submetidos ao longo da época tiveram menos de 70 pontos. Quanto a Perdigão, tudo ficou a dever-se ao facto de ter sido suspenso por um jogo derivado de um processo disciplinar com origem numa conversa que teve com outros árbitros durante um dos cursos da época. Nessa conversa, Perdigão terá feito críticas ao secretário da Comissão de Arbitragem da Liga, Carlos Pinto.Record - Autor: EUGÉNIO QUEIRÓSData: Segunda-Feira, 27 de Junho de 2005 02:34:00O PATO ouviu que...Árbitros-assitentes: Quantos descem? Doze, catorze, e quem?Muita gente se interroga sobre uma questão que é de facto muito curiosa. E que é a seguinte: admitindo que nem José Cardinal nem Devesa Neto (dois árbitros-assistentes que ficaram em lugares de descida nas classificações recentemente tornadas públicas) descem, o que é que acontecerá? Em vez de descerem catorze árbitros-assistentes à segunda categoria, só descem doze? Ou o Plenário da Arbitragem vai colocar o 12º e 13º classificados da lista a contar do fim (respectivamente Nuno Manso e Celso Pereira) e vai fazê-los descer. O PATO confessa que está ansioso de conhecer a resposta a tal questão...Internacionais: fazer disparates de borla... Mas resta uma outra questão: se um árbitro ou um assistente internacionais não podem, mesmo que fiquem em lugar de descida, perder as insígnias da FIFA, muito menos descerem à 2ª categoria, o que é que impede que qualquer um deles se permita passar uma época a fazer disparates, sejam esses disparates quais forem, sabendo que não pagará nada por isso? Mais: para que um árbitro ou um assistente percam as insígnias têm de ficar dois anos seguidos abaixo, no caso dos árbitros, dos dez primeiros, no caso dos assistentes dos vinte. E no entanto corre por aí que, se o assistente António Perdigão (29º e 30º) as perderá, já com Olegário Benquerença (11º e 13º) não acontecerá a mesma coisa. Será possível? E (já agora) Devesa Neto perdê-las-á ou não? O Jogo

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