Educação S.A.: Poupança

26-06-2009
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O dr. Carlos Pinto Ferreira, Director do Gabinete de Avaliação Educacional - GAVE, primo direito da mãe de todas as asneiras e estrutura educativa responsável pela elaboração e definição de critérios de correcção dos exames nacionais, veio dizer ao Público que:O Custo dos exames nacionais será significativamente reduzido este anoContinuamos a ler o resto da notícia, interessados, pois não é todos os dias que a administração pública vem dizer que está a poupar (!?!?!) e ficamos a saber qual o segredo desta poupança: por um lado, reduziu-se o número de provas que passou de 56 para 38 e, por outro, os critérios de classificação já não são distribuídos em papel, mas apenas disponibilizados na Internet.Ah! pois. Então os critérios foram disponibilizados pela internet! Muito bem. E como fizeram os professores correctores para corrigir as provas? Será que tinham o computador ligado à internet, enquanto corrigiam as provas para poderem aplicar os ditos critérios? Ou será que o professor imprimiu os critérios? E se o fez, onde o fez? Na sua impressora particular ou na impressora da escola? Dr. Carlos, olhe lá. Não é o GAVE e os Agrupamentos de exame que dão instruções aos professores e às escolas para imprimirem os critérios na escola, antes de corrigirem as provas? É. Quem será que paga a impressão dos critérios de correcção? É o GAVE? Não. É a escola? Sim. E o GAVE não é um organismo estatal? É. E as escolas são organismos estatais? São. Então, pagarem as escolas ou o GAVE não é a mesma coisa? Não. Mas não são ambos do estado? São. E o orçamento de ambos não é também Orçamento do Estado? É. Então onde está a poupança? Está no GAVE? E as Escolas não poupam? Não, as escolas desperdiçam. E como fica a despesa do estado? Mantém-se. E se as escolas não quiserem assumir os custos de impressão dos critérios? Não podem. Porquê? Porque têm autonomia para cumprir as ordens do Dr. Pinto Ferreira. E o GAVE pode dispensar-se de pagar os seus custos? Pode. Porquê? Porque sim.Reitor


O dr. Carlos Pinto Ferreira, Director do Gabinete de Avaliação Educacional - GAVE, primo direito da mãe de todas as asneiras e estrutura educativa responsável pela elaboração e definição de critérios de correcção dos exames nacionais, veio dizer ao Público que:O Custo dos exames nacionais será significativamente reduzido este anoContinuamos a ler o resto da notícia, interessados, pois não é todos os dias que a administração pública vem dizer que está a poupar (!?!?!) e ficamos a saber qual o segredo desta poupança: por um lado, reduziu-se o número de provas que passou de 56 para 38 e, por outro, os critérios de classificação já não são distribuídos em papel, mas apenas disponibilizados na Internet.Ah! pois. Então os critérios foram disponibilizados pela internet! Muito bem. E como fizeram os professores correctores para corrigir as provas? Será que tinham o computador ligado à internet, enquanto corrigiam as provas para poderem aplicar os ditos critérios? Ou será que o professor imprimiu os critérios? E se o fez, onde o fez? Na sua impressora particular ou na impressora da escola? Dr. Carlos, olhe lá. Não é o GAVE e os Agrupamentos de exame que dão instruções aos professores e às escolas para imprimirem os critérios na escola, antes de corrigirem as provas? É. Quem será que paga a impressão dos critérios de correcção? É o GAVE? Não. É a escola? Sim. E o GAVE não é um organismo estatal? É. E as escolas são organismos estatais? São. Então, pagarem as escolas ou o GAVE não é a mesma coisa? Não. Mas não são ambos do estado? São. E o orçamento de ambos não é também Orçamento do Estado? É. Então onde está a poupança? Está no GAVE? E as Escolas não poupam? Não, as escolas desperdiçam. E como fica a despesa do estado? Mantém-se. E se as escolas não quiserem assumir os custos de impressão dos critérios? Não podem. Porquê? Porque têm autonomia para cumprir as ordens do Dr. Pinto Ferreira. E o GAVE pode dispensar-se de pagar os seus custos? Pode. Porquê? Porque sim.Reitor

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