emórias: O 11 de Março de 1975 na IBM

03-10-2009
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No seguimento dos acontecimentos do 11 de Março, foi convocada uma Assembleia Geral de Trabalhadores para o dia seguinte, da qual saiu o texto que abaixo transcrevo.Caríssimos, que então trabalhavam no escritório de Lisboa: não assobiem para o lado. Estávamos lá quase todos (mais de quatrocentos, segundo os meus registos) e a moção foi aprovada por larguíssima maioria, quase unanimidade.Coisas da História – que não se apagam...MOÇÃOAs forças dos monopólios e dos latifundiários lançaram mais um ataque contra o processo revolucionário iniciado no 25 de Abril.Aproveitando-se da impunidade com que actuaram no 28 de Setembro, da presença entre nós de agitadores internacionais ao serviço dos potentados económicos, tentaram mais uma vez fazer regressar o fascismo com todo o seu cortejo de crimes de exploração e opressão.Mais uma vez os trabalhadores se ergueram aos milhares, com os seus sindicatos e com os partidos verdadeiramente democráticos e defenderam, na rua, a liberdade de levar a Revolução até às últimas consequências.Os trabalhadores da IBM, pondo-se ao lado da massa dos trabalhadores portugueses, exigem:1 – Castigo exemplar para os contra-revolucionários.2 – Expulsão dos agitadores estrangeiros que tentam levar o nosso país para a guerra civil.3 – Aplicação imediata de medidas económicas e sociais que, retirando aos monopólios e latifundiários o poder de que ainda efectivamente dispõem, tornem realmente irreversível o processo revolucionário.4 – Proibição de todos os partidos que efectivamente estão do lado da reacção.


No seguimento dos acontecimentos do 11 de Março, foi convocada uma Assembleia Geral de Trabalhadores para o dia seguinte, da qual saiu o texto que abaixo transcrevo.Caríssimos, que então trabalhavam no escritório de Lisboa: não assobiem para o lado. Estávamos lá quase todos (mais de quatrocentos, segundo os meus registos) e a moção foi aprovada por larguíssima maioria, quase unanimidade.Coisas da História – que não se apagam...MOÇÃOAs forças dos monopólios e dos latifundiários lançaram mais um ataque contra o processo revolucionário iniciado no 25 de Abril.Aproveitando-se da impunidade com que actuaram no 28 de Setembro, da presença entre nós de agitadores internacionais ao serviço dos potentados económicos, tentaram mais uma vez fazer regressar o fascismo com todo o seu cortejo de crimes de exploração e opressão.Mais uma vez os trabalhadores se ergueram aos milhares, com os seus sindicatos e com os partidos verdadeiramente democráticos e defenderam, na rua, a liberdade de levar a Revolução até às últimas consequências.Os trabalhadores da IBM, pondo-se ao lado da massa dos trabalhadores portugueses, exigem:1 – Castigo exemplar para os contra-revolucionários.2 – Expulsão dos agitadores estrangeiros que tentam levar o nosso país para a guerra civil.3 – Aplicação imediata de medidas económicas e sociais que, retirando aos monopólios e latifundiários o poder de que ainda efectivamente dispõem, tornem realmente irreversível o processo revolucionário.4 – Proibição de todos os partidos que efectivamente estão do lado da reacção.

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