nada de pornografia, são festivais de fodas mas das outras, cronista de jornal popular que sonha escrever um livro inteiro em volta da Ilha dos Amores: em letra de lei escrevo: não é pornográfico, valha isso o que valha mas havendo o senso comum que distingue uma foda com classe, dentro duma cabine telefónica, do sonolento chavascal que, à segunda folha, já dá vontades de punheta, esgota-se-lhe o sémen num instante. cartas à musa é um jardim privado, arbustos e momentos, beijos trocados que há vezes em que saudavelmente encaloram. enfim, escrever a moça bela e inspiradora, sonhada nua e vestida, olé, é impossível ser feito sem erecções, e múltiplas. há o salivar quando as letras descobrem palavras que encaixam, soa a beijo mas sabe a literatura, carícia de escrever. ou neste ou no outro falo do teclado entesoado, este cantar de alegrias e despojar de travões na oralidade, e outros medos diversos. é o apalpão perfeito, e é mais nabo que eu quem não o der, ó que sabe tão bem, rejuvenesce e até mete a escrita no espelho, vaidoso. ai perco-me: solto as mãos e corro-lhe o corpo, sabor, cheiro, engalfinhados na alegria dos olhos brilhantes, os lábios húmidos. as musas são belas, e como a minha é perfeita! um ar coquette qb, discreto mas que explode quando ela solta um sorriso daqueles especiais, e ela tem sido boa comigo! vejo-a com facilidade como uma parisiense dos anos cinquenta's, há uma boina que neste inverno realçou as linhas do rosto e libertou os seus olhos para um castanho muito suave, terno. ou inglesa, também. pequenas sardas ávidas de beijinhos, o nariz elegante e um ar de campos sempre verdes, o Shire. isso, inveja-me, mereço-o por contar tanto dos seus cabelos, do vermelho nos lábios e no murmúrio do seu corpo, tremor que sinto no meu quando escrevo qu'a enlaço e enlaço, que conto ao teclado e ele conta a ela como a desejo em tortura, a carne aos gritos esparvoados e excessivamente entesoados, a mente ronronando ao beijo duma mulher assim, deliciosamente fêmea e um espantoso ser humano.carlos gil
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nada de pornografia, são festivais de fodas mas das outras, cronista de jornal popular que sonha escrever um livro inteiro em volta da Ilha dos Amores: em letra de lei escrevo: não é pornográfico, valha isso o que valha mas havendo o senso comum que distingue uma foda com classe, dentro duma cabine telefónica, do sonolento chavascal que, à segunda folha, já dá vontades de punheta, esgota-se-lhe o sémen num instante. cartas à musa é um jardim privado, arbustos e momentos, beijos trocados que há vezes em que saudavelmente encaloram. enfim, escrever a moça bela e inspiradora, sonhada nua e vestida, olé, é impossível ser feito sem erecções, e múltiplas. há o salivar quando as letras descobrem palavras que encaixam, soa a beijo mas sabe a literatura, carícia de escrever. ou neste ou no outro falo do teclado entesoado, este cantar de alegrias e despojar de travões na oralidade, e outros medos diversos. é o apalpão perfeito, e é mais nabo que eu quem não o der, ó que sabe tão bem, rejuvenesce e até mete a escrita no espelho, vaidoso. ai perco-me: solto as mãos e corro-lhe o corpo, sabor, cheiro, engalfinhados na alegria dos olhos brilhantes, os lábios húmidos. as musas são belas, e como a minha é perfeita! um ar coquette qb, discreto mas que explode quando ela solta um sorriso daqueles especiais, e ela tem sido boa comigo! vejo-a com facilidade como uma parisiense dos anos cinquenta's, há uma boina que neste inverno realçou as linhas do rosto e libertou os seus olhos para um castanho muito suave, terno. ou inglesa, também. pequenas sardas ávidas de beijinhos, o nariz elegante e um ar de campos sempre verdes, o Shire. isso, inveja-me, mereço-o por contar tanto dos seus cabelos, do vermelho nos lábios e no murmúrio do seu corpo, tremor que sinto no meu quando escrevo qu'a enlaço e enlaço, que conto ao teclado e ele conta a ela como a desejo em tortura, a carne aos gritos esparvoados e excessivamente entesoados, a mente ronronando ao beijo duma mulher assim, deliciosamente fêmea e um espantoso ser humano.carlos gil