Sol

25-05-2009
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Carlos Pinto de Abreu acusa Marinho Pinto de ter censurado a publicação de um artigo seu no Boletim da Ordem dos Advogados. O jurista estranha ainda que a edição com a peça do bastonário sobre o caso Freeportmesmo antes de ter sido distribuída aos advogados

Pinto de Abreu diz que foi alvo de «censura»

Carlos Pinto de Abreu afirma ter deixado de colaborar com o Boletim da Ordem dos Advogados, depois de ter visto um artigo seu ser «censurado» por António Marinho Pinto.

«Foi a primeira vez em cinco anos que isso me aconteceu», disse o jurista ao SOL, recordando ter colaborado de forma «ininterrupta» com aquela publicação ao longo dos últimos cinco anos.

O texto sobre «o sistema penal de protecção da vítima» nunca chegou a ser publicado, mas Pinto de Abreu não recebeu qualquer explicação: «Não me foi dito nada».

O presidente do conselho distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados diz recusar «comentar os critérios editoriais e exclusivamente jornalísticos do director do Boletim, António Marinho Pinto».

Mas confessa achar «estranho que o boletim [com um artigo de Marinho Pinto sobre o caso Freeport] já ande a circular pela comunicação social», mesmo antes de ter sido distribuído pelos advogados.

Carlos Pinto de Abreu também não comenta o facto de o bastonário da Ordem ter usado a palavra «conspiração» para se referir à forma como a Polícia Judiciária tem conduzido a investigação ao caso que envolve o primeiro-ministro, José Sócrates.

«Institucionalmente não devo comentar», reage Pinto de Abreu, acrescentando que «outros talvez digam tudo aquilo que lhes apetece», mas que sente «não o dever fazer» enquanto responsável por um conselho distrital.

«Uns falarão, outros trabalharão», atira o advogado.

margarida.davim@sol.pt

Carlos Pinto de Abreu acusa Marinho Pinto de ter censurado a publicação de um artigo seu no Boletim da Ordem dos Advogados. O jurista estranha ainda que a edição com a peça do bastonário sobre o caso Freeportmesmo antes de ter sido distribuída aos advogados

Pinto de Abreu diz que foi alvo de «censura»

Carlos Pinto de Abreu afirma ter deixado de colaborar com o Boletim da Ordem dos Advogados, depois de ter visto um artigo seu ser «censurado» por António Marinho Pinto.

«Foi a primeira vez em cinco anos que isso me aconteceu», disse o jurista ao SOL, recordando ter colaborado de forma «ininterrupta» com aquela publicação ao longo dos últimos cinco anos.

O texto sobre «o sistema penal de protecção da vítima» nunca chegou a ser publicado, mas Pinto de Abreu não recebeu qualquer explicação: «Não me foi dito nada».

O presidente do conselho distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados diz recusar «comentar os critérios editoriais e exclusivamente jornalísticos do director do Boletim, António Marinho Pinto».

Mas confessa achar «estranho que o boletim [com um artigo de Marinho Pinto sobre o caso Freeport] já ande a circular pela comunicação social», mesmo antes de ter sido distribuído pelos advogados.

Carlos Pinto de Abreu também não comenta o facto de o bastonário da Ordem ter usado a palavra «conspiração» para se referir à forma como a Polícia Judiciária tem conduzido a investigação ao caso que envolve o primeiro-ministro, José Sócrates.

«Institucionalmente não devo comentar», reage Pinto de Abreu, acrescentando que «outros talvez digam tudo aquilo que lhes apetece», mas que sente «não o dever fazer» enquanto responsável por um conselho distrital.

«Uns falarão, outros trabalharão», atira o advogado.

margarida.davim@sol.pt

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