Sporting Clube de Portugal

07-04-2008
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O Sporting acaba de completar a provecta idade de 100 anos. É um marco indiscutivelmente importante e marcante na vida de um clube. Orgulho-me de pertencer a este clube tão especial e com uma História tão rica.

Muitos momentos bons e cheios de glória, como também me recordo dos momentos menos bons.

Lembro-me dos 5 violinos que dominaram a década de 50; da equipa que venceu a Taça das Taças em 1964 (com a célebre goleada de 16 ao Apoel de Chipre e igualmente os 5-0 ao Manchester United) ; da fabulosa equipa de atletismo dos anos 80 onde pontificavam Carlos Lopes e Fernando Mamede; lembro-me da equipa de hóquei em patins que foi campeã da Europa em 1976 (com um cinco base de sonho: Ramalhete, Sobrinho, Chana, Rendeiro e o saudoso António Livramento); recordo-me igualmente de figuras lendárias como Joaquim Agostinho, Hector Yazalde (bota de ouro em 1974, com um recorde de 46 golos no campeonato. Ainda hoje marca que ninguém na Europa conseguiu bater), Jordão, Manuel Fernandes e tantos outros que contribuíram para este grande clube.

É evidente, para bem da verdade, que também me tenho de recordar dos momentos mais sombrios, tais como os 18 anos sem ganhar um campeonato, ou a meia final da taça das taças de 1974, quando o Sporting perdeu por 2-1 em Magdeburgo, perdendo deste modo a hipótese de chegar à final da competição (o Magdeburgo era na altura uma equipa fortíssima, base da RDA que seria 6ª classificada no Mundial de futebol desse ano). Mais recentemente, recordo-me da triste noite da final da taça uefa (o desfazer de um sonho, ou antes o adiar de um sonho, pois tenho a esperança de ver o Sporting a erguer outro troféu europeu).

É assim a vida de um clube, deste clube tão especial. Não sei se tem 2, se tem 3 milhões de adeptos. Não sei se é o maior de Portugal, se é o 2º ou o 3º. Mas acho que não é isso que é importante. As estatísticas e os números valem o que valem e cada um pode interpretá-los à sua maneira. Sei que tem uma massa de adeptos que poucos clubes se podem gabar disso. Não me lembro de ter visto alguma vez um adepto a rasgar ou a queimar a bandeira do seu clube, perante as exibições menos boas ou a falta de títulos. Recordo-me isso sim da festa dos adeptos que percorreu todo o país em 2000, quando o Sporting foi campeão. Lembro-me de no dia seguinte dezenas de miúdos a irem para a escola vestidos com a camisola do seu clube. Todos eles vivendo a sensação única (a primeira vez para eles) de verem o Sporting campeão.

É destes pequenos “nadas” que se vê a grandeza de um clube.

O Sporting acaba de completar a provecta idade de 100 anos. É um marco indiscutivelmente importante e marcante na vida de um clube. Orgulho-me de pertencer a este clube tão especial e com uma História tão rica.

Muitos momentos bons e cheios de glória, como também me recordo dos momentos menos bons.

Lembro-me dos 5 violinos que dominaram a década de 50; da equipa que venceu a Taça das Taças em 1964 (com a célebre goleada de 16 ao Apoel de Chipre e igualmente os 5-0 ao Manchester United) ; da fabulosa equipa de atletismo dos anos 80 onde pontificavam Carlos Lopes e Fernando Mamede; lembro-me da equipa de hóquei em patins que foi campeã da Europa em 1976 (com um cinco base de sonho: Ramalhete, Sobrinho, Chana, Rendeiro e o saudoso António Livramento); recordo-me igualmente de figuras lendárias como Joaquim Agostinho, Hector Yazalde (bota de ouro em 1974, com um recorde de 46 golos no campeonato. Ainda hoje marca que ninguém na Europa conseguiu bater), Jordão, Manuel Fernandes e tantos outros que contribuíram para este grande clube.

É evidente, para bem da verdade, que também me tenho de recordar dos momentos mais sombrios, tais como os 18 anos sem ganhar um campeonato, ou a meia final da taça das taças de 1974, quando o Sporting perdeu por 2-1 em Magdeburgo, perdendo deste modo a hipótese de chegar à final da competição (o Magdeburgo era na altura uma equipa fortíssima, base da RDA que seria 6ª classificada no Mundial de futebol desse ano). Mais recentemente, recordo-me da triste noite da final da taça uefa (o desfazer de um sonho, ou antes o adiar de um sonho, pois tenho a esperança de ver o Sporting a erguer outro troféu europeu).

É assim a vida de um clube, deste clube tão especial. Não sei se tem 2, se tem 3 milhões de adeptos. Não sei se é o maior de Portugal, se é o 2º ou o 3º. Mas acho que não é isso que é importante. As estatísticas e os números valem o que valem e cada um pode interpretá-los à sua maneira. Sei que tem uma massa de adeptos que poucos clubes se podem gabar disso. Não me lembro de ter visto alguma vez um adepto a rasgar ou a queimar a bandeira do seu clube, perante as exibições menos boas ou a falta de títulos. Recordo-me isso sim da festa dos adeptos que percorreu todo o país em 2000, quando o Sporting foi campeão. Lembro-me de no dia seguinte dezenas de miúdos a irem para a escola vestidos com a camisola do seu clube. Todos eles vivendo a sensação única (a primeira vez para eles) de verem o Sporting campeão.

É destes pequenos “nadas” que se vê a grandeza de um clube.

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