Ai Jesus!: MISÉRIA ENGRAVATADA

08-10-2009
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À mesma hora em que as [não há gralha no plural. É mesmo "as"] SIC punham no ar a entrevista em que o presidente do conselho de ministros propagandeava o seu país e o governo pê-èsse, a TVI passou uma reportagem sobre um outro Portugal: o Portugal da classe (que deixou de ser) média, que passou a classe pobre. Sobre a miséria engravatada, como lhe chamou um fadista "entrevistado".Vi apenas uma parte da reportagem. O suficiente para me aperceber de que há cada vez maior sensibilidade, nos meios de comunicação social, para este fenómeno... escondido. O suficiente para recordar o que o ministro pê-èsse da agricultura disse um dia destes, para justificar os aumentos consideráveis do preço do pão: os consumidores portugueses foram «mal habituados» na última década, em que os preços dos cereais se mantiveram estáveis apesar dos sucessivos aumentos dos factores de produção. Este faz lembrar o outro governante pê-èsse que, há uns meses atrás, utilizou o mesmo argumento para justificar o aumento do preço da electricidade: a culpa era também, neste caso, dos consumidores [se quiser avivar a memória relativamente aos culpados do mal que acontece neste país, avive-a aqui].escrito por ai.valhamedeus

À mesma hora em que as [não há gralha no plural. É mesmo "as"] SIC punham no ar a entrevista em que o presidente do conselho de ministros propagandeava o seu país e o governo pê-èsse, a TVI passou uma reportagem sobre um outro Portugal: o Portugal da classe (que deixou de ser) média, que passou a classe pobre. Sobre a miséria engravatada, como lhe chamou um fadista "entrevistado".Vi apenas uma parte da reportagem. O suficiente para me aperceber de que há cada vez maior sensibilidade, nos meios de comunicação social, para este fenómeno... escondido. O suficiente para recordar o que o ministro pê-èsse da agricultura disse um dia destes, para justificar os aumentos consideráveis do preço do pão: os consumidores portugueses foram «mal habituados» na última década, em que os preços dos cereais se mantiveram estáveis apesar dos sucessivos aumentos dos factores de produção. Este faz lembrar o outro governante pê-èsse que, há uns meses atrás, utilizou o mesmo argumento para justificar o aumento do preço da electricidade: a culpa era também, neste caso, dos consumidores [se quiser avivar a memória relativamente aos culpados do mal que acontece neste país, avive-a aqui].escrito por ai.valhamedeus

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