Mosaico de Cores: O vil metal

20-07-2005
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Para muitas pessoas o dinheiro encontra-se acima de todos os valores da vida, constituindo o seu principal objectivo.O dinheiro é importante, mas, ressalvando uma minoria de pessoas e daquelas que não têm nenhum, efectivamente não deveria ser o mais relevante para as suas vidas.Se o dinheiro fosse a fonte directa de satisfação pessoal, não creio que muitos escolhessem a profissão de professor, padre, enfermeiro ou tão-pouco bombeiro. As pessoas, decerto, não se decidiram por estas profissões com o desígnio de enriquecer, ou que não gostassem de ganhar altos salários. Contudo e, por muito necessário que seja, o dinheiro não é por si só fonte de sucesso ou regozijo. Colocaria antes que, muitas destas pessoas, ao terem decidido por estas profissões, a possibilidade de vir a alcançar: satisfação, honra, paz, fraternidade, solidariedade.Se observarmos com atenção a sociedade, descobrimos níveis de motivação e satisfação elevados em pessoas que praticam voluntariado, ou que se dedicam as causas nobres, recebendo em troca pelo seu esforço e dedicação, muito pouco, ou nalguns casos nada.Conheci casos de pessoas a servir em instituições de caridade, também elas com dificuldades monetárias e faziam-no como gesto de caridade em proveito do “outro”, esquecendo-se, tantas vezes do “eu”, sem mágoa nem queixume.O que posso concluir é que muitos de nós sabemos, de antemão, que o dinheiro não é assim tão fundamental, mas, a nossa sociedade só entende a linguagem do dinheiro.Assim, a riqueza não é, ou não deveria ser, o bem que procuramos, porque o único objectivo que tem é fornecer o meio para se obter outra coisa qualquer. Em boa verdade, não constitui um alvo ou um objectivo, mas unicamente um meio.No entanto, o dinheiro tornou-se o denominador comum da nossa sociedade, sendo para os políticos e para a causa pública, o mais importante, pelo que se não tiver um preço e não for dinheiro é dispensável, como por exemplo o ar que respiramos ou os oceanos, não existindo, por isso, o cuidado na conservação destes bens. Mas, mesmo assim, «Faça o obséquio de deixar este local tão limpo como o encontrou.»Talvez e por último, o dinheiro seja uma condição necessária, contudo não suficiente, mais dinheiro não é sinónimo, de mais felicidade. Existe um limite para tudo e o dinheiro não é decerto excepção...

Para muitas pessoas o dinheiro encontra-se acima de todos os valores da vida, constituindo o seu principal objectivo.O dinheiro é importante, mas, ressalvando uma minoria de pessoas e daquelas que não têm nenhum, efectivamente não deveria ser o mais relevante para as suas vidas.Se o dinheiro fosse a fonte directa de satisfação pessoal, não creio que muitos escolhessem a profissão de professor, padre, enfermeiro ou tão-pouco bombeiro. As pessoas, decerto, não se decidiram por estas profissões com o desígnio de enriquecer, ou que não gostassem de ganhar altos salários. Contudo e, por muito necessário que seja, o dinheiro não é por si só fonte de sucesso ou regozijo. Colocaria antes que, muitas destas pessoas, ao terem decidido por estas profissões, a possibilidade de vir a alcançar: satisfação, honra, paz, fraternidade, solidariedade.Se observarmos com atenção a sociedade, descobrimos níveis de motivação e satisfação elevados em pessoas que praticam voluntariado, ou que se dedicam as causas nobres, recebendo em troca pelo seu esforço e dedicação, muito pouco, ou nalguns casos nada.Conheci casos de pessoas a servir em instituições de caridade, também elas com dificuldades monetárias e faziam-no como gesto de caridade em proveito do “outro”, esquecendo-se, tantas vezes do “eu”, sem mágoa nem queixume.O que posso concluir é que muitos de nós sabemos, de antemão, que o dinheiro não é assim tão fundamental, mas, a nossa sociedade só entende a linguagem do dinheiro.Assim, a riqueza não é, ou não deveria ser, o bem que procuramos, porque o único objectivo que tem é fornecer o meio para se obter outra coisa qualquer. Em boa verdade, não constitui um alvo ou um objectivo, mas unicamente um meio.No entanto, o dinheiro tornou-se o denominador comum da nossa sociedade, sendo para os políticos e para a causa pública, o mais importante, pelo que se não tiver um preço e não for dinheiro é dispensável, como por exemplo o ar que respiramos ou os oceanos, não existindo, por isso, o cuidado na conservação destes bens. Mas, mesmo assim, «Faça o obséquio de deixar este local tão limpo como o encontrou.»Talvez e por último, o dinheiro seja uma condição necessária, contudo não suficiente, mais dinheiro não é sinónimo, de mais felicidade. Existe um limite para tudo e o dinheiro não é decerto excepção...

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