A Febre do Tartaruga: Maratona Carlos Lopes I

29-06-2009
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fotos: luís - no final com os campeões olímpicos rosa mota e carlos lopesterminei a 4ª maratona. foi mais uma intensa experiência em 4h19m05s.1º objectivo cumprido = terminar; 2º objectivo não cumprido – piorei o meu tempo em cerca de 3 minutos. farei uma próxima, naturalmente.o primeiro agradecimento é para todos os que me deram força e que tiveram uma importância que nem sonham quando as pernas começaram a doer a sério. todos os que com o seu incentivo passaram pela febre do tartaruga, passaram por mim dia a dia no trabalho a incentivar, ou enviaram mensagens de apoio.ao nk por todo o apoio; companheiro e amigo fantástico, tudo tentou para que um tartaruga desse às patas e seguisse num ritmo mais intenso. caro e bom amigo, há coisas que a natureza tece e que me cabe a mim (des)tecer. mas terá que ser sozinho, pois nesta maratona aprendi algo muito importante que talvez já soubesse mas que confirmei (voltarei a este tema). um obrigado “major”.ao gonçalo. as amizades de 35 anos não necessitam de agradecimentos, temos que as merecer. e partilham-se, por exemplo, em maratonas. para a próxima espero que sejas tu a chegar à frente, sinal de que treinaste melhor. hoje foi duro para ti (até parece que não foi para mim :), mas tens cabedal para bater o velhinho :) tartaruga).ao carlos e ao luis um hiper agradecimento pelo apoio, reportagem fotográfica, incentivo permanente (o luís de bicicleta desde os 35 km foi um verdadeiro impulsionador do que restava dos esqueletos rumo à meta). andar uma manhã de domingo a motivar estes tipos, que, ainda por cima, teimam em correr devagar :) (não o nk claro!!!) tem que se lhe diga. obrigado.ao fernando andrade, zé capela, luís mota, célia azenha, analice silva, zé pereira e tantos outros companheiros de pelotão, que incentivaram permanentemente, antes e durante, e com quem no final é sempre muito agradável conviver. é indescritível terminar uma prova, saudá-los e ver o saudável brilho nos vossos olhares. é bonito, muito bonito e são memórias boas que ficam.ao patriarca bento pelo apoio em s. pedro do estoril, a nossa terra, pelos 5,5 km.ao pedro, filó e “prima” :) pelo apoio nos 25km e do pedro no final. valeu companheiro, fiquei sensibilizado. e as rápidas melhoras para o próximo portugal na vertical, que ainda não me rendi.ao público (pouco) que ainda assim puxou por nós. muitos acompanhavam outros atletas, mas mais uma vez foram os turistas de visita quem mais incentivou. alguns (poucos) compatriotas seguiram-lhes o exemplo. questões de cultura, ou falta dela, para uma vida saudável e de hábitos de prática de exercício e desporto. os ciclistas que fizeram esta prova incluem-se curiosamente no grupo dos que pouco incentivaram.ao carlos lopes e à rosa mota, porque são grandes campeões, olímpicos e na postura simples com que estão na vida. foi um enorme prazer a troca de impressões no final e as fotos que guardarei para sempre, para orgulhosamente mostrar. o nosso país tem coisas a melhorar, mas tem algo que muito poucos têm: 2 campeões olímpicos, do “povo”, a acarinhar os atletas no final da maratona. sem mais palavras!foto: luís - no final em conversa com o campeão carlos lopesaos meus amores, que me aturam as manias e que me recebem sempre com aquele abraço. adoro-vos tudo!---7h da manhã como combinado estava com o nk na expo. o carro dele ficou, o meu seguiu. 1ª surpresa: muitos lugares de estacionamento no parque do casino. na partida das bicicletas eu o nk ainda pensámos que poderíamos ficar no top 10 :). pouca gente.no carro para equipar; pouco depois , chegam o carlos e o gonçalo. foto: carlos - parque do casinoas primeiras fotos e larachas.foto: carlos - casinona zona da partida o prazer imenso de conhecer o fernando andrade e o zé capela (valeu por muito companheiros). cumprimentos à célia e analice, dois exemplos.dada a partida, lá rumámos a cascais.foto: carlos - partidao dia estava fresco, com vento pelas costas ou de lado na maioria do trajecto, ideal para a maratona. foto: carlos - estorilvirando em cascais era sempre em frente, com um ligeiro desvio na rua do arsenal e rumo ao rossio. a paisagem contribuiu para que a prova fosse muito agradável. fomo-nos cruzando com malta a correr, de bicicleta, a caminhar, algo de muito apetecível em toda a linha de cascais-estoril, oeiras e algés. as 2 faixas no sentido cascais-lisboa eram nossas. os carros não incomodaram muito. os abastecimentos estavam bons e a água era fresca.foto: carlos - carcavelospelos 15 km os adesivos começaram a saltar. eis a prova científica de que os mamilos de tartaruga são diferentes dos humanos. nem os adesivos do nk, nem a camisola quechua. se alguma marca estiver disposta a fazer o teste, estou totalmente disponível para o patrocínio :). passado um pouco já sangrava do esquerdo. não hesitei e tirei a camisola. segui em tronco nú, para gáudio da comunidade tartarugueira do eixo cascais-lisboa. (nota: excelente a presença de um bombeiro para 1ºs socorros, ao longo do percurso, de bicicleta).apenas voltei a vesti-la a 100m da meta, pois um acho inconcebível cortar a meta em tronco nú. ética deste tartaruga e creio, que generalizada.foto: carlos - algésaté à meia sempre em ritmo sub-4h, passámos com 1h58m. sentia-me bem mas percebi pouco depois que abusei no ritmo. aos 25 km comecei a mandar o nk para a frente. não queria ficar com o ónus de na sua 10ª maratona, passar das 4h. é claro que ele seguiu pelos 28km, pois amigo não empata amigo. o gonçalo tentou ir com ele e depois cacei-o na subida do viaduto em de santa apolónia, pois também abusou.a partir dos 33k foi a doer bastante.foto: luís - perto dos 35 kmpelos 35 km tivemos que ir alternando corrida com períodos, o mais curtos possível, de caminhada. a 4km da chegada deparámos com a dissonância de entrar na recta da meta de 2008 e ainda faltar muito.foto: carlos - entrada na expo, o luís na bicicletao gonçalo mais à frente estoirou e eu segui como pude. tentava colar-me a quem me passava, tentava aproveitar as muitas palavras de ânimo – nessa altura do luís, do carlos, do capela, dos companheiros ainda em corrida e de alguns espectadores, e seguia como podia.foto: luís - a 1,5 km da metaa 300m da meta passam por mim 2 atletas e “sprintei” durante 100m para tentar aguentar. nada feito :(mas estava ganha mais uma maratona.cumprimentei o zé pereira das lebres do sado perto da meta,foto: carlos - recta da metaa rosa mota na meta, foto: carlos - metaos companheiros de jornada à espera (nk, pedro a., carlos, luís). aguardámos pelo gonçalo que terminou a correr, daí a pouco. um último cumprimento à célia, à analice, ao "cafezinho" na tenda das massagens (edmilson santos, um amigo brasileiro bem conhecido no mundo do pelotão).o regresso ao casino, com boleia do nk. depois deixei o gonçalo na “nossa” praceta de sempre nas areias em s. joão do estoril, e segui para casa. recepção calorosa, duche frio nas pernocas, comi o que consegui (o “soccerade” que deram no final é intragável e nem tinha vontade de comer nada). para relaxar, durante a tarde, um lanche com os papás, para orgulhosamente servirmos o pão que agora fazemos em casa graças à tecnologia. perfeito.voltarei para as lições aprendidas e para uma reflexão sobre mim e as maratonas. esta 4ª valeu pela companhia, pelo apoio, pela paisagem, por ter mais uma vez ultrapassado os limites físicos e chegado ao final. afinal, é bom fazer maratonas, ficamos sempre mais “plenos” no final.abraço e um muito obrigado a todos!ab


fotos: luís - no final com os campeões olímpicos rosa mota e carlos lopesterminei a 4ª maratona. foi mais uma intensa experiência em 4h19m05s.1º objectivo cumprido = terminar; 2º objectivo não cumprido – piorei o meu tempo em cerca de 3 minutos. farei uma próxima, naturalmente.o primeiro agradecimento é para todos os que me deram força e que tiveram uma importância que nem sonham quando as pernas começaram a doer a sério. todos os que com o seu incentivo passaram pela febre do tartaruga, passaram por mim dia a dia no trabalho a incentivar, ou enviaram mensagens de apoio.ao nk por todo o apoio; companheiro e amigo fantástico, tudo tentou para que um tartaruga desse às patas e seguisse num ritmo mais intenso. caro e bom amigo, há coisas que a natureza tece e que me cabe a mim (des)tecer. mas terá que ser sozinho, pois nesta maratona aprendi algo muito importante que talvez já soubesse mas que confirmei (voltarei a este tema). um obrigado “major”.ao gonçalo. as amizades de 35 anos não necessitam de agradecimentos, temos que as merecer. e partilham-se, por exemplo, em maratonas. para a próxima espero que sejas tu a chegar à frente, sinal de que treinaste melhor. hoje foi duro para ti (até parece que não foi para mim :), mas tens cabedal para bater o velhinho :) tartaruga).ao carlos e ao luis um hiper agradecimento pelo apoio, reportagem fotográfica, incentivo permanente (o luís de bicicleta desde os 35 km foi um verdadeiro impulsionador do que restava dos esqueletos rumo à meta). andar uma manhã de domingo a motivar estes tipos, que, ainda por cima, teimam em correr devagar :) (não o nk claro!!!) tem que se lhe diga. obrigado.ao fernando andrade, zé capela, luís mota, célia azenha, analice silva, zé pereira e tantos outros companheiros de pelotão, que incentivaram permanentemente, antes e durante, e com quem no final é sempre muito agradável conviver. é indescritível terminar uma prova, saudá-los e ver o saudável brilho nos vossos olhares. é bonito, muito bonito e são memórias boas que ficam.ao patriarca bento pelo apoio em s. pedro do estoril, a nossa terra, pelos 5,5 km.ao pedro, filó e “prima” :) pelo apoio nos 25km e do pedro no final. valeu companheiro, fiquei sensibilizado. e as rápidas melhoras para o próximo portugal na vertical, que ainda não me rendi.ao público (pouco) que ainda assim puxou por nós. muitos acompanhavam outros atletas, mas mais uma vez foram os turistas de visita quem mais incentivou. alguns (poucos) compatriotas seguiram-lhes o exemplo. questões de cultura, ou falta dela, para uma vida saudável e de hábitos de prática de exercício e desporto. os ciclistas que fizeram esta prova incluem-se curiosamente no grupo dos que pouco incentivaram.ao carlos lopes e à rosa mota, porque são grandes campeões, olímpicos e na postura simples com que estão na vida. foi um enorme prazer a troca de impressões no final e as fotos que guardarei para sempre, para orgulhosamente mostrar. o nosso país tem coisas a melhorar, mas tem algo que muito poucos têm: 2 campeões olímpicos, do “povo”, a acarinhar os atletas no final da maratona. sem mais palavras!foto: luís - no final em conversa com o campeão carlos lopesaos meus amores, que me aturam as manias e que me recebem sempre com aquele abraço. adoro-vos tudo!---7h da manhã como combinado estava com o nk na expo. o carro dele ficou, o meu seguiu. 1ª surpresa: muitos lugares de estacionamento no parque do casino. na partida das bicicletas eu o nk ainda pensámos que poderíamos ficar no top 10 :). pouca gente.no carro para equipar; pouco depois , chegam o carlos e o gonçalo. foto: carlos - parque do casinoas primeiras fotos e larachas.foto: carlos - casinona zona da partida o prazer imenso de conhecer o fernando andrade e o zé capela (valeu por muito companheiros). cumprimentos à célia e analice, dois exemplos.dada a partida, lá rumámos a cascais.foto: carlos - partidao dia estava fresco, com vento pelas costas ou de lado na maioria do trajecto, ideal para a maratona. foto: carlos - estorilvirando em cascais era sempre em frente, com um ligeiro desvio na rua do arsenal e rumo ao rossio. a paisagem contribuiu para que a prova fosse muito agradável. fomo-nos cruzando com malta a correr, de bicicleta, a caminhar, algo de muito apetecível em toda a linha de cascais-estoril, oeiras e algés. as 2 faixas no sentido cascais-lisboa eram nossas. os carros não incomodaram muito. os abastecimentos estavam bons e a água era fresca.foto: carlos - carcavelospelos 15 km os adesivos começaram a saltar. eis a prova científica de que os mamilos de tartaruga são diferentes dos humanos. nem os adesivos do nk, nem a camisola quechua. se alguma marca estiver disposta a fazer o teste, estou totalmente disponível para o patrocínio :). passado um pouco já sangrava do esquerdo. não hesitei e tirei a camisola. segui em tronco nú, para gáudio da comunidade tartarugueira do eixo cascais-lisboa. (nota: excelente a presença de um bombeiro para 1ºs socorros, ao longo do percurso, de bicicleta).apenas voltei a vesti-la a 100m da meta, pois um acho inconcebível cortar a meta em tronco nú. ética deste tartaruga e creio, que generalizada.foto: carlos - algésaté à meia sempre em ritmo sub-4h, passámos com 1h58m. sentia-me bem mas percebi pouco depois que abusei no ritmo. aos 25 km comecei a mandar o nk para a frente. não queria ficar com o ónus de na sua 10ª maratona, passar das 4h. é claro que ele seguiu pelos 28km, pois amigo não empata amigo. o gonçalo tentou ir com ele e depois cacei-o na subida do viaduto em de santa apolónia, pois também abusou.a partir dos 33k foi a doer bastante.foto: luís - perto dos 35 kmpelos 35 km tivemos que ir alternando corrida com períodos, o mais curtos possível, de caminhada. a 4km da chegada deparámos com a dissonância de entrar na recta da meta de 2008 e ainda faltar muito.foto: carlos - entrada na expo, o luís na bicicletao gonçalo mais à frente estoirou e eu segui como pude. tentava colar-me a quem me passava, tentava aproveitar as muitas palavras de ânimo – nessa altura do luís, do carlos, do capela, dos companheiros ainda em corrida e de alguns espectadores, e seguia como podia.foto: luís - a 1,5 km da metaa 300m da meta passam por mim 2 atletas e “sprintei” durante 100m para tentar aguentar. nada feito :(mas estava ganha mais uma maratona.cumprimentei o zé pereira das lebres do sado perto da meta,foto: carlos - recta da metaa rosa mota na meta, foto: carlos - metaos companheiros de jornada à espera (nk, pedro a., carlos, luís). aguardámos pelo gonçalo que terminou a correr, daí a pouco. um último cumprimento à célia, à analice, ao "cafezinho" na tenda das massagens (edmilson santos, um amigo brasileiro bem conhecido no mundo do pelotão).o regresso ao casino, com boleia do nk. depois deixei o gonçalo na “nossa” praceta de sempre nas areias em s. joão do estoril, e segui para casa. recepção calorosa, duche frio nas pernocas, comi o que consegui (o “soccerade” que deram no final é intragável e nem tinha vontade de comer nada). para relaxar, durante a tarde, um lanche com os papás, para orgulhosamente servirmos o pão que agora fazemos em casa graças à tecnologia. perfeito.voltarei para as lições aprendidas e para uma reflexão sobre mim e as maratonas. esta 4ª valeu pela companhia, pelo apoio, pela paisagem, por ter mais uma vez ultrapassado os limites físicos e chegado ao final. afinal, é bom fazer maratonas, ficamos sempre mais “plenos” no final.abraço e um muito obrigado a todos!ab

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