A Norte de Alvalade: A ruína do Carlos Lopes

01-10-2009
marcar artigo


É uma vergonha nacional o estado de degradação e abandono a que votaram o Pav. Carlos Lopes. Construção datada do inicio do século XX, foi rebaptizado com o nome do nosso imortal campeão, homenageando a conquista da 1ª medalha de ouro em jogos Olímpicos. Esta vergonha não deixa de nos contaminar. Como clube de sempre de Carlos Lopes, temos obrigação de zelar pela sua imagem e memória dos seus feitos.O governo e a C.M. Lisboa decidiram destinar o espaço ao museu nacional do desporto. Esta medida está longe de ser consensual, se atentarmos à necessidade de espaços para a prática desportiva, e ainda por cima com o historial que o Pavilhão encerra. Não terá sido por acaso que foi lançada uma petição online, em 2008, para a manutenção da prática desportiva no local. Esse destino seria uma justa homenagem a um campeão que se notabilizou pela superação e o esforço quer nos melhores tartans do mundo quer na lama das pistas de corta-mato. A transformação em museu pode devolver dignidade ao edifício, mas será como embalsamar Carlos Lopes em vida.O Pav. Carlos Lopes dista menos de 7km do Estádio de Alvalade é bem servido de transportes públicos ou parques de estacionamento. Existem verbas devidas pela concessionária da zona de jogo do Estoril, pela exploração do Casino de Lisboa, destinados expressamente à recuperação do imóvel. Um bom projecto de recuperação, aliciante para um arquitecto, que incluísse a criação de salas adjacentes de forma a que as diversas secções das modalidades aí pudessem treinar, ficando o edifício central destinado aos jogos oficiais, Assembleias Gerais, Congresso, etc., poderia ser a uma boa alternativa ao “empalhamento” que lhe parece ser o destino museológico. A utilização diária deste espaço, de largo espectro horário, seria uma mais-valia social para um local hoje afectado a práticas menos recomendáveis e é um argumento de peso para a requalificação de um espaço a que dificilmente um museu pode se pode opor. Há força e vontade para lutar por isso?P.S.- Este post é dedicado ao meu amigo LT, fervoroso adepto do ecletismo no nosso clube, e que agora está entregue aos encantos babados da paternidade. Prometi-o num jogo que vimos juntos e onde falámos, durante 2 horas, do …Sporting. Pensei que a minha ideia era original, mas encontrei isto numa pesquisa que fiz para documentar o tema. Fico contente, contrariamente ao que podiam supor, por sentir que há muitos Sportinguistas a procurar soluções para o clube. Eu serei apenas um aprendiz. (foto gentilmente roubada em http://suggia.weblog.com.pt/).


É uma vergonha nacional o estado de degradação e abandono a que votaram o Pav. Carlos Lopes. Construção datada do inicio do século XX, foi rebaptizado com o nome do nosso imortal campeão, homenageando a conquista da 1ª medalha de ouro em jogos Olímpicos. Esta vergonha não deixa de nos contaminar. Como clube de sempre de Carlos Lopes, temos obrigação de zelar pela sua imagem e memória dos seus feitos.O governo e a C.M. Lisboa decidiram destinar o espaço ao museu nacional do desporto. Esta medida está longe de ser consensual, se atentarmos à necessidade de espaços para a prática desportiva, e ainda por cima com o historial que o Pavilhão encerra. Não terá sido por acaso que foi lançada uma petição online, em 2008, para a manutenção da prática desportiva no local. Esse destino seria uma justa homenagem a um campeão que se notabilizou pela superação e o esforço quer nos melhores tartans do mundo quer na lama das pistas de corta-mato. A transformação em museu pode devolver dignidade ao edifício, mas será como embalsamar Carlos Lopes em vida.O Pav. Carlos Lopes dista menos de 7km do Estádio de Alvalade é bem servido de transportes públicos ou parques de estacionamento. Existem verbas devidas pela concessionária da zona de jogo do Estoril, pela exploração do Casino de Lisboa, destinados expressamente à recuperação do imóvel. Um bom projecto de recuperação, aliciante para um arquitecto, que incluísse a criação de salas adjacentes de forma a que as diversas secções das modalidades aí pudessem treinar, ficando o edifício central destinado aos jogos oficiais, Assembleias Gerais, Congresso, etc., poderia ser a uma boa alternativa ao “empalhamento” que lhe parece ser o destino museológico. A utilização diária deste espaço, de largo espectro horário, seria uma mais-valia social para um local hoje afectado a práticas menos recomendáveis e é um argumento de peso para a requalificação de um espaço a que dificilmente um museu pode se pode opor. Há força e vontade para lutar por isso?P.S.- Este post é dedicado ao meu amigo LT, fervoroso adepto do ecletismo no nosso clube, e que agora está entregue aos encantos babados da paternidade. Prometi-o num jogo que vimos juntos e onde falámos, durante 2 horas, do …Sporting. Pensei que a minha ideia era original, mas encontrei isto numa pesquisa que fiz para documentar o tema. Fico contente, contrariamente ao que podiam supor, por sentir que há muitos Sportinguistas a procurar soluções para o clube. Eu serei apenas um aprendiz. (foto gentilmente roubada em http://suggia.weblog.com.pt/).

marcar artigo