O PROVEDOR: TESOURINHO DEPRIMENTE DE TANTA MENTIRA

13-10-2009
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Uma esperança para o futuroMesão Frio atravessa actualmente alguns problemas, como a desertificação e envelhecimento da população. Contudo, Marco António, presidente da Câmara Municipal deste concelho, prevê que 2008 seja o ano de viragem e desenvolvimento desta região que tem condições paisagísticas e históricas para crescer. “Mesão Frio é o concelho mais pequeno do distrito de Vila Real, tendo apenas 25 quilómetros quadrados. Actualmente, está a sofrer um fenómeno que é comum nestas zonas do Douro: o da desertificação. Ao estudar os censos temos verificado que a região do Douro está a perder, em média, cinco habitantes por dia. A desertificação é uma realidade que temos de enfrentar e, infelizmente, as políticas que estão a ser seguidas para as regiões do interior, em vez de ajudar a contrariar este fenómeno ainda o têm agravado mais. Neste momento, somos todos ameaçados pelo encerramento de tribunais, GNR e outros serviços públicos”, lamenta Marco António, presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio há 17 anos. Esta região do Douro tem a sua economia apoiada quase totalmente na agricultura, que também está a atravessar uma fase negativa. “O vinho que se produz nesta região está a ser vendido com o preço de há cinco anos atrás. É crucial inverter esta situação, porque de outra forma corremos o risco de daqui a uns anos haver uma série de terrenos ao abandono”, acrescenta. Mesão Frio é considerado a porta do Douro e metade do seu território está classificado como Património Mundial. Contudo, esta designação ainda não trouxe os efeitos positivos que a população esperava. “O que se tem verificado é que em muitas zonas não se pode construir, porque fazem parte da área considerada Património Mundial. Deste modo, as pessoas que o querem fazer são fortemente penalizadas. De facto, apenas temos sentido as consequências negativas desta classificação”, confessa.De acordo com o presidente da Câmara de Mesão Frio, “é necessário dar a volta a esta situação. Pela sua localização, dimensão e massa crítica, este concelho não tem vocação industrial. Contudo, tem como alternativa o turismo. É uma região bastante bonita, com características únicas e com um património muito antigo. Tem ainda o rio Douro que passa aos seus pés. A zona da Rede tem uma pequena planície fantástica e é por aí que a Câmara está a apostar”. Assim, a Câmara Municipal tem tentado atrair investimentos que criem efectivamente postos de trabalho e enriqueçam este concelho. De facto, nos últimos anos foram criadas infra-estruturas, de modo a permitir este crescimento. “Tínhamos problemas graves, como lixeiras a céu aberto, não havia água canalizada praticamente no concelho todo, as estradas não tinham condições e não havia rede de saneamento básico. Depois de solucionar estes problemas e carências, construímos as piscinas municipais. Actualmente, temos o concelho dotado de infra-estrutura e gostaríamos que os investidores viessem para este local”, confessa. Apesar de Mesão Frio estar também a sentir os efeitos da crise que o resto do país atravessa, verifica-se um pensamento positivo e a esperança de que este concelho se desenvolva. Por conseguinte, a Câmara está a apostar na zona da Rede porque acredita “que esta vai ser a muito curto prazo o pólo turístico mais importante do Douro. Com efeito, temos neste momento bons investidores para este local. Temos ainda um plano de pormenor e um Plano Director Municipal que vão viabilizar os investimentos que estarão aprovados até ao final do ano. Julgo que 2008 será o ponto de viragem do panorama económico e social de Mesão Frio. Deste modo, este concelho será um atractivo para os turistas nacionais, mas também estrangeiros. Mesão Frio terá mais emprego e locais onde os produtores possam escoar os seus produtos. A curto prazo este concelho será mais rico e desenvolvido”. in jornal Primeiro de Janeiro de


Uma esperança para o futuroMesão Frio atravessa actualmente alguns problemas, como a desertificação e envelhecimento da população. Contudo, Marco António, presidente da Câmara Municipal deste concelho, prevê que 2008 seja o ano de viragem e desenvolvimento desta região que tem condições paisagísticas e históricas para crescer. “Mesão Frio é o concelho mais pequeno do distrito de Vila Real, tendo apenas 25 quilómetros quadrados. Actualmente, está a sofrer um fenómeno que é comum nestas zonas do Douro: o da desertificação. Ao estudar os censos temos verificado que a região do Douro está a perder, em média, cinco habitantes por dia. A desertificação é uma realidade que temos de enfrentar e, infelizmente, as políticas que estão a ser seguidas para as regiões do interior, em vez de ajudar a contrariar este fenómeno ainda o têm agravado mais. Neste momento, somos todos ameaçados pelo encerramento de tribunais, GNR e outros serviços públicos”, lamenta Marco António, presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio há 17 anos. Esta região do Douro tem a sua economia apoiada quase totalmente na agricultura, que também está a atravessar uma fase negativa. “O vinho que se produz nesta região está a ser vendido com o preço de há cinco anos atrás. É crucial inverter esta situação, porque de outra forma corremos o risco de daqui a uns anos haver uma série de terrenos ao abandono”, acrescenta. Mesão Frio é considerado a porta do Douro e metade do seu território está classificado como Património Mundial. Contudo, esta designação ainda não trouxe os efeitos positivos que a população esperava. “O que se tem verificado é que em muitas zonas não se pode construir, porque fazem parte da área considerada Património Mundial. Deste modo, as pessoas que o querem fazer são fortemente penalizadas. De facto, apenas temos sentido as consequências negativas desta classificação”, confessa.De acordo com o presidente da Câmara de Mesão Frio, “é necessário dar a volta a esta situação. Pela sua localização, dimensão e massa crítica, este concelho não tem vocação industrial. Contudo, tem como alternativa o turismo. É uma região bastante bonita, com características únicas e com um património muito antigo. Tem ainda o rio Douro que passa aos seus pés. A zona da Rede tem uma pequena planície fantástica e é por aí que a Câmara está a apostar”. Assim, a Câmara Municipal tem tentado atrair investimentos que criem efectivamente postos de trabalho e enriqueçam este concelho. De facto, nos últimos anos foram criadas infra-estruturas, de modo a permitir este crescimento. “Tínhamos problemas graves, como lixeiras a céu aberto, não havia água canalizada praticamente no concelho todo, as estradas não tinham condições e não havia rede de saneamento básico. Depois de solucionar estes problemas e carências, construímos as piscinas municipais. Actualmente, temos o concelho dotado de infra-estrutura e gostaríamos que os investidores viessem para este local”, confessa. Apesar de Mesão Frio estar também a sentir os efeitos da crise que o resto do país atravessa, verifica-se um pensamento positivo e a esperança de que este concelho se desenvolva. Por conseguinte, a Câmara está a apostar na zona da Rede porque acredita “que esta vai ser a muito curto prazo o pólo turístico mais importante do Douro. Com efeito, temos neste momento bons investidores para este local. Temos ainda um plano de pormenor e um Plano Director Municipal que vão viabilizar os investimentos que estarão aprovados até ao final do ano. Julgo que 2008 será o ponto de viragem do panorama económico e social de Mesão Frio. Deste modo, este concelho será um atractivo para os turistas nacionais, mas também estrangeiros. Mesão Frio terá mais emprego e locais onde os produtores possam escoar os seus produtos. A curto prazo este concelho será mais rico e desenvolvido”. in jornal Primeiro de Janeiro de

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