O futuro passa por aqui: Galiza quer atingir a média europeia em 2015

17-07-2009
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Pois é... Muitos de nós já não são desse tempo, mas não vão longe os anos em que os galegos emigravam ainda mais do que nós, abriam restaurantes em Lisboa e no Porto, trabalhavam "como mouros" (como galegos, dizia-se...) e espalhavam a sua sementinha por esse mundo fora à espera de melhores oportunidades.A diáspora galega no séc. XX foi aliás das maiores de entre os povos europeus, o que reflecte bem o atraso que existia entre os nossos irmãos lusófonos (sim, o galego é português).Nem o facto do General Franco ser galego, de Ferrol, ajudou de alguma forma o desenvolvimento desta terra, muito por culpa do espírito centralista com que governou, preocupando-se em consolidar o poder de Madrid como centro do "império", apenas sendo contrariado de quando em vez pelo poderio económico catalão e basco.No entanto com a restauração da democracia em 1975 (nós até conseguimos antes...) tudo mudou, passando a existirem condições para a criação de verdadeiras autonomias regionais, com órgãos democraticamente eleitos, que hoje tornam Espanha, como um todo, numa economia pujante, dinâmica, capaz de figurar lado a lado com os históricos fundadores da União Europeia.E assim os galegos já não abrem restaurantes em Lisboa, nem emigram para a América do Sul nem para a Suiça, e preparam-se para tomar de assalto a liderança económica do noroeste peninsular, tendo ainda de gramar com os tugas que não conseguem em Portugal encontrar os rendimentos que desejam.É que meus amigos, o salário médio dos galegos já é o dobro dos nortenhos...Então do que precisamos??? Ontem no Porto falou-se um pouco disso, e Carlos Lage, presidente da CCDR-N, confrontado com a ambição galega de em 2015 atingir a média europeia, apenas disse: "Não podemos. Essa oportunidade perdeu-se há anos. E porquê? Porque a Galiza possui duas vantagens uma economia espanhola dinâmica que puxa pela economia das suas regiões e um governo regional eleito e competente".Sublinho:Economia das suas regiõeseGoverno regional eleito e competenteAplaudo, subscrevo e pergunto: Até quando vamos continuar a ignorar este exemplo?


Pois é... Muitos de nós já não são desse tempo, mas não vão longe os anos em que os galegos emigravam ainda mais do que nós, abriam restaurantes em Lisboa e no Porto, trabalhavam "como mouros" (como galegos, dizia-se...) e espalhavam a sua sementinha por esse mundo fora à espera de melhores oportunidades.A diáspora galega no séc. XX foi aliás das maiores de entre os povos europeus, o que reflecte bem o atraso que existia entre os nossos irmãos lusófonos (sim, o galego é português).Nem o facto do General Franco ser galego, de Ferrol, ajudou de alguma forma o desenvolvimento desta terra, muito por culpa do espírito centralista com que governou, preocupando-se em consolidar o poder de Madrid como centro do "império", apenas sendo contrariado de quando em vez pelo poderio económico catalão e basco.No entanto com a restauração da democracia em 1975 (nós até conseguimos antes...) tudo mudou, passando a existirem condições para a criação de verdadeiras autonomias regionais, com órgãos democraticamente eleitos, que hoje tornam Espanha, como um todo, numa economia pujante, dinâmica, capaz de figurar lado a lado com os históricos fundadores da União Europeia.E assim os galegos já não abrem restaurantes em Lisboa, nem emigram para a América do Sul nem para a Suiça, e preparam-se para tomar de assalto a liderança económica do noroeste peninsular, tendo ainda de gramar com os tugas que não conseguem em Portugal encontrar os rendimentos que desejam.É que meus amigos, o salário médio dos galegos já é o dobro dos nortenhos...Então do que precisamos??? Ontem no Porto falou-se um pouco disso, e Carlos Lage, presidente da CCDR-N, confrontado com a ambição galega de em 2015 atingir a média europeia, apenas disse: "Não podemos. Essa oportunidade perdeu-se há anos. E porquê? Porque a Galiza possui duas vantagens uma economia espanhola dinâmica que puxa pela economia das suas regiões e um governo regional eleito e competente".Sublinho:Economia das suas regiõeseGoverno regional eleito e competenteAplaudo, subscrevo e pergunto: Até quando vamos continuar a ignorar este exemplo?

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