Município de Braga: QUADRILÁTERO URBANO DO MINHO RECEBE 15 MILHÕES

03-10-2009
marcar artigo


«As quatro cidades minhotas que se uniram para formar o quadrilátero de desenvolvimento e inovação e criar um pólo de desenvolvimento regional vão receber quase 15 milhões de euros para melhorar a competitividade e inovação.As cidades de Braga, Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Guimarães vão contar com um investimento de 14,9 milhões de euros destinados a melhorar a competitividade e inovação nesta região para criar um pólo de competitividade territorial e multissectorial. Trata-se da candidatura "Quadrilátero Urbano: competitividade, inovação e internacionalização", cujo promotor é a Câmara de Braga.Como principal objectivo pretende-se sistematizar uma experiência inovadora de políticas urbanas de base local, de forma a criar um pólo de competitividade associado a empresas, centros de investigação e instituições de formação que se comprometem numa parceria a desenvolver uma estratégia de desenvolvimento comum para atingir projectos inovadores.Entre os projectos já definidos consta a criação de algumas oportunidades na zona Cávado-Ave, nomeadamente equipamentos de saúde, design, moda, indústria de componente automóvel, envolvendo empresas como a Aerosespacial, a CEEIA/TecMaia, e instituições como a Universidade do Minho. A acção vai contar com um apoio de 9,7 milhões de euros do FEDER, sendo a contrapartida nacional de 5,2 milhões de euros.O Quadrilátero é um projecto urbano que pretende ser também um laboratório de novas práticas de governação e cooperação ajustadas a esta região. Algumas das acções a implementar estão relacionados com a instalação de uma malha regional de fibra-óptica, para sustentar serviços de interesse público, criar capacidade de exploração económica público/privada e apresentar um sistema integrado de mobilidade e de transportes inovador. A melhoria da produtividade está também na mira dos promotores da iniciativa que deverá estar em prática até 2013 nas várias cidades envolvidas.O Quadrilátero está inserido no concurso Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação, com cinco candidaturas já aprovadas no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2), e divulgadas ontem [quarta-feira, 5 de Agosto] durante uma reunião da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), em Vila Real.Estas candidaturas contam com um investimento total elegível de 53,9 milhões de euros, e a comparticipação comunitária de 34,7 milhões de euros. Entre os projectos constam ainda a Rede Ecocitras - Rede de Cidades Ecológicas, de Bragança, Chaves Monumental, a Sanjonet - Rede de Inovação de São João da Madeira e o Douro Alliance - Eixo Urbano Douro que envolve as cidades de Lamego, Peso da Régua e Vila Real.O presidente da CCDRN, Carlos Lage, afirmou estar "verdadeiramente contente" com o ritmo de aprovação de candidaturas do Norte aos fundos estruturais que integram o Programa ON-Norte, onde se salientam várias candidaturas, como a criação de centros escolares, que dispõe de 200 milhões de euros, mais 300 milhões de euros para candidaturas de reabilitação e regeneração urbana dos centros de cidades e vilas.Já afectados estão cerca de 300 milhões de euros para incentivos à actividade empresarial, para as micro e pequenas empresas, destinados á investigação científica e tecnológica nas empresas. Este investimento servirá também para a qualificação das empresas com vista à sua internacionalização. Desta tranche consta outra tipologia de investimento destinada ao apoio à inovação. Estes três programas estarão concluídos antes de 2011.O sector privado correu mais depressa do que o sector público aos fundos disponíveis, registando-se uma "mudança significativa" de atitude por parte dos empresários do Norte, admitiu Mário Rui Silva, da direcção do PON.A região continua aquém nas candidaturas de grandes empresas. Há o risco de algumas destas candidaturas ficarem pelo caminho por dificuldade em conseguirem arranjar o financiamento que lhe compete.Também os municípios mostraram grande dinamismo, mas Carlos Lage lamenta que outras entidades públicas não tenham seguido o exemplo, uma vez que em matéria de água e saneamento básico e tratamento de lixos, "as verbas são elevadíssimas, mas estamos bastante atrasados e só agora as candidaturas estão a entrar no terreno", referiu». [Glória Lopes/JN].


«As quatro cidades minhotas que se uniram para formar o quadrilátero de desenvolvimento e inovação e criar um pólo de desenvolvimento regional vão receber quase 15 milhões de euros para melhorar a competitividade e inovação.As cidades de Braga, Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Guimarães vão contar com um investimento de 14,9 milhões de euros destinados a melhorar a competitividade e inovação nesta região para criar um pólo de competitividade territorial e multissectorial. Trata-se da candidatura "Quadrilátero Urbano: competitividade, inovação e internacionalização", cujo promotor é a Câmara de Braga.Como principal objectivo pretende-se sistematizar uma experiência inovadora de políticas urbanas de base local, de forma a criar um pólo de competitividade associado a empresas, centros de investigação e instituições de formação que se comprometem numa parceria a desenvolver uma estratégia de desenvolvimento comum para atingir projectos inovadores.Entre os projectos já definidos consta a criação de algumas oportunidades na zona Cávado-Ave, nomeadamente equipamentos de saúde, design, moda, indústria de componente automóvel, envolvendo empresas como a Aerosespacial, a CEEIA/TecMaia, e instituições como a Universidade do Minho. A acção vai contar com um apoio de 9,7 milhões de euros do FEDER, sendo a contrapartida nacional de 5,2 milhões de euros.O Quadrilátero é um projecto urbano que pretende ser também um laboratório de novas práticas de governação e cooperação ajustadas a esta região. Algumas das acções a implementar estão relacionados com a instalação de uma malha regional de fibra-óptica, para sustentar serviços de interesse público, criar capacidade de exploração económica público/privada e apresentar um sistema integrado de mobilidade e de transportes inovador. A melhoria da produtividade está também na mira dos promotores da iniciativa que deverá estar em prática até 2013 nas várias cidades envolvidas.O Quadrilátero está inserido no concurso Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação, com cinco candidaturas já aprovadas no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2), e divulgadas ontem [quarta-feira, 5 de Agosto] durante uma reunião da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), em Vila Real.Estas candidaturas contam com um investimento total elegível de 53,9 milhões de euros, e a comparticipação comunitária de 34,7 milhões de euros. Entre os projectos constam ainda a Rede Ecocitras - Rede de Cidades Ecológicas, de Bragança, Chaves Monumental, a Sanjonet - Rede de Inovação de São João da Madeira e o Douro Alliance - Eixo Urbano Douro que envolve as cidades de Lamego, Peso da Régua e Vila Real.O presidente da CCDRN, Carlos Lage, afirmou estar "verdadeiramente contente" com o ritmo de aprovação de candidaturas do Norte aos fundos estruturais que integram o Programa ON-Norte, onde se salientam várias candidaturas, como a criação de centros escolares, que dispõe de 200 milhões de euros, mais 300 milhões de euros para candidaturas de reabilitação e regeneração urbana dos centros de cidades e vilas.Já afectados estão cerca de 300 milhões de euros para incentivos à actividade empresarial, para as micro e pequenas empresas, destinados á investigação científica e tecnológica nas empresas. Este investimento servirá também para a qualificação das empresas com vista à sua internacionalização. Desta tranche consta outra tipologia de investimento destinada ao apoio à inovação. Estes três programas estarão concluídos antes de 2011.O sector privado correu mais depressa do que o sector público aos fundos disponíveis, registando-se uma "mudança significativa" de atitude por parte dos empresários do Norte, admitiu Mário Rui Silva, da direcção do PON.A região continua aquém nas candidaturas de grandes empresas. Há o risco de algumas destas candidaturas ficarem pelo caminho por dificuldade em conseguirem arranjar o financiamento que lhe compete.Também os municípios mostraram grande dinamismo, mas Carlos Lage lamenta que outras entidades públicas não tenham seguido o exemplo, uma vez que em matéria de água e saneamento básico e tratamento de lixos, "as verbas são elevadíssimas, mas estamos bastante atrasados e só agora as candidaturas estão a entrar no terreno", referiu». [Glória Lopes/JN].

marcar artigo