Movimento das Palavras Armadas: Cientista cubano não poderá ir aos EUA para receber prémio

11-10-2009
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POR ORFILIO PELÁEZ — do jornal GranmaO Museu da Técnica de San José, Califórnia, outorgou um de seus prémios anuais da categoria Saúde à equipe de especialistas que trabalhou na obtenção da vacina cubana contra o Haemophilus influenzae tipo B, bactéria causadora de meningite, pneumonia e outras infecções em crianças menores de cinco anos. A cerimónia de entrega do troféu efectuar-se-á no próximo 9 de Novembro na sede do Museu, mas o doutor Vicente Vérez Bencomo, autor principal da importante conquista não poderá assistir porque o governo dos EUA lhe negou o visto, argumentando que sua presença é prejudicial aos interesses do país. Consultado pelo Granma sobre tão absurda decisão, o cientista que também é director do Centro de Antígenos Sintéticos da Universidade de Havana, declarou que talvez se trata de uma tentativa para minimizar diante da opinião púbica norte-americana o impacto deste resultado, cuja candidatura ao prémio partiu do artigo publicado sobre o tema na prestigiada revista Science, em Julho de 2004, e de um editorial dessa mesma revista com o título: A vacina sintética é uma doce vitória da ciência cubana. Todos os anos esse Museu da Califórnia premia 25 pesquisadores que beneficiam de maneira notável a humanidade. Os prémios são de cinco categorias e em 2005 houve 580 indicações, de 80 países e apenas 9, levarão os louros. Além do doutor Vérez, integram a equipa que desenvolveu a vacina, a doutora Violeta Fernández, do Centro de Antígenos Sintéticos da Universidade de Havana; Eugenio Hardy, do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia; Maria Eugenia Toledo, do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri; e o doutor René Roy, da Universidade de Montreal, com o apoio de um grande grupo de instituições. A negação do visto para ir aos EUA impede o professor Vicente Vérez de participar num Simpósio Internacional de Glicobiologia, no próximo mês, em Boston e de ministrar uma palestra na Universidade de Harvard.


POR ORFILIO PELÁEZ — do jornal GranmaO Museu da Técnica de San José, Califórnia, outorgou um de seus prémios anuais da categoria Saúde à equipe de especialistas que trabalhou na obtenção da vacina cubana contra o Haemophilus influenzae tipo B, bactéria causadora de meningite, pneumonia e outras infecções em crianças menores de cinco anos. A cerimónia de entrega do troféu efectuar-se-á no próximo 9 de Novembro na sede do Museu, mas o doutor Vicente Vérez Bencomo, autor principal da importante conquista não poderá assistir porque o governo dos EUA lhe negou o visto, argumentando que sua presença é prejudicial aos interesses do país. Consultado pelo Granma sobre tão absurda decisão, o cientista que também é director do Centro de Antígenos Sintéticos da Universidade de Havana, declarou que talvez se trata de uma tentativa para minimizar diante da opinião púbica norte-americana o impacto deste resultado, cuja candidatura ao prémio partiu do artigo publicado sobre o tema na prestigiada revista Science, em Julho de 2004, e de um editorial dessa mesma revista com o título: A vacina sintética é uma doce vitória da ciência cubana. Todos os anos esse Museu da Califórnia premia 25 pesquisadores que beneficiam de maneira notável a humanidade. Os prémios são de cinco categorias e em 2005 houve 580 indicações, de 80 países e apenas 9, levarão os louros. Além do doutor Vérez, integram a equipa que desenvolveu a vacina, a doutora Violeta Fernández, do Centro de Antígenos Sintéticos da Universidade de Havana; Eugenio Hardy, do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia; Maria Eugenia Toledo, do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri; e o doutor René Roy, da Universidade de Montreal, com o apoio de um grande grupo de instituições. A negação do visto para ir aos EUA impede o professor Vicente Vérez de participar num Simpósio Internacional de Glicobiologia, no próximo mês, em Boston e de ministrar uma palestra na Universidade de Harvard.

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