Bússola

16-04-2008
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Jorge Fiel

Jorge Fiel 04.12.07

O Norte é uma região infeliz. O diagnóstico não é nosso. É de Carlos Lage, o socialista que preside à CCDRN. Mas achamos que ele tem razão.

O Norte está infeliz porque é a segunda região que mais contribui para a riqueza do país e é a última quando toca a distribuir essa riqueza.

O Norte está infeliz, porque é a região mais fustigada pelo desemprego mas o Governo não lhe vai lhe pôr no sapatinho, de prenda de Natal, uma Autoeuropa que crie emprego e aja como uma injecção de adrenalina num tecido económico deprimido.

O Norte está infeliz porque a queda livre das verbas do PIDACC destinadas para a região impede-nos de sonhar com amanhãs que cantam.

O Norte está infeliz porque o Porto, que é o seu coração, está doente.

Neste dia em que Lisboa debate se levanta 500 ou 140 milhões de euros ao banco do Estado, o Porto vota um orçamento com as unhas cortadas rentes apresentado por Rui Rio, em vez do Plano Marshall de que a cidade precisa para voltar a pôr a cabeça fora da água.

Neste dia em que faz onze anos que a Unesco declarou o Centro Histórico do Porto Património Cultural da Humanidade há uma luz que se acende no fundo do túnel.

A sociedade civil, dos Passarinhos da Ribeira ao Clube Literário, passando pelos Mareantes do Douro, acordou e, num movimento espontâneo, de base, decidiu festejar a proclamação da Unesco - , a marca de água do mais dourado período do Porto, que se iniciou com a construção do Museu de Arte Contemporânea, em Serralves, e encerrou com a inauguração da Casa da Música - compreendendo o Parque da Cidade, o Metro e o Porto 2001, capital europeia da cultura.

A sociedade civil levanta-se e diz que se importa com o estado comatoso em que o Porto e o Norte caíram, à míngua de liderança e face á habitual usura do Poder Central.

Neste dia, juntamos a nossa à vossa voz e também gritamos: Eu imPORTO-me!

António Souza Cardoso

Fernando Rocha

Jorge Fiel

Juca Magalhães

Mário Rui

Manuel Queiroz

Manuel Serrão

Rogério Gomes

Jorge Fiel

Jorge Fiel 04.12.07

O Norte é uma região infeliz. O diagnóstico não é nosso. É de Carlos Lage, o socialista que preside à CCDRN. Mas achamos que ele tem razão.

O Norte está infeliz porque é a segunda região que mais contribui para a riqueza do país e é a última quando toca a distribuir essa riqueza.

O Norte está infeliz, porque é a região mais fustigada pelo desemprego mas o Governo não lhe vai lhe pôr no sapatinho, de prenda de Natal, uma Autoeuropa que crie emprego e aja como uma injecção de adrenalina num tecido económico deprimido.

O Norte está infeliz porque a queda livre das verbas do PIDACC destinadas para a região impede-nos de sonhar com amanhãs que cantam.

O Norte está infeliz porque o Porto, que é o seu coração, está doente.

Neste dia em que Lisboa debate se levanta 500 ou 140 milhões de euros ao banco do Estado, o Porto vota um orçamento com as unhas cortadas rentes apresentado por Rui Rio, em vez do Plano Marshall de que a cidade precisa para voltar a pôr a cabeça fora da água.

Neste dia em que faz onze anos que a Unesco declarou o Centro Histórico do Porto Património Cultural da Humanidade há uma luz que se acende no fundo do túnel.

A sociedade civil, dos Passarinhos da Ribeira ao Clube Literário, passando pelos Mareantes do Douro, acordou e, num movimento espontâneo, de base, decidiu festejar a proclamação da Unesco - , a marca de água do mais dourado período do Porto, que se iniciou com a construção do Museu de Arte Contemporânea, em Serralves, e encerrou com a inauguração da Casa da Música - compreendendo o Parque da Cidade, o Metro e o Porto 2001, capital europeia da cultura.

A sociedade civil levanta-se e diz que se importa com o estado comatoso em que o Porto e o Norte caíram, à míngua de liderança e face á habitual usura do Poder Central.

Neste dia, juntamos a nossa à vossa voz e também gritamos: Eu imPORTO-me!

António Souza Cardoso

Fernando Rocha

Jorge Fiel

Juca Magalhães

Mário Rui

Manuel Queiroz

Manuel Serrão

Rogério Gomes

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