POBREZA NA IMPRENSA: Plano Regional do Norte deve equilibrar o país

17-07-2009
marcar artigo


Eduardo Pinto, in Jornal de NotíciasO Plano Regional do Ordenamento do Território (PROT) do Norte deverá criar um eixo de cidades e territórios capaz de equilibrar o país, cada vez mais centrado em Lisboa. A intenção, que deverá passar para o terreno até ao final deste ano, foi manifestada ontem, ao fim da tarde, em Vila Real, pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte, Carlos Lage.Este responsável sintetizou as principais linhas do balanço final da reunião plenária de ontem da Comissão de Coordenação do PROT, composta por 150 elementos que representam 86 municípios do Norte do país, de diversos ministérios, serviços públicos e sectores relevantes da sociedade civil.Carlos Lage sustentou que o Norte, juntamente com a Galiza e o Noroeste Peninsular, deverão formar um "eixo de equilíbrio relativamente ao outro eixo Lisboa-Madrid-Barcelona", que é apontado como "central e estruturador" da Península Ibérica. Para tal, até ao final deste ano terá de estar pronto o PROT, para poder proporcionar a quem intervém no Norte "um Quadro de Referência Estratégica claro quanto às grandes orientações e oportunidades", notou. As acessibilidades, frisou, terão "importância fundamental" na modulação do território, mas os investimentos que venham a ser feitos terão elevado peso na economia futura da região. Isto numa altura em que a região se confronta com "tempos que não são de desânimo, mas são difíceis". O PROT parte de um diagnóstico já elaborado sobre a região, com base nos diversos instrumentos já aplicados no terreno, pretendendo saber que tipo de efeito tiveram na região. Neste contexto, Lage realçou que "o litoral está mais desordenado que o interior", apontando para o primeiro a "falta de coerência de todo o sistema urbano", enquanto que no segundo há "esvaziamento populacional e apenas algumas ilhas de cidadania". Daí que o modelo territorial deva assentar em "actividades económicas com futuro, bem repartidas, para equilibrar o território e proporcionar aos vários pontos uma oportunidade de desenvolvimento".A utilização do território do Norte será sujeita a apertada exigência, levando a que todos quantos intervêm na região os respeitem. A disciplina irá abranger todos os organismos, pois o PROT é "muito ambicioso" e saberá "ler a evolução do território regional, nacional e da Península Ibérica", concluiu o presidente da CCDR-Norte.


Eduardo Pinto, in Jornal de NotíciasO Plano Regional do Ordenamento do Território (PROT) do Norte deverá criar um eixo de cidades e territórios capaz de equilibrar o país, cada vez mais centrado em Lisboa. A intenção, que deverá passar para o terreno até ao final deste ano, foi manifestada ontem, ao fim da tarde, em Vila Real, pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte, Carlos Lage.Este responsável sintetizou as principais linhas do balanço final da reunião plenária de ontem da Comissão de Coordenação do PROT, composta por 150 elementos que representam 86 municípios do Norte do país, de diversos ministérios, serviços públicos e sectores relevantes da sociedade civil.Carlos Lage sustentou que o Norte, juntamente com a Galiza e o Noroeste Peninsular, deverão formar um "eixo de equilíbrio relativamente ao outro eixo Lisboa-Madrid-Barcelona", que é apontado como "central e estruturador" da Península Ibérica. Para tal, até ao final deste ano terá de estar pronto o PROT, para poder proporcionar a quem intervém no Norte "um Quadro de Referência Estratégica claro quanto às grandes orientações e oportunidades", notou. As acessibilidades, frisou, terão "importância fundamental" na modulação do território, mas os investimentos que venham a ser feitos terão elevado peso na economia futura da região. Isto numa altura em que a região se confronta com "tempos que não são de desânimo, mas são difíceis". O PROT parte de um diagnóstico já elaborado sobre a região, com base nos diversos instrumentos já aplicados no terreno, pretendendo saber que tipo de efeito tiveram na região. Neste contexto, Lage realçou que "o litoral está mais desordenado que o interior", apontando para o primeiro a "falta de coerência de todo o sistema urbano", enquanto que no segundo há "esvaziamento populacional e apenas algumas ilhas de cidadania". Daí que o modelo territorial deva assentar em "actividades económicas com futuro, bem repartidas, para equilibrar o território e proporcionar aos vários pontos uma oportunidade de desenvolvimento".A utilização do território do Norte será sujeita a apertada exigência, levando a que todos quantos intervêm na região os respeitem. A disciplina irá abranger todos os organismos, pois o PROT é "muito ambicioso" e saberá "ler a evolução do território regional, nacional e da Península Ibérica", concluiu o presidente da CCDR-Norte.

marcar artigo