Enquanto ninguém ensinar aos jogadores do Sporting, desde os primeiros anos da academia, o que significa a camisola com listas horizontais verdes e brancas e um emblema dominado por um leão rampante, e enquanto ninguém lhes ensinar quem foram os “Cinco Violinos”, o que foi “O Cantinho do Morais”, quem foram, entre muitos outros, Vítor Damas, Yazalde, Manuel Fernandes ou Jordão ou o que foi o “7-1” muito dificilmente eles saberão algum dia quão importante é jogar no grande Sporting Clube de Portugal.E enquanto ninguém lhes ensinar e transmitir a história centenária do Sporting, que fez do clube a maior potência do desporto português, o mais natural é que surjam jogadores ainda juniores como Diogo Viana a afirmar que “o FC Porto é o grande clube da actualidade”. Isto numa altura em que o mesmo FC Porto é castigado por corrupção, estando fora da Liga dos Campeões, e poucas horas depois de o referido jovem atleta ter deixado o clube leonino, sobre o qual não se lhe conhece sequer uma palavra de agradecimento pelos anos de formação proporcionados em Alcochete.Ao mesmo tempo, enquanto os responsáveis pelo futebol do Sporting e os administradores da empresa que gere o futebol, em particular o seu presidente, Filipe Soares Franco, não realizarem um trabalho invisível mais eficaz junto de todos os jogadores, fazendo-lhes sentir o clube como uma segunda casa ou uma segunda família, de tal modo que aqueles que não se integrem na "família leonina" sejam excluídos pelo próprio grupo, iremos, certamente, continuar a assistir a episódios pouco edificantes como aquele que tem sido protagonizado por Miguel Veloso – obviamente “manobrado” pelo seu empresário Paulo Barbosa, especialista nestas maroscas mediáticas –, oferecendo-se ao futebol italiano, revelando que quer sair já do clube que o projectou internacionalmente e desvalorizando-se de modo ridículo ao considerar que “30 milhões é muito dinheiro” pelo seu passe, razão porque o Sporting não deveria ser tão intransigente ao ponto de exigir o pagamento da cláusula de rescisão. Uma atitude, aliás, na esteira da do pai de João Moutinho, que parece mais interessado no negócio do que o próprio filho, de uma forma tão evidente que até a imprensa espanhola já destacou...É evidente que, neste contexto, as vendas de João Moutinho e Miguel Veloso, por muito que prejudiquem o plano traçado pelo treinador Paulo Bento para a próxima época, acabam por ser inevitáveis. O problema não está aí, até porque a ambição desses jogadores de exibirem as suas qualidades nos maiores palcos do mundo é absolutamente legítima. Por outro lado, há outros jogadores também formados no Sporting prontos a substitui-los na equipa principal. A questão está no tempo e no modo como essa ambição é revelada publicamente. A questão está em saber se o Sporting vende os jogadores quando quer, e nas melhores condições para o clube, e não quando o mercado quer. E está também em saber onde é que o dinheiro resultante dessas vendas será aplicado.Caso João Moutinho e Miguel Veloso sejam vendidos neste Verão, o Sporting terá de realizar, no mínimo, o dinheiro previsto nas cláusulas de rescisão, sob pena de estarmos perante maus negócios. Depois, a difícil situação financeira do Sporting exige que Filipe Soares Franco revele o destino do dinheiro. Destino que terá de ser, obviamente, a amortização da dívida. É muito simples: se o Sporting realizar 50 milhões de euros com as vendas desses jogadores, já não será preciso, por exemplo, fazer o tal empréstimo obrigacionista pelo montante de 60 milhões. Daria, por exemplo, para aplicar metade no futebol e outra metade seria para reduzir em 50 por cento o valor do empréstimo obrigacionista. Ou será que isso não interessa aos “sportinguistas” dos bancos?... Etiquetas: Sporting CP, Sporting SAD
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Enquanto ninguém ensinar aos jogadores do Sporting, desde os primeiros anos da academia, o que significa a camisola com listas horizontais verdes e brancas e um emblema dominado por um leão rampante, e enquanto ninguém lhes ensinar quem foram os “Cinco Violinos”, o que foi “O Cantinho do Morais”, quem foram, entre muitos outros, Vítor Damas, Yazalde, Manuel Fernandes ou Jordão ou o que foi o “7-1” muito dificilmente eles saberão algum dia quão importante é jogar no grande Sporting Clube de Portugal.E enquanto ninguém lhes ensinar e transmitir a história centenária do Sporting, que fez do clube a maior potência do desporto português, o mais natural é que surjam jogadores ainda juniores como Diogo Viana a afirmar que “o FC Porto é o grande clube da actualidade”. Isto numa altura em que o mesmo FC Porto é castigado por corrupção, estando fora da Liga dos Campeões, e poucas horas depois de o referido jovem atleta ter deixado o clube leonino, sobre o qual não se lhe conhece sequer uma palavra de agradecimento pelos anos de formação proporcionados em Alcochete.Ao mesmo tempo, enquanto os responsáveis pelo futebol do Sporting e os administradores da empresa que gere o futebol, em particular o seu presidente, Filipe Soares Franco, não realizarem um trabalho invisível mais eficaz junto de todos os jogadores, fazendo-lhes sentir o clube como uma segunda casa ou uma segunda família, de tal modo que aqueles que não se integrem na "família leonina" sejam excluídos pelo próprio grupo, iremos, certamente, continuar a assistir a episódios pouco edificantes como aquele que tem sido protagonizado por Miguel Veloso – obviamente “manobrado” pelo seu empresário Paulo Barbosa, especialista nestas maroscas mediáticas –, oferecendo-se ao futebol italiano, revelando que quer sair já do clube que o projectou internacionalmente e desvalorizando-se de modo ridículo ao considerar que “30 milhões é muito dinheiro” pelo seu passe, razão porque o Sporting não deveria ser tão intransigente ao ponto de exigir o pagamento da cláusula de rescisão. Uma atitude, aliás, na esteira da do pai de João Moutinho, que parece mais interessado no negócio do que o próprio filho, de uma forma tão evidente que até a imprensa espanhola já destacou...É evidente que, neste contexto, as vendas de João Moutinho e Miguel Veloso, por muito que prejudiquem o plano traçado pelo treinador Paulo Bento para a próxima época, acabam por ser inevitáveis. O problema não está aí, até porque a ambição desses jogadores de exibirem as suas qualidades nos maiores palcos do mundo é absolutamente legítima. Por outro lado, há outros jogadores também formados no Sporting prontos a substitui-los na equipa principal. A questão está no tempo e no modo como essa ambição é revelada publicamente. A questão está em saber se o Sporting vende os jogadores quando quer, e nas melhores condições para o clube, e não quando o mercado quer. E está também em saber onde é que o dinheiro resultante dessas vendas será aplicado.Caso João Moutinho e Miguel Veloso sejam vendidos neste Verão, o Sporting terá de realizar, no mínimo, o dinheiro previsto nas cláusulas de rescisão, sob pena de estarmos perante maus negócios. Depois, a difícil situação financeira do Sporting exige que Filipe Soares Franco revele o destino do dinheiro. Destino que terá de ser, obviamente, a amortização da dívida. É muito simples: se o Sporting realizar 50 milhões de euros com as vendas desses jogadores, já não será preciso, por exemplo, fazer o tal empréstimo obrigacionista pelo montante de 60 milhões. Daria, por exemplo, para aplicar metade no futebol e outra metade seria para reduzir em 50 por cento o valor do empréstimo obrigacionista. Ou será que isso não interessa aos “sportinguistas” dos bancos?... Etiquetas: Sporting CP, Sporting SAD
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