O Acidental: Chamem-lhe Ordem da Liberdade

01-06-2005
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O Acidental inicia uma série de extractos de entrevistas e textos de Isabel do Carmo, recém-condecorada com a Ordem da Liberdade. - Qual era a articulação entre as Brigadas [Revolucionárias] e o PRP?Isabel do Carmo - Formam-se as Brigadas justamente para corresponder a esta necessidade da via armada. Tínhamos a noção, o Carlos Antunes e eu, que em Portugal se falava muito e se fazia pouco, distribuíam-se muitos papéis entre os amigos, textos muitos ideológicos, palavrosos, mas... fazia-se pouco. Decidimos que não faríamos nenhum papel. E não fizemos até à nossa primeira acção...... que foi?IC - ... a Fonte da Telha: a explosão de uma base da NATO. As Brigadas eram de facto dominantes, mas como existia um conjunto muito amplo de gente que não estava envolvida embora actuasse em diversas outras áreas, criou-se então o PRP. Entretanto, as Brigadas iam levando a cabo muitas acções armadas, foi de longe a organização que mais acções concretizou. Nunca morreu ninguém - à excepção de dois militantes, ao montarem uma bomba.Entrevista ao "Público", no aniversário dos 20 anos do 25 de Abril

O Acidental inicia uma série de extractos de entrevistas e textos de Isabel do Carmo, recém-condecorada com a Ordem da Liberdade. - Qual era a articulação entre as Brigadas [Revolucionárias] e o PRP?Isabel do Carmo - Formam-se as Brigadas justamente para corresponder a esta necessidade da via armada. Tínhamos a noção, o Carlos Antunes e eu, que em Portugal se falava muito e se fazia pouco, distribuíam-se muitos papéis entre os amigos, textos muitos ideológicos, palavrosos, mas... fazia-se pouco. Decidimos que não faríamos nenhum papel. E não fizemos até à nossa primeira acção...... que foi?IC - ... a Fonte da Telha: a explosão de uma base da NATO. As Brigadas eram de facto dominantes, mas como existia um conjunto muito amplo de gente que não estava envolvida embora actuasse em diversas outras áreas, criou-se então o PRP. Entretanto, as Brigadas iam levando a cabo muitas acções armadas, foi de longe a organização que mais acções concretizou. Nunca morreu ninguém - à excepção de dois militantes, ao montarem uma bomba.Entrevista ao "Público", no aniversário dos 20 anos do 25 de Abril

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