Sacanas e Sentimentais: Manifesto

01-10-2009
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A Jorgete enviou-me este texto por e-mail. Não resisti e pedi-lhe que me autorizasse a publicá-lo. Autorização concedida e texto na "berra".Que se medite... Dizem alguns que nada podemos fazer contra um sistema de mil tentáculos, manipulador da justiça e das opiniões ; Dizem outros que nada se consegue contra dirigentes empedrenidos que apenas enxergam os cifrões que vão conseguir amealhar com a morte do ensino público e muito mais com os milhares que hão-de conseguir com a fomentação do ensino privado; Dizem os nossos chefes que a lei é para cumprir, que não temos poder para ir contra as regras instituídas; Ameaçam-nos outros mais ou menos veladamente, com processos, com despromoções, com o congelamento das carreiras; Outros ainda se mostram compungidos, martirizados e solidários, mas...nos atulham de papeis, de fichas, de planos, de prazos a cumprir; Os senhores do momento enchem os jornais com mentiras ditas como se fossem verdades e ninguém os desmente. Pairam sobre nós fantasmas do passado. O medo instala-se e a habitual acomodação lusitana nos aconselha a cruzar os braços. Mas 120.000 encheram as ruas e o minuto de silêncio total, durante a Marcha, foi mais ensurdecedor que mil gritos e deu a resposta de uma classe que não está morta. Uma classe que ensina às suas crianças e jovens, como um valor de cidadania, que devemos ser íntegros e lutar por aquilo que achamos justo. Uma classe que é formadora de novas gerações e por isso deve ter a coragem de dizer : Basta!E os milhares que encheram a Baixa de Lisboa honrarão o seu compromisso e dirão não a esta avaliação. E os milhares que ergueram as suas bandeiras honrarão os gestos e as palavras e dirão: Somos professores! Nós temos a força da razão e mais do que qualquer outra classe, podemos mudar o mundo.Sim, nós podemos.Maria Jorgete Teixeira


A Jorgete enviou-me este texto por e-mail. Não resisti e pedi-lhe que me autorizasse a publicá-lo. Autorização concedida e texto na "berra".Que se medite... Dizem alguns que nada podemos fazer contra um sistema de mil tentáculos, manipulador da justiça e das opiniões ; Dizem outros que nada se consegue contra dirigentes empedrenidos que apenas enxergam os cifrões que vão conseguir amealhar com a morte do ensino público e muito mais com os milhares que hão-de conseguir com a fomentação do ensino privado; Dizem os nossos chefes que a lei é para cumprir, que não temos poder para ir contra as regras instituídas; Ameaçam-nos outros mais ou menos veladamente, com processos, com despromoções, com o congelamento das carreiras; Outros ainda se mostram compungidos, martirizados e solidários, mas...nos atulham de papeis, de fichas, de planos, de prazos a cumprir; Os senhores do momento enchem os jornais com mentiras ditas como se fossem verdades e ninguém os desmente. Pairam sobre nós fantasmas do passado. O medo instala-se e a habitual acomodação lusitana nos aconselha a cruzar os braços. Mas 120.000 encheram as ruas e o minuto de silêncio total, durante a Marcha, foi mais ensurdecedor que mil gritos e deu a resposta de uma classe que não está morta. Uma classe que ensina às suas crianças e jovens, como um valor de cidadania, que devemos ser íntegros e lutar por aquilo que achamos justo. Uma classe que é formadora de novas gerações e por isso deve ter a coragem de dizer : Basta!E os milhares que encheram a Baixa de Lisboa honrarão o seu compromisso e dirão não a esta avaliação. E os milhares que ergueram as suas bandeiras honrarão os gestos e as palavras e dirão: Somos professores! Nós temos a força da razão e mais do que qualquer outra classe, podemos mudar o mundo.Sim, nós podemos.Maria Jorgete Teixeira

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