DESCREDITO !: Quem Será o Pai de Rui Teixeira Santos?

29-09-2009
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Leio o «Semanário» por ser um jornal assumidamente de Direita.
Não pretende nem quer disfarçar.
Diz claramente o que a Direita pensa, e que muitos tentam dissimuladamente, implicitamente, disfarçadamente, prudentemente, passar noutros jornais.
Mário Soares, na «Visão» de 29 de Janeiro, afirmou que Portugal está a viver a crise «mais profunda e complexa que enfrentou desde o 25 de Abril», que para além de financeira e económica, entra pelo domínio da «moralidade, que se reflecte na incoerência e impunidade dos comportamentos, públicos e privados», e na «desorientação geral das chamadas elites».
Esta crise corrosiva que desgasta os principais pilares da nossa Democracia, pode não ser um mero acaso, «.quando de algumas cadeiras do Poder se insinua um saudosismo passadista evocativo do colonialismo e dos «bons tempos» da Velha Senhora».
No final, apela ao imperativo nacional de reagir, nomeadamente através de rupturas:
«As grandes confrontações cívicas ganham-se propondo as rupturas que se impõem e não com a ambiguidade de consensos equívocos. Foi a experiência tão rica do 25 de Abril que assim nos ensinou. Estou bem colocado para o lembrar.»
Eis no dia seguinte a resposta de Rui Teixeira Santos a apontar «A Responsabilidade do Dr. Mário Soares», no seu Editorial do «Semanário».
Naquele tom saudosista característico dos inimigos figadais de Mário Soares, RTS expuma todo o rancor que lhe vai na alma, não fosse a nossa Democracia de hoje «o resultado do regime que [Soares] patrocinou e a que chama II República».
Diz que, «o diagnóstico não poderia ser mais acertado: falta projecto, é a constatação espantosa de quem, desde o primeiro dia do 25 de Abril, foi responsável pela desordem a que chegámos e pela classe política impreparada e corrupta, que cresceu á sua sombra tutelar, como uma clientela que ele alimentou à custa do Estado».
Nesta «República Abrilista», «ele, Soares, representa isso mesmo: o negocismo, o compadrio, as leis só para alguns, as vírgulas, a dependência, a falta de transparência, o pragmatismo tacticista e outras memórias das forças do progresso, a que Soares volta a apelar, mas em que o País não se revê, de tão maçónicas que são».
A sua conclusão não deixa margem para dúvidas:
«Trinta anos depois do 25 de Abril, a Pátria continua a precisar de um Pai. E não é o Dr. Soares».
Para além de todas as considerações que, por tão óbvias, me abstenho de fazer, há duas coisas que julgo relevantes:
Ter a oportunidade ler esta Direita que Rui Teixeira Santos representa, neste formato tão claro, directo e desabrido, só é possível na lamentável «República Abrilista» do Dr. Soares.
Não comprem o «Semanário», para que este senhor não ganhe dinheiro com os seus desvarios. Eu próprio vou tentar ver se o começo a pedir emprestado para o ler.
O meu «problema» é que, aparentemente, ninguém compra mesmo este jornal.

Leio o «Semanário» por ser um jornal assumidamente de Direita.
Não pretende nem quer disfarçar.
Diz claramente o que a Direita pensa, e que muitos tentam dissimuladamente, implicitamente, disfarçadamente, prudentemente, passar noutros jornais.
Mário Soares, na «Visão» de 29 de Janeiro, afirmou que Portugal está a viver a crise «mais profunda e complexa que enfrentou desde o 25 de Abril», que para além de financeira e económica, entra pelo domínio da «moralidade, que se reflecte na incoerência e impunidade dos comportamentos, públicos e privados», e na «desorientação geral das chamadas elites».
Esta crise corrosiva que desgasta os principais pilares da nossa Democracia, pode não ser um mero acaso, «.quando de algumas cadeiras do Poder se insinua um saudosismo passadista evocativo do colonialismo e dos «bons tempos» da Velha Senhora».
No final, apela ao imperativo nacional de reagir, nomeadamente através de rupturas:
«As grandes confrontações cívicas ganham-se propondo as rupturas que se impõem e não com a ambiguidade de consensos equívocos. Foi a experiência tão rica do 25 de Abril que assim nos ensinou. Estou bem colocado para o lembrar.»
Eis no dia seguinte a resposta de Rui Teixeira Santos a apontar «A Responsabilidade do Dr. Mário Soares», no seu Editorial do «Semanário».
Naquele tom saudosista característico dos inimigos figadais de Mário Soares, RTS expuma todo o rancor que lhe vai na alma, não fosse a nossa Democracia de hoje «o resultado do regime que [Soares] patrocinou e a que chama II República».
Diz que, «o diagnóstico não poderia ser mais acertado: falta projecto, é a constatação espantosa de quem, desde o primeiro dia do 25 de Abril, foi responsável pela desordem a que chegámos e pela classe política impreparada e corrupta, que cresceu á sua sombra tutelar, como uma clientela que ele alimentou à custa do Estado».
Nesta «República Abrilista», «ele, Soares, representa isso mesmo: o negocismo, o compadrio, as leis só para alguns, as vírgulas, a dependência, a falta de transparência, o pragmatismo tacticista e outras memórias das forças do progresso, a que Soares volta a apelar, mas em que o País não se revê, de tão maçónicas que são».
A sua conclusão não deixa margem para dúvidas:
«Trinta anos depois do 25 de Abril, a Pátria continua a precisar de um Pai. E não é o Dr. Soares».
Para além de todas as considerações que, por tão óbvias, me abstenho de fazer, há duas coisas que julgo relevantes:
Ter a oportunidade ler esta Direita que Rui Teixeira Santos representa, neste formato tão claro, directo e desabrido, só é possível na lamentável «República Abrilista» do Dr. Soares.
Não comprem o «Semanário», para que este senhor não ganhe dinheiro com os seus desvarios. Eu próprio vou tentar ver se o começo a pedir emprestado para o ler.
O meu «problema» é que, aparentemente, ninguém compra mesmo este jornal.

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