DESCREDITO !: Orgulho e Preconceito

20-05-2009
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A mediatização da sociedade é incontornável.Um bom exemplo é observável em qualquer manisfestação dos novos tempos, onde apenas se gritam os slogans preparados quando as televisões começam a filmar. Na área política, a relação entre os orgãos de comunicação social e os políticoa é simbiótica, de que resulta uma dependência recíproca.E com a estabilização dos ?opinion makers? da nossa praça, a divisão entre notícia e opinião política é marcada por uma linha cada vez mais ténue, que os próprios jornalistas parecem ter dificuldade em encontrar. Os media, representando a corrente de opinião do politicamente correcto, odeiam claramente alguns candidatos autárquicos, como Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, Avelino Ferreira Torres (Isaltino Morais menos), ou políticos como Alberto João Jardim e Santana Lopes. Mas nestes casos, paradoxalmente, a mediatização negativa destes políticos apenas lhes serve para aumentar a notoriedade (e os votos). Há situações inversas.Quando Rui Rio declarou guerra aberta a Pinto da Costa ganhou o respeito e simpatia de toda a comunicação social. Por muitas confusões em que ele se meta (e não foram poucas), surge sempre numa perspectiva agradável, quase quixotesca. Nem Paulo Morais conseguiu travar esta tendência. No lado oposto está claramente Manuel Maria Carrilho.Provavelmente por várias razões. Há quem tenha contas a ajustar com o ex-Ministro da Cultura.Há quem não esqueça a oposição que fez a António Guterres.E há quem não perdoe a arrogância do Professor de Filosofia, o escolhido de Bárbara Guimarães. Doutra forma, como se compreende que, aquando do lançamento da sua candidatura, da famosa declaração dos não-sei-quantos-caracteres e de um vídeo de 15 minutos, tenha sido apenas notícia os 14 segundos em que Bárbara declara apoiar o marido? Ou que, após um debate com Carmona Rodrigues, onde prometeu entregar à comunicação social as provas de sustentação de todas as acusações que lhe dirigiu, apenas foi notícia o seu não-cumprimento (em off)? E que o ?grande ordinário? que lhe dirigiu Carmona (em off) tenha sido considerada uma reacção natural? E que todos se tenham esquecido de Pedro Santana Lopes, o anterior Grande-Edil? Rui Rio provavelmente ganhará.Carmona Rodrigues, por entre as gotas da chuva , o túnel do Marquês e o Parque Mayer, também. Mas Domingo será o dia de Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, Avelino Ferreira Torres e Isaltino Morais. Para orgulho da comunicação social que os construiu.

A mediatização da sociedade é incontornável.Um bom exemplo é observável em qualquer manisfestação dos novos tempos, onde apenas se gritam os slogans preparados quando as televisões começam a filmar. Na área política, a relação entre os orgãos de comunicação social e os políticoa é simbiótica, de que resulta uma dependência recíproca.E com a estabilização dos ?opinion makers? da nossa praça, a divisão entre notícia e opinião política é marcada por uma linha cada vez mais ténue, que os próprios jornalistas parecem ter dificuldade em encontrar. Os media, representando a corrente de opinião do politicamente correcto, odeiam claramente alguns candidatos autárquicos, como Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, Avelino Ferreira Torres (Isaltino Morais menos), ou políticos como Alberto João Jardim e Santana Lopes. Mas nestes casos, paradoxalmente, a mediatização negativa destes políticos apenas lhes serve para aumentar a notoriedade (e os votos). Há situações inversas.Quando Rui Rio declarou guerra aberta a Pinto da Costa ganhou o respeito e simpatia de toda a comunicação social. Por muitas confusões em que ele se meta (e não foram poucas), surge sempre numa perspectiva agradável, quase quixotesca. Nem Paulo Morais conseguiu travar esta tendência. No lado oposto está claramente Manuel Maria Carrilho.Provavelmente por várias razões. Há quem tenha contas a ajustar com o ex-Ministro da Cultura.Há quem não esqueça a oposição que fez a António Guterres.E há quem não perdoe a arrogância do Professor de Filosofia, o escolhido de Bárbara Guimarães. Doutra forma, como se compreende que, aquando do lançamento da sua candidatura, da famosa declaração dos não-sei-quantos-caracteres e de um vídeo de 15 minutos, tenha sido apenas notícia os 14 segundos em que Bárbara declara apoiar o marido? Ou que, após um debate com Carmona Rodrigues, onde prometeu entregar à comunicação social as provas de sustentação de todas as acusações que lhe dirigiu, apenas foi notícia o seu não-cumprimento (em off)? E que o ?grande ordinário? que lhe dirigiu Carmona (em off) tenha sido considerada uma reacção natural? E que todos se tenham esquecido de Pedro Santana Lopes, o anterior Grande-Edil? Rui Rio provavelmente ganhará.Carmona Rodrigues, por entre as gotas da chuva , o túnel do Marquês e o Parque Mayer, também. Mas Domingo será o dia de Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, Avelino Ferreira Torres e Isaltino Morais. Para orgulho da comunicação social que os construiu.

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