DESCREDITO !: A Conversa do Rolo

21-05-2009
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No DNA de hoje, Pedro Rolo Duarte explica como foi o seu «Voto Difícil» em Maria José Nogueira Pinto nas autárquicas de Lisboa, sendo ela do CDS/PP e ele uma pessoa de esquerda. Lembra o famoso sapo da 2ª volta presidencial de 86, quando o PCP «pedia aos militantes para que tapassem a cara do candidato com a mão esquerda e... votassem nele com a mão direita», tendo ele tapado no domingo o símbolo do CDS/PP. Elogia as características de Maria José Nogueira Pinto. Zurze os candidatos autárquicos de Norte a Sul do País, considerando que:«Esta campanha eleitoral mostrou Portugal no seu pior e a política no seu sentido mais baixo: a mentira, o voto comprado, a ignorância, o caciquismo, a prepotência, a ambição desmedida. Mostrou um País que vive de favores e fretes que dão votos, e de fascínios mediáticos sem sentido.» Diz que percebeu «também que Portugal tem exactamente o que merece». E daqui para a frente não se cansará «de recordar este triste momento da nossa ignorante e pobre democracia.» E que «A partir de agora, é sobre pessoas que falamos. É em pessoas que votamos. O resto é conversa.» Eis o retrato de um intelectual de esquerda, com as suas dúvidas existencialistas, e que tenta explicar a si próprio o seu voto.Provavelmente terá razão em todo o seu raciocínio. Este intelectual de esquerda, depois de muita aturada reflexão, temperada com a natural indignação contra o sistema, votou.E tal como ele diz, tem exactamente aquilo que merece: Carmona Rodrigues, Presidente da Câmara de Lisboa. «O resto é conversa.»

No DNA de hoje, Pedro Rolo Duarte explica como foi o seu «Voto Difícil» em Maria José Nogueira Pinto nas autárquicas de Lisboa, sendo ela do CDS/PP e ele uma pessoa de esquerda. Lembra o famoso sapo da 2ª volta presidencial de 86, quando o PCP «pedia aos militantes para que tapassem a cara do candidato com a mão esquerda e... votassem nele com a mão direita», tendo ele tapado no domingo o símbolo do CDS/PP. Elogia as características de Maria José Nogueira Pinto. Zurze os candidatos autárquicos de Norte a Sul do País, considerando que:«Esta campanha eleitoral mostrou Portugal no seu pior e a política no seu sentido mais baixo: a mentira, o voto comprado, a ignorância, o caciquismo, a prepotência, a ambição desmedida. Mostrou um País que vive de favores e fretes que dão votos, e de fascínios mediáticos sem sentido.» Diz que percebeu «também que Portugal tem exactamente o que merece». E daqui para a frente não se cansará «de recordar este triste momento da nossa ignorante e pobre democracia.» E que «A partir de agora, é sobre pessoas que falamos. É em pessoas que votamos. O resto é conversa.» Eis o retrato de um intelectual de esquerda, com as suas dúvidas existencialistas, e que tenta explicar a si próprio o seu voto.Provavelmente terá razão em todo o seu raciocínio. Este intelectual de esquerda, depois de muita aturada reflexão, temperada com a natural indignação contra o sistema, votou.E tal como ele diz, tem exactamente aquilo que merece: Carmona Rodrigues, Presidente da Câmara de Lisboa. «O resto é conversa.»

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