Têm sido notícia dois dos principais Ministros de José Sócrates, um pela entrevista que hoje concedeu ao DN, outro pelo artigo de opinião no «Público» deste fim-de-semana.Em relação a Freitas do Amaral, o nervosismo parece estar ligado à confirmação da sua disponibilidade para se candidatar a PR contra Cavaco.Mas o artigo de Campos e Cunha é bastante mais grave.O Ministro das Finanças escreveu num dos principais jornais nacionais um artigo onde apresenta as mais sérias dúvidas sobre o Programa de Investimentos Públicos anunciados pelo seu próprio Governo.É uma posição pessoalmente aceitável (e, porventura, até compreensível, tendo em conta a 'escola' monetarista do Professor).Mas, politicamente, é inaceitável.Num País a sério, uma de duas coisas aconteceriam inevitavelmente.Ou o Ministro das Finanças apresentaria a sua demissão ao 1º Ministro - por defender uma política contrária ao do Governo e por manifesta inabilidade política;Ou o PS, partido que sustenta politicamente este Governo, estaria a pedir uma de duas cabeças: ou a do Ministro das Fimanças, ou a do próprio 1º Ministro.Mas isto era se vivessemos num País a sério.Assim, é o DESCRÉDITO...
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Têm sido notícia dois dos principais Ministros de José Sócrates, um pela entrevista que hoje concedeu ao DN, outro pelo artigo de opinião no «Público» deste fim-de-semana.Em relação a Freitas do Amaral, o nervosismo parece estar ligado à confirmação da sua disponibilidade para se candidatar a PR contra Cavaco.Mas o artigo de Campos e Cunha é bastante mais grave.O Ministro das Finanças escreveu num dos principais jornais nacionais um artigo onde apresenta as mais sérias dúvidas sobre o Programa de Investimentos Públicos anunciados pelo seu próprio Governo.É uma posição pessoalmente aceitável (e, porventura, até compreensível, tendo em conta a 'escola' monetarista do Professor).Mas, politicamente, é inaceitável.Num País a sério, uma de duas coisas aconteceriam inevitavelmente.Ou o Ministro das Finanças apresentaria a sua demissão ao 1º Ministro - por defender uma política contrária ao do Governo e por manifesta inabilidade política;Ou o PS, partido que sustenta politicamente este Governo, estaria a pedir uma de duas cabeças: ou a do Ministro das Fimanças, ou a do próprio 1º Ministro.Mas isto era se vivessemos num País a sério.Assim, é o DESCRÉDITO...