DESCREDITO !: Pequenas notas

21-05-2009
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Antes do post que se impõe e que desejo fique pelo menos por hoje à cabeça do blog, apenas duas notas:1. Bem que Ferro Rodrigues podia estar calado. Dizer que pedem-se sacrifícios a uma parte importante da classe média e a uma determinada geração, que tem entre 45 e 65 anos (¿). Se esses sacrifícios são pedidos, é indispensável que isso se faça com menos arrogância e mais humildade é uma demonstração de arrogância geracional a toda a prova. Mas por que raio essa geração (curiosamente a sua) deveria ter mais direitos que as outras ?2. Na página 14 do último Acção Socialista vejo alguém a ter um assombro de lucidez dentro da irritante unanimidade geral à volta das políticas de natalidade. Dando por certo que João Ribeiro lê o DESCRÉDITO pelo menos pontualmente, e do que aqui escrevi retirou alguma inspiração para o que escreveu, alguns factos são por demais evidentes:a) é evidentemente legítimo pensar que estas ideias na Europa actual têm por base um receio terrível da necessidade de imigrantes e de uma suposta "descaracterização étnica";b) os 100 euros concedidos constituem um poderoso estímulo a ter filhos apenas para as famílias com menores rendimentos. Pensar, como pensa o Governo e o Grupo Parlamentar do PS, que não é por 100 euros mensais que alguém vai ter um filho é estar totalmente equivocado da realidade.

Antes do post que se impõe e que desejo fique pelo menos por hoje à cabeça do blog, apenas duas notas:1. Bem que Ferro Rodrigues podia estar calado. Dizer que pedem-se sacrifícios a uma parte importante da classe média e a uma determinada geração, que tem entre 45 e 65 anos (¿). Se esses sacrifícios são pedidos, é indispensável que isso se faça com menos arrogância e mais humildade é uma demonstração de arrogância geracional a toda a prova. Mas por que raio essa geração (curiosamente a sua) deveria ter mais direitos que as outras ?2. Na página 14 do último Acção Socialista vejo alguém a ter um assombro de lucidez dentro da irritante unanimidade geral à volta das políticas de natalidade. Dando por certo que João Ribeiro lê o DESCRÉDITO pelo menos pontualmente, e do que aqui escrevi retirou alguma inspiração para o que escreveu, alguns factos são por demais evidentes:a) é evidentemente legítimo pensar que estas ideias na Europa actual têm por base um receio terrível da necessidade de imigrantes e de uma suposta "descaracterização étnica";b) os 100 euros concedidos constituem um poderoso estímulo a ter filhos apenas para as famílias com menores rendimentos. Pensar, como pensa o Governo e o Grupo Parlamentar do PS, que não é por 100 euros mensais que alguém vai ter um filho é estar totalmente equivocado da realidade.

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