DESCREDITO !: Inqualificável

21-05-2009
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Não quis até ao momento comentar a polémica sobre a Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no Mundo.
Contudo, este artigo do Ministro Morais Sarmento suscita a minha mais profunda perplexidade, tendo em conta as seguintes afirmações:
- a maternidade marca tudo o que às mulheres diz respeito, e ela é tal forma determinante que condiciona tudo o mais à sua volta;
- a hora agora é outra, é a das mulheres capazes de conciliarem a vida familiar e a vida profissional.
Sobre isto tenho a dizer que:
- é verdadeiramente inqualificável como é que em pleno século XXI, um Ministro oriundo de um dos dois maiores partidos portugueses reduz e condiciona a mulher a tudo o que tenha a ver com a maternidade; a falta de respeito por todas as mulheres que por opção não desejam ter filhos é gritante...claro que daqui podemos ir mais longe e concluir que, apesar do que diz em contrário, NMS considera que o cerne das funções parentais relativas aos filhos pertence única e exclusivamente à mãe;
- toda essa mentalidade machista do Ministro revela-se na segunda passagem que escolhi: e onde é que está a hora dos HOMENS capazes de fazer essa mesma conciliação ? Essa barreira imposta aos homens quanto ao espaço privado é ultrapassada e não faz qualquer sentido ! A mentalidade do Ministro é facilmente visível: enquanto as mulheres devem conciliar ambos os espaços, não cabe aos homens qualquer compromisso nessa matéria, pois o seu lugar é na vida profissional e não na familiar.
Faça o que tem a fazer, Sr. Ministro. Em nome do respeito que as mulheres e os homens portugueses merecem, renuncie às suas funções de Ministro da tutela destas áreas.

Não quis até ao momento comentar a polémica sobre a Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no Mundo.
Contudo, este artigo do Ministro Morais Sarmento suscita a minha mais profunda perplexidade, tendo em conta as seguintes afirmações:
- a maternidade marca tudo o que às mulheres diz respeito, e ela é tal forma determinante que condiciona tudo o mais à sua volta;
- a hora agora é outra, é a das mulheres capazes de conciliarem a vida familiar e a vida profissional.
Sobre isto tenho a dizer que:
- é verdadeiramente inqualificável como é que em pleno século XXI, um Ministro oriundo de um dos dois maiores partidos portugueses reduz e condiciona a mulher a tudo o que tenha a ver com a maternidade; a falta de respeito por todas as mulheres que por opção não desejam ter filhos é gritante...claro que daqui podemos ir mais longe e concluir que, apesar do que diz em contrário, NMS considera que o cerne das funções parentais relativas aos filhos pertence única e exclusivamente à mãe;
- toda essa mentalidade machista do Ministro revela-se na segunda passagem que escolhi: e onde é que está a hora dos HOMENS capazes de fazer essa mesma conciliação ? Essa barreira imposta aos homens quanto ao espaço privado é ultrapassada e não faz qualquer sentido ! A mentalidade do Ministro é facilmente visível: enquanto as mulheres devem conciliar ambos os espaços, não cabe aos homens qualquer compromisso nessa matéria, pois o seu lugar é na vida profissional e não na familiar.
Faça o que tem a fazer, Sr. Ministro. Em nome do respeito que as mulheres e os homens portugueses merecem, renuncie às suas funções de Ministro da tutela destas áreas.

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