DECIDO: A vitalidade da sociedade

18-07-2005
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Correspondendo a um convite do meu amigo Bruno Veloso, que já partilhou comigo algumas lutas e que, sem dúvida, partilhará comigo muitas mais...Inicio aqui o meu processo de decisão!As nossas opiniões vão-se consolidando na constatação diária dos factos que nos rodeiam. Mas, por vezes, somos obrigados a questionarmo-nos se estas estão suficientemente consubstanciadas. Logicamente, a chamada "certeza absoluta" só seria atingida se tendêssemos para o infinito este número de constatações.Serve isto para ilustrar que cada vez mais vou questionando uma opinião que já há muito dava como adquirida: A apatia geral da sociedade face aos acontecimentos que nos afectam.Indícios disto não nos faltam: A grande abstenção na generalidade dos actos eleitorais; a cada vez mais baixa taxa de participação em greves; o desinteresse pelo sindicalismo e suas causas; a falta de entusiasmo pelo associativismo; o pouco fomento que a generalidade dos pais dá aos filhos para a intervenção na sociedade e por aí fora...Exceptuando os dois acontecimentos que puseram a nossa sociedade a fervilhar - A luta do povo de Timor e o Euro 2004 - pouco mais vimos a agitar as nossas gentes.Mas começo agora a receber sinais em contrário motivados por uma simples decisão: A formação do novo governo liderado por Santana Lopes.Desta nossa blogosfera começam a emanar os primeiros sinais - nunca se viu tantos blogs de intervenção e crítica política ao Governo como têm surgido nestes últimos tempos. Até os blogs de cariz eminentemente apolítico têm vindo a tecer comentários políticos ao que se tem passado.Nos próprios quadros do espectro político deste governo tem-se visto um inconformismo sem precedentes no espaço temporal mais recente!Em fóruns completamente à margem destas questões vêem-se os seus participantes a discutir o novo governo e as consequências de todo este processo.Até a disputa eleitoral no interior do PS está a ter visibilidade mediática como não se tinha visto numa disputa do género em qualquer partido político.Sabe bem voltar a acreditar na vitalidade da sociedade!


Correspondendo a um convite do meu amigo Bruno Veloso, que já partilhou comigo algumas lutas e que, sem dúvida, partilhará comigo muitas mais...Inicio aqui o meu processo de decisão!As nossas opiniões vão-se consolidando na constatação diária dos factos que nos rodeiam. Mas, por vezes, somos obrigados a questionarmo-nos se estas estão suficientemente consubstanciadas. Logicamente, a chamada "certeza absoluta" só seria atingida se tendêssemos para o infinito este número de constatações.Serve isto para ilustrar que cada vez mais vou questionando uma opinião que já há muito dava como adquirida: A apatia geral da sociedade face aos acontecimentos que nos afectam.Indícios disto não nos faltam: A grande abstenção na generalidade dos actos eleitorais; a cada vez mais baixa taxa de participação em greves; o desinteresse pelo sindicalismo e suas causas; a falta de entusiasmo pelo associativismo; o pouco fomento que a generalidade dos pais dá aos filhos para a intervenção na sociedade e por aí fora...Exceptuando os dois acontecimentos que puseram a nossa sociedade a fervilhar - A luta do povo de Timor e o Euro 2004 - pouco mais vimos a agitar as nossas gentes.Mas começo agora a receber sinais em contrário motivados por uma simples decisão: A formação do novo governo liderado por Santana Lopes.Desta nossa blogosfera começam a emanar os primeiros sinais - nunca se viu tantos blogs de intervenção e crítica política ao Governo como têm surgido nestes últimos tempos. Até os blogs de cariz eminentemente apolítico têm vindo a tecer comentários políticos ao que se tem passado.Nos próprios quadros do espectro político deste governo tem-se visto um inconformismo sem precedentes no espaço temporal mais recente!Em fóruns completamente à margem destas questões vêem-se os seus participantes a discutir o novo governo e as consequências de todo este processo.Até a disputa eleitoral no interior do PS está a ter visibilidade mediática como não se tinha visto numa disputa do género em qualquer partido político.Sabe bem voltar a acreditar na vitalidade da sociedade!

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